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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Uma canção...
A canção que te canto
É feito a brisa que te sopra
Na areia da praia onde andas
Pela areia macia em que pisas
É canção que fala da lua
Que se esconde quando veens
E das estrelas que se enternecem
Com o lume que provocas
A canção que eu te canto
É do sereno que orvalha
A flor que desabrocha
No sorriso em tua face
É a canção de uma história
Que eu não sei contar
Mas que sinto dentro de mim
E por isso sei cantar
A canção que eu te canto
Só você pode ouvir
É canção que a minha alma
Compôs só para ti...
(Nane-30/11/2011)
Fotos e fato
Por todos os ângulos
Te olhei...
Em todas as poses
Te vi...
A saudade que me mata
Matei em suas fotos
Mas a voz que me fala
Calou-se...não ouço mais
São fotos estáticas
Sem gestos, sem vida
A saudade não passa...
Seus olhos não me olham
Sua voz não me chama
São fotos estáticas
Visões tão frias
E você tão distante
E a saudade não passa...
São fotos...fotos...é fato
(Nane-30/11/22011)
Te olhei...
Em todas as poses
Te vi...
A saudade que me mata
Matei em suas fotos
Mas a voz que me fala
Calou-se...não ouço mais
São fotos estáticas
Sem gestos, sem vida
A saudade não passa...
Seus olhos não me olham
Sua voz não me chama
São fotos estáticas
Visões tão frias
E você tão distante
E a saudade não passa...
São fotos...fotos...é fato
(Nane-30/11/22011)
È dia...é noite
É dia
É noite
Não sei
É tudo igual
Você não está aqui
O dia e a noite
Não difere um do outro
Se tem sol ou se tem lua
Lá fora o tempo passa
Aqui dentro passo eu
Você, onde está
É dia
É noite
Não importa
A vida tá passando
Meu tempo se acabando
Você se foi
Não sei se volta
É dia
É noite
Não importa
Se você não vem
Deixa a vida passar
Eu continuo aqui
Até você voltar
É dia
É noite...
(Nane-30/11/2011)
Ansiedade
Na minha ansiedade
Me perco e me despeço
Te quero, mas te afasto
Eu grito, e me calo
Se não ouves, me irrito
Expludo por dentro
Por fora me arrebento
E o seu silêncio sarcástico
Grita e perfura meus tímpanos
Me fazendo ensurdecer
Me deixando sem saber
Sem entender
Sem perceber
Se me ama ou se me odeia
Na minha ansiedade
Eu me arrisco te perder
E nunca mais ter você
Na minha ansiedade...
(Nane-330/11/2011)
Me perco e me despeço
Te quero, mas te afasto
Eu grito, e me calo
Se não ouves, me irrito
Expludo por dentro
Por fora me arrebento
E o seu silêncio sarcástico
Grita e perfura meus tímpanos
Me fazendo ensurdecer
Me deixando sem saber
Sem entender
Sem perceber
Se me ama ou se me odeia
Na minha ansiedade
Eu me arrisco te perder
E nunca mais ter você
Na minha ansiedade...
(Nane-330/11/2011)
Sem limites...
De todas as grandezas
Que a natureza apresenta
Mares, céu e serras
Lua, estrelas e sol
Nada se compara
Nada se aproxima
Ao tamanho do meu amor
Que é maior que todo o mundo
De todas as belezas
Que a natureza nos brinda
Com flores, luz e brilhos
Pássaros, borboletas e arco-íris
Nada se compara
Com a beleza do seu olhar
Quando encontra com o meu
E me mostra o que é amar
De todos os amores
Que Deus nos permitiu amar
E Shakespeare se pôs a contar
Nenhum pode se comparar
Com o amor que eu tenho para te dar
Por que é assim que eu sei te amar
Sem limites...
(Nane- 30/11/2011)
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Febre
No delírio da minha febre
Chamei seu nome
Você não veio...
Me consome o fogo no corpo
Que arde em arrepios de frio
Calafrios que avermelham-me a face
E me fazem clamar sua presença...
