quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Incólume


Passa o tempo incólume
Não sente, não reage, não vive
Apenas passa...incólume
Sem se importar com quem o atravessa
E por vezes se arrasta
Na passagem do tempo incólume

E sonham os transeuntes
Com amores e sonhos
Que não vão se concretizar
Mas precisam sonhar
Para terem forças de caminhar
Nesse tempo que passa incólume

E lutam em cada esquina
Por desejos e conquistas
Que por muitas vezes, sabem perdidas
Mas teem que continuar
Na luta nem sempre vã
De conseguirem conquistar
Algo nesse incólume tempo que passa

E dormem em seus leitos
Descansando seus corpos nus
Amando e sendo amados
Desejando e deixando a desejar
Em busca tão somente
De um eterno caminhar
Em planos e aveludados caminhos
Desse louco e incólume tempo...que passa

(Nane-23/11/2011)

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