quarta-feira, 18 de julho de 2012

Efemeridade


Efêmera viagem
Me faça voar
No vento que sopra
Me deixa pousar
Na nuvem que passa
E que há de me levar
Para em outras terras semear
O renascer com leveza
Contínuo e silencioso
Nada se perde ao vento
Há sempre um recomeço
Na ciranda que roda
Com o sopro da vida
Que refaz em brisa
O reviver da morte
Aparente e precisa
Num voo solo e lânguido
É chegada a hora de ir
Levada pela brisa do hálito
Que antes em mim bafejou
E que agora...me manda embora


(Elian-18/07/2012)




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