Nada a dizer
Trago em mim o silêncio
Calo e escuto
O silêncio conjunto
Nada a olhar
Além do mar
Que quebra na praia
E o voo da jandaia
Nada a fazer
Além de beber
Do coco a água
Que a sede atenua
Nada a perder
Em mais um dia de ver
Pessoas que veem e vão
Em tantos sins e nãos
Nada mais importa
Além de escrever
De forma torta
Que é preciso sobreviver
(Elian-27/07/2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário