quarta-feira, 25 de julho de 2012

Tempo de mim



Tempo soberano
Senhor de tudo
Estático e impávido
Olha e observa
Enquanto eu passo
Por ele...
Tempo escola
Que me faz aprender (ou não)
Morrer e reviver
Em tantas dimensões
Conhecer e reconhecer
Espaços preenchidos
Espaços vazios
Que o tempo reacende
Na esperança do crescer
Reabilitando o tempo
Perdido outrora...
Tempo de monstros
Que habitam meu interior
Transformarem-se em calmaria
Depois de reflexões
Ou auto-conhecimento
Da ansiedade maligna
Que corrói o espírito
Se abrandar cansado
E coabitar em paz...
Tempo de me reencontrar
Com o adulto viajante
No tempo sem fim
Criado para mim...


(Elian-25/07/2012)

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