Inútil...você não vem
A dor que dói é débil
Faz do corpo...massa corrompida
Por vírus que se instalam livremente
A dor que dói é lancinante
E faz da alma...etérea disforme
Por outra alma... lacerada
A febre toma o corpo
E o desprezo corrói a alma
No meu delírio me inflamo
De palavras sem sentido
De saudades que machucam
De vontades descabidas
De uma febre...que não passa
(Nane- 29/11/2011)
Brilho da paixão
Sensações e mistura de sentimentos
Me fazem perder o foco do que faço
Misturo ódio com amor num mesmo espaço
Não sei quem é o ganhador
Não ódio de você...porque não sei te odiar
Na realidade...tudo o queu sei é te amar
Meu ódio...é por não saber te conquistar
Ou mesmo...por não deixar de te amar
E onde está você que não me liga
Agora eu preciso mudar
Não dá mais para me humilhar
É você quem não me quer
Eu preciso entender que acabou
É você quem não me quer
Eu peguei tanto no seu pé
Que você se cansou de mim
Agora...é hora de desistir
Não dá mais pra me humilhar
O tempo vai me acalmar
As sensações irão se modificar
Aprenderei na marra
Que amar não é aprisionar
As sensações irão se modificar
E eu, quem sabe,verei em outro olhar
O brilho da paixão...recomeçar
(Nane-29/11/2011)
Amor que vem...e vai
Ah...o amor
Que maltrata e machuca
Fere com fogo o coração da gente
Mas ainda assim...amor
Quem não viveu um amor
Não viveu de verdade
Amor que deixa saudade
E te faz sonhar com a eternidade
O meu amor foi assim
Chama que ardeu em mim
Que iluminou a minha escuridão
Ao plantar a semente no meu coração
Fez de mim o seu anexo
E eu, poeta sem nexo
Intensamente me entreguei
E em seus braços...me dei
Agora o amor se foi
Para arder em outra chama
Mas não posso reclamar
Do amor que me ensinou a amar
Pois mesmo sabendo que machuca
O amor em mim aconteceu
E eu que não sabia o que era amar
Agora estou pronta pra recomeçar
(Nane-29/11/2011)
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Calada da noite
Na calada da noite
Espectros aparecem
E tomam a forma do seu corpo
Sorrindo e me chamando
Me dizem coisas que você não diria
Me fazem acreditar no seu amor
Me tentam até que eu me renda...
Enquanto você...
Se entrega à outros braços
E diz as palavras
Que eu queria ouvir
Vindas de você...
A noite é cruel
Aumenta a falta
Que eu sinto de você
Maltrata e faz doer
Sem sequer se importar
Se eu vou sofrer...
Os espectros chegaram
E de certa maneira
Me fazem companhia
E eu finjo uma alegria
E me deixo contaminar
Pela falsa sensação
De com você...estar
Me apego à eles
E durmo com você
Eles zombam de mim
E se vão ao raiar do dia
E quando acordo, percebo
Que era tudo...fantasia
(Nane-28/11/2011)
Kriptonita
Por onde andam os mitos e os heróis
Que eu aprendi a respeitar e a idolatrar
Na minha infância distante...
Eram cavaleiros de espada na mão
Livrando o povo da repressão
Na independência e proclamação
E eles se perderam na minha maturação...
Eram seres que voavam
Por entre os prédios da cidade
Sempre prontos a me salvar
Dos bandidos sem poderes...
Mas eles também se perderam
Nos gabinetes poderosos
Onde os bandidos se blindaram
Até da kriptonita esverdeada
Eram os príncipes encantados
Que beijavam as princesas
Num despertar de felicidade
Do mundo encantado
Mas eles viraram sapos
E ninguém os quer beijar
Meus mitos e heróis
Desencantaram e viraram realidade...
(Nane- 28/11/2011)
Abrindo caminhos
Luto com garra
A vida me cobra
Vibro com a vida
Que vibra comigo
Sou pulso forte
Que fraquejo às vezes
Na noite vazia
Mas retomo a força
No raiar do dia
Louca, insana
Tranquila e comedida
Me troco e me visto
De momentos que vivo
Luto com garra
Entre risos e lágrimas
Não paro, eu sigo
A minha caminhada
Entre flores e pedras
Eu mesma faço a minha estrada...
(Nane-28/11/2011)
Saudade...
Quando a saudade apertar
Vou lembrar do seu sorriso
Seu semblante vou guardar comigo
Mas não vou chorar
Quando a saudade apertar
Cantarei uma canção
Que espante a solidão
E me faça querer dançar
Quando a saudade apertar
Plantarei uma flor no meu jardim
E verei no beijo de um beija-flor
O beijo que você deu em mim
Quando a saudade apertar
Irei olhar o mar
E ouvir no seu murmurar
A voz que ouvia no seu sussurrar
Quando a saudade apertar
De alguma forma vou te olhar
E deixar falar meu coração
Deixar fluir...
(Nane-28/11/2011)
Vou lembrar do seu sorriso
Seu semblante vou guardar comigo
Mas não vou chorar
Quando a saudade apertar
Cantarei uma canção
Que espante a solidão
E me faça querer dançar
Quando a saudade apertar
Plantarei uma flor no meu jardim
E verei no beijo de um beija-flor
O beijo que você deu em mim
Quando a saudade apertar
Irei olhar o mar
E ouvir no seu murmurar
A voz que ouvia no seu sussurrar
Quando a saudade apertar
De alguma forma vou te olhar
E deixar falar meu coração
Deixar fluir...
(Nane-28/11/2011)
Escuta
Escuta o que eu vou dizer
Estejas onde estiver
À ti...só tenho que agradecer
Por ter me ensinado a viver
Você despertou em mim um sentimento
Que eu julgava não existir
E mesmo que eu não tenha mais você
Posso dizer que o amor eu conheci
Jamais te esquecerei
E onde quer que eu vá
Com certeza, você estará
Em momentos que para sempre guardarei
E desejo que a felicidade
Te encontre e te abrace
E que o sorriso seja uma moldura
Enfeitando a sua face
O amor se apresentou à mim
Agora sei o que é amar
Já posso dizer que um dia amei
Já posso dizer...que o experimentei
Então escuta o que vou dizer
Estejas onde estiver
À ti...só tenho que agradecer
Por ter me ensinado...a viver
(Nane-28/11/2011)
Estejas onde estiver
À ti...só tenho que agradecer
Por ter me ensinado a viver
Você despertou em mim um sentimento
Que eu julgava não existir
E mesmo que eu não tenha mais você
Posso dizer que o amor eu conheci
Jamais te esquecerei
E onde quer que eu vá
Com certeza, você estará
Em momentos que para sempre guardarei
E desejo que a felicidade
Te encontre e te abrace
E que o sorriso seja uma moldura
Enfeitando a sua face
O amor se apresentou à mim
Agora sei o que é amar
Já posso dizer que um dia amei
Já posso dizer...que o experimentei
Então escuta o que vou dizer
Estejas onde estiver
À ti...só tenho que agradecer
Por ter me ensinado...a viver
(Nane-28/11/2011)
Cara ou..coroa
Eu andava taciturna
Recolhida em meus problemas
Lamentando a minha sorte
Mas isso de nada adiantava
A vida seguia em frente
E eu...parada na contra-mão
Envelhecendo com mais rugas
Perdendo o tempo de viver
Agora chega
Posso até não ter a tal felicidade
Mas quero o sorriso escancarado
E o velho bom humor...
Quero ver beleza no dia a dia
E rabiscar minhas poesias
Sem me importar se vou rimar
Mamão com coração
Quero só desabafar
Nas palavras que eu achar...
Quero a minha ironia
Comandando meus rabiscos
E mostrando nas palavras
A minha verdadeira cara
"Bora" ser feliz...
(Nane-28/11/2011)
domingo, 27 de novembro de 2011
A vida...
Não se entristeça por mim
Se não estou mais aqui
É por ter que sair
A vida quis assim...
Não lamente a minha ausência
Vou seguir outro caminho
Que reservaram para mim
A vida quis assim...
Olha o céu lá fora
Se hoje não tem estrelas
Amanhã elas virão
Pois a vida quis assim...
Sorria ao lembrar de mim
Que eu sorrirei em algum lugar
Quando de você lembrar
E que foi a vida quem quis assim...
Seja feliz com outro alguém
Eu já estou tentando isso
Alguém há de me conquistar
Pois a vida quer...assim...
(Nane- 277/11/2011)
Se não estou mais aqui
É por ter que sair
A vida quis assim...
Não lamente a minha ausência
Vou seguir outro caminho
Que reservaram para mim
A vida quis assim...
Olha o céu lá fora
Se hoje não tem estrelas
Amanhã elas virão
Pois a vida quis assim...
Sorria ao lembrar de mim
Que eu sorrirei em algum lugar
Quando de você lembrar
E que foi a vida quem quis assim...
Seja feliz com outro alguém
Eu já estou tentando isso
Alguém há de me conquistar
Pois a vida quer...assim...
(Nane- 277/11/2011)
Devassidão
Hoje a noite promete
Um frio aconchegante nos convida
Para uma taça de vinho...
Que importa o amanhã
Te quero no agora
No frio dessa noite...devassa
Não sou o seu amor
E tão pouco tu és o meu
Então...eis aí o motivo
Essa noite eu sou sua
E você é todo meu
Amanhã não te conheço
Essa noite nos convida
Para juntos esquecermos
Amarguras e desprezos
Vem, vamos dançar
Vamos brindar
E depois...vamos...
(Nane- 27/11/2011)
Voltando à vida
Os sonhos são sonhos
Que se impossíveis
Nos tomam tempo demais
É desperdício de energia
Que nos tira do foco
Do objetivo de vida
Sonhe só o que pode ser
Se não quiser sofrer
Deixei meus sonhos guardados
Para quando eu puder sonhar
Troquei-os por objetivos
Que eu possa alcançar
Não que tenha desistido
Mas tenho pressa em ser feliz
E a realidade me chama
Para viver a vida e acordar
Dos sonhos que me fizeram adormecer...
(Nane- 327/11/2011)
Que se impossíveis
Nos tomam tempo demais
É desperdício de energia
Que nos tira do foco
Do objetivo de vida
Sonhe só o que pode ser
Se não quiser sofrer
Deixei meus sonhos guardados
Para quando eu puder sonhar
Troquei-os por objetivos
Que eu possa alcançar
Não que tenha desistido
Mas tenho pressa em ser feliz
E a realidade me chama
Para viver a vida e acordar
Dos sonhos que me fizeram adormecer...
(Nane- 327/11/2011)
sábado, 26 de novembro de 2011
Vida normal
Te espero...
O tempo que for preciso
Te aguardo...
Na ânsia de aprender
Te amar...
Sem nada cobrar
Te dou...
O meu amor inteiro
Te deixo...
Seguir o seu caminho
Te quero...
Só quando me quiser
Te vejo...
Enquanto eu puder
Te ligo...
Quando me chamar
Te falo....
Apenas por poesia
Me afasto...
Na esperança de te ver
Me guardo...
No recluso do instante
Me interajo...
Para que ninguém perceba
Me faço...
De normal, de tudo bem
Me desfaço...
Das minhas aflições
Me entrego...
À vida normal
(Nane-26/11/2011)
Canção do vento
Sopra suave a brisa da noite
Sibila o vento uma canção
Em notas que a natureza compôs
E que poucos sabem ouvir...
A lua e as estrelas não vieram
Se esconderam da chuva
Que mansamente lava a terra
E perfuma o ar renovado...
O manto escuro cobre devagar
Os últimos raios do dia
Que se vai para além do horizonte
Nascer por trás dos montes
Escuto a canção do vento
Sem compor letra nenhuma
Deixo apenas me embalar
Por essa música que não vai tocar
Sopra suave a brisa da noite
Nos ouvidos com sensibilidade
Para escutar essa canção
Que só entende...o coração
(Nane-26/11/2011)
Lapa ontem e hoje
A Lapa de todos os tempos
O feitço e a magia
Da noite da boemia
Onde se reencontram os espíritos
Dos boêmios inveterados
Que fizeram com maestria
Desse bairro encantado
Ponto de encontro de poetas
Cantores,artistas e esportistas
E de quem mais vier...
A Lapa continua encantando
Sob as bençãos entre tantos
De Madame Satã, Villa-Lobos
Noel e Tom, Vinícius e Mário Lago
Boêmios inveterados
Que mesmo do outro lado
Frequentam esse lugar
Feito pra sonhar...
A Lapa e suas diversidades
Democrática e festeira
Que abriga homens e mulheres
Sem distinção de raça ou de cor
Sem distinção de nada nem ninguém
Só faz perpetuar o amor
De quem hoje lá frequenta também...
A Lapa é pura poesia
Em forma de boemia
(Nane-26/11/2011)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Me faz acreditar
Olha o que você fez na minha vida
Eu era bem mais feliz
Não me ocupava com amores
Eram apenas paixões
Então você entra assim...sem permissão
E tira o meu sossego...a minha paz
Quem é você pra me virar assim...do avesso
Agora já não durmo...cochilo
E mesmo assim você invade o meu sonho
E tira o meu sono...insone
Eu vejo o seu olhar me olhando
E a sua voz me dizendo coisas
Que só eu sei escutar
Palavras que não saem da sua boca
E que você insiste em não dizer
Só para me machucar
Quem é você...que finge me amar
E me faz acreditar...
Mas a vida é minha...vou me acostumar
Vale a pena te ter um dia
Sabendo que no outro...vai me deixar
(Nane- 25/11/2011)
Eu era bem mais feliz
Não me ocupava com amores
Eram apenas paixões
Então você entra assim...sem permissão
E tira o meu sossego...a minha paz
Quem é você pra me virar assim...do avesso
Agora já não durmo...cochilo
E mesmo assim você invade o meu sonho
E tira o meu sono...insone
Eu vejo o seu olhar me olhando
E a sua voz me dizendo coisas
Que só eu sei escutar
Palavras que não saem da sua boca
E que você insiste em não dizer
Só para me machucar
Quem é você...que finge me amar
E me faz acreditar...
Mas a vida é minha...vou me acostumar
Vale a pena te ter um dia
Sabendo que no outro...vai me deixar
(Nane- 25/11/2011)
Tristeza diluída
Hoje eu quero na boemia
Esquecer meus dissabores
Me esbaldar de alegria
Conhecer novos amores
Dei folga à solidão
Chorar...quero mais não
Meu coração errante
Se deixou levar num mar
De desejos conflitantes
De quem não sabe amar
Foi pura ilusão
Batida imperfeita do coração
E hoje é na folia
Que afogo as minhas mágoas
Deixei de fora a agonia
Minha tristeza...diluiu nas águas
Dei folga à solidão
Chorar...quero mais não
(Nane- 25/11/2011)
Esquecer meus dissabores
Me esbaldar de alegria
Conhecer novos amores
Dei folga à solidão
Chorar...quero mais não
Meu coração errante
Se deixou levar num mar
De desejos conflitantes
De quem não sabe amar
Foi pura ilusão
Batida imperfeita do coração
E hoje é na folia
Que afogo as minhas mágoas
Deixei de fora a agonia
Minha tristeza...diluiu nas águas
Dei folga à solidão
Chorar...quero mais não
(Nane- 25/11/2011)
O amor perfeito
Estou só por ser intensa
Por querer que o ser amado
Seja por inteiro meu
Não sei dividir nada com ninguém
Gosto do meu só meu
E por isso sigo só...
Esse papo que ninguém é de ninguém
É coisa de cinema
Comigo não funciona
Nasci só e morrerei só
E se não tenho o meu amor
É só que vou ficar
Sou do jeito que sou
É tarde para mudar
Dane-se as convenções
Vou vivendo as paixões
E deixando o coração
Na eterna espera da ilusão
Do amor perfeito amor
(Nane- 25/11/2011)
O querer e o poder
Te quero tão bem...
Que esqueço de mim
E te olho com os olhos
Que enxergam a beleza
Não a do corpo volúvel
Mas a da alma perene
Te faço pensamento constante
E me perco em devaneios
E pago por tanto querer
O preço de te perder
Mas não se perde o que não se tem
E eu sigo te querendo
São coisas que não se explicam
Sentimentos sem sentidos
Vidas que não se cruzam
Olhos que não se olham
Vontades que não são recíprocas
Caminhos paralelos
Querer nem sempre é poder
Sonhar nem sempre realiza
Viver é se deixar levar
Da melhor maneira que puder
Acordar é perceber que a vida
Precisa ser vivida
Não adianta chorar
O show tem que continuar...
(Nane - 25/11/2011)
Que esqueço de mim
E te olho com os olhos
Que enxergam a beleza
Não a do corpo volúvel
Mas a da alma perene
Te faço pensamento constante
E me perco em devaneios
E pago por tanto querer
O preço de te perder
Mas não se perde o que não se tem
E eu sigo te querendo
São coisas que não se explicam
Sentimentos sem sentidos
Vidas que não se cruzam
Olhos que não se olham
Vontades que não são recíprocas
Caminhos paralelos
Querer nem sempre é poder
Sonhar nem sempre realiza
Viver é se deixar levar
Da melhor maneira que puder
Acordar é perceber que a vida
Precisa ser vivida
Não adianta chorar
O show tem que continuar...
(Nane - 25/11/2011)
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Além de mim
De tanto te esperar
De tanto te procurar
De tanto te sonhar
O temor bateu
Será que é só um sonho
E de fato te enfeitei...
Não sei mais se quero
Te manter ou te perder
Temo em nosso encontro
Saber-te apenas sonho
E ver-te fragmentar
Na realidade do meu viver
De tanto te querer
De tanto te amar
De tanto te adorar
Hoje só o medo
De saber que não existes
Além de mim...
(Nane- 24/11/2011)
Migalhas
Hoje a tristeza bateu na porta
Mas eu não a abri
Deixei ela lá fora
E na marra...aprendi
Que a vida só é bela
Se a vivemos com amor
Migalhas esfarelam
E se perdem pelo chão
É verdade que eu sofro
Com a indiferença
Mas a vida me ensinou
Que migalhas se esfarelam
E se perdem pelo chão
Hoje eu resolvi
Que não posso mais correr
Atrás de quem está na frente
Quero andar ao lado seu
Se não der...não vou morrer
A vida me ensinou
Que migalhas se esfarelam
E se perdem pelo chão
Bati a porta
Na cara da tristeza
Sacudi o açucar
No fundo da caneca
Só por que a vida me ensinou
Que as migalhas esfarelam
E se perdem pelo chão...
(Nane-24/11/2011)
Medos e desejos
O medo me freia
Eu quero...mas não devo
Eu sonho...mas acordo
Real meus medos
Loucos devaneios
Numa taça de champagne
Os desejos se desenham
Em formas que tomam
A mente borbulhante
No arrepio incontido
Do prazer sonhado
São medos e desejos
Num frisson de frenesi
São gotas de prazer
Respingadas e bebidas
No convexo do corpo caliente
Que aguarda impaciente
A boca quente
Sorver, sorver, sorver...
(Nane-24/11/2011)
Marcelo Tricolor
Um menino Tricolor
Hoje aniversaria
E orgulhosa a sua tia
Faz poesia com amor
Guerreiro Tricolor
Felicidades pra você
Faz-se pleno nesse dia
Com muita alegria
Sê feliz e verdadeiro
Menino abençoado
Parabéns guerreiro
Felicidades pro ano inteiro
Que suas dádivas
Sejam abençoadas
E que Deus te acompanhe
Pela vida inteira
(Nane- 24/11/2011)
O Fred me pegou
Era ele...
Que corria no campo
Driblou a bola
Passou por ela
Sequer a tocou
Continuou a correr
Sem o manto do Flu
Em pêlo, estava nú...
E me vi assim
No campo também
O mesmo que ele
Corria na frente
E ele sorria
E cantava pra mim
"O Fred vai te pegar"
Parei estática
Por ele esperei
O Fred me pegou
O sonho acabou
Acordei sorrindo
O artilheiro fez mais um goooolllll
(Nane- 24/11/2011)
Estrelinha
Fez-se o meu silêncio
Diante da estrela
Que piscava tagarela
Na imensidão do céu azul
Calei-me na expectativa
De ouvir a sua voz
A brilhante esparrela
Sequer me deu trela
Mas falava ao coração
As piscadas insinuantes
Da estrelinha travessa
Que eu olhava com admiração
Passei a noite a olhar
Até que ao alvorecer
Ela deixou de me piscar
E foi adormecer
Mas antes eu ouvi
As palavras que eu queria
"De noite estarei aqui
Vem me fazer poesia.."
(Nane- 24/11/2011)
De mãos dadas
Hoje estou manhosa
Não quero acarinhar
Quero ser acarinhada
Não quero nada pedir
Quero que me ofereças
O que tiveres...
Não quero seus problemas
Quero que saiba dos meus
E me diga palavras de incentivo
Não quero ser a fortaleza
Quero mais é ser protegida
No abraço dos seus braços
Hoje eu quero ser menina
De mãos dadas com alguém
Que me conduza na certeza
Hoje estou manhosa
Não quero ser adulta...
(Nane- 23/11/2011)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ato
Embriago-me da saliva
Que sai da sua boca
No beijo estonteante
Que roubo dos seus lábios
Que entreaberto me espera
Fingindo inocência
Me sinto vibrar
Nas mãos que me tocam
Me prendem e apertam
Num abraço de torpor
Em redes trançadas
No corpo inteiro
Por seus braços enlaçado
Não vejo o tempo
Se é dia ou noite
O cheiro do sexo
Em suores que escorrem
Nos corpos molhados
De puro prazer
Nas mãos que se entrelaçam
No aperto supremo
Do clímax bombástico
Que explode de amor
Coração que dispara
Corpo que exaure
Criança que cansa
Um peito que arfa
O braço que abraça
A cabeça que deita
No leito de alcova
E faz adormecer
Depois do prazer
(Nane-23/11/2011)
Dois seres
Eu me perco em mim mesma
Estranho minhas entranhas
Me vejo diferente
Não sei ao certo quem sou
E me sinto segura comigo
Altiva e decidida
Sabendo que carrego
Nas costas um mundo
Que não pedi pra carregar
E misturo minhas fases
De mulher e de menina
Não sei quem sou agora
Perdida entre portais
De dualidades desiguais
São seres diferentes
Que habitam o meu ser
E se tento um amálgama
Perco o ponto e me perco
Não sei ao certo quem sou
Mas sei que sou quem não sei...
(Nane- 23/11/2011)
Fortificando
Fortes e fracos
Quem os são
Sou forte por hora
Mas fraco em seguida
Fortes e fracos
Somos nós todos
Que pensamos saber
Sem nunca entender
Sou forte e decido
Sou fraco indeciso
Fortes e fracos
Girando sem rumo
De dia um leão
À espreita da caça
De noite um cordeiro
Que entre o rebanho
Procura segurança
Nos companheiros aninhados
Na força sou frágil
Sou forte na minha fragilidade
Fortes e fracos
Sou eu e você
(Nane-23/11/2011)
Incólume
Passa o tempo incólume
Não sente, não reage, não vive
Apenas passa...incólume
Sem se importar com quem o atravessa
E por vezes se arrasta
Na passagem do tempo incólume
E sonham os transeuntes
Com amores e sonhos
Que não vão se concretizar
Mas precisam sonhar
Para terem forças de caminhar
Nesse tempo que passa incólume
E lutam em cada esquina
Por desejos e conquistas
Que por muitas vezes, sabem perdidas
Mas teem que continuar
Na luta nem sempre vã
De conseguirem conquistar
Algo nesse incólume tempo que passa
E dormem em seus leitos
Descansando seus corpos nus
Amando e sendo amados
Desejando e deixando a desejar
Em busca tão somente
De um eterno caminhar
Em planos e aveludados caminhos
Desse louco e incólume tempo...que passa
(Nane-23/11/2011)
Eu...
Sou quem te ama
Pelo simples fato de te amar
E quem te chama
Só pelo prazer do seu nome pronunciar
Sou que te inflama
Numa simples troca de olhar
E no entanto te aconchego
Por gostar de te ninar
Sou quem treme ao te ver
E que gosto de te ouvir gemer
Mas sou também quem gosta de ouvir
A sua desvairada gargalhada
Sou o que gostas que eu seja
Só para te agradar
A que faz da imaginação
Combustível dessa paixão
Sou enfim, a que te ama
Apenas por te amar...
(Nane-23/11/2011)
Chama que brilha
Loucura ou insanidade
Se minha ou sua
Vivamos a nossa intensidade
Sem saber do amanhã
E se morrermos depois
Ficará ainda acesa a chama
Tal qual estrela que brilha
Sem mais vida ter
E enquanto isso
Te amo e te sonho
Num desejo pulsante
Bem coisas de amantes...
(Nane-23/11/2011)
terça-feira, 22 de novembro de 2011
É o meu amor
É você...
Que faz da minha noite, tempestade
Transforma meus sonhos em pesadelos
Deixa marcas em minha face
De olheiras pensativas e chorosas
Mas é você...
Que no amanhecer
Sorri pra mim
E faz do meu dia, calor
É só você...
Que completa o meu viver
E me faz sentir a vida
Em tristezas e alegrias
É simplesmente você
Que não sai da minha mente
Que está em mim assim
Como eu estou em você
É assim o meu amor
Louco, terno, amigo, verdadeiro
E entre sonhos e pesadelos
Vai ser para sempre o meu amor
(Nane-22/11/2011)
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Além da vida
Hoje sou massa
Sou corpo, sou gente
Sou rabiscadora de palavras
Que escreve por escrever
Amanhã serei só pó
Estarei daqui ausente
Mas viverei enquanto houver
Quem os meus rabiscos ler
E viverei então
Na minha louca imaginação
Em viagens que eu criei
E que nunca vivenciei
E viverei então
Nas viagens que farão
Os leitores que virão
E num rabisco me ressuscitarão
E viverei então
Nas palavras que escrevi
E que alguém se lembrará
De em algum livro folhear
Hoje eu sou vida
Amanhã serei lembrança
Dos rabiscos que rabisco
É a minha esperança...
(Nane-21/11/2011)
Companhia...
Felicidade
Eu tenho pressa de você
Vem ficar comigo hoje
O amanhã pode não amanhecer...
Vem me fazer companhia
Ainda que só por um instante
Me deixe te conhecer
Antes que eu parta
Vem viver ao lado meu
Vem me fazer sorrir
Deixa que eu te abrace
Antes de partir
Vem...
Que meu tempo é cronometrado
Te quero hoje e agora
Antes que eu vá embora
Felicidade
Te vi e te senti
Ainda quando menina
Vem matar minhas saudades
Vem na minha maturidade
Me dar um pouco de alegria
Para que eu parta sem agonia
E vire para sempre...uma poesia
Vem felicidade
Me fazer companhia...
(Nane-21/11/2011)
Filha de Iansã
Ela é filha de Iansã
Mulher ventania
De fortes paixões
De amores resolvidos
De ventos espalhados
Decisões tomadas
Consequências impensadas
Ela é filha de Iansã
De beleza invejada
De vontades incontidas
Sensualidade a flor da pele
De humores refletidos
Nas palavras e nos olhos
Dos que com ela convive
Ela é filha de Iansã
A deusa ventania
Que não veio pra acalmar
Mas sabe revirar
A cabeça do mortal
Que tenta a domar
Ela é filha de Iansã...
(Nane-21/11/2011)
Mulher ventania
De fortes paixões
De amores resolvidos
De ventos espalhados
Decisões tomadas
Consequências impensadas
Ela é filha de Iansã
De beleza invejada
De vontades incontidas
Sensualidade a flor da pele
De humores refletidos
Nas palavras e nos olhos
Dos que com ela convive
Ela é filha de Iansã
A deusa ventania
Que não veio pra acalmar
Mas sabe revirar
A cabeça do mortal
Que tenta a domar
Ela é filha de Iansã...
(Nane-21/11/2011)
domingo, 20 de novembro de 2011
A, B, C...
Ou eu não sei amar
Ou não faço parte disso aqui
Sempre pensei que o amor
Fosse algo que desse prazer
Amor é chama que arde
Sem fogo pra queimar
É coisa de idiota
Que se deixa contaminar
Amor é ilusão do pateta
Que não sabe viver
Amor é ilusão
De quem gosta de sofrer
Ou então amor é sorte
Que uns teem e outros não
Eu tento entender
Mas não consigo...
Enquanto uns não amam
Outros amam sem limite
Uns amam eternamente
Outros amam no plural
Teem espaços para vários
São amores multifacetários
Amam o A, o B e o C
Com a mesma intensidade...
Eu não sei o que é amar
Pensei que o amor fosse um só
Eu não sei o que é amar
(Nane-20/11/2011)
Ou não faço parte disso aqui
Sempre pensei que o amor
Fosse algo que desse prazer
Amor é chama que arde
Sem fogo pra queimar
É coisa de idiota
Que se deixa contaminar
Amor é ilusão do pateta
Que não sabe viver
Amor é ilusão
De quem gosta de sofrer
Ou então amor é sorte
Que uns teem e outros não
Eu tento entender
Mas não consigo...
Enquanto uns não amam
Outros amam sem limite
Uns amam eternamente
Outros amam no plural
Teem espaços para vários
São amores multifacetários
Amam o A, o B e o C
Com a mesma intensidade...
Eu não sei o que é amar
Pensