quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sem sentido

Vida sem vida
Que finge viver
Finge te dar
Uma alegria
E depois te rouba
Toda a poesia

Vida maldita
Sem perspectiva
Te faz sonhar
Pra depois te acordar
E da cama te derrubar
Te fazendo enxergar
A insignificância revelada
Da vida que pensei
Ser vida vivida

Vida que não posso mudar
E tenho que viver
Até o último dos suspiros
Que por ventura venha dar
Na vida que vivo
Sem muito o que viver
É vida vazia e sem sentido
Que estou a arrastar

(Nane-09/11/2011)

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