terça-feira, 29 de novembro de 2011

Febre


No delírio da minha febre
Chamei seu nome
Você não veio...
Me consome o fogo no corpo
Que arde em arrepios de frio
Calafrios que avermelham-me a face
E me fazem clamar sua presença...
Inútil...você não vem
A dor que dói é débil
Faz do corpo...massa corrompida
Por vírus que se instalam livremente
A dor que dói é lancinante
E faz da alma...etérea disforme
Por outra alma... lacerada
A febre toma o corpo
E o desprezo corrói a alma
No meu delírio me inflamo
De palavras sem sentido
De saudades que machucam
De vontades descabidas
De uma febre...que não passa


(Nane- 29/11/2011)

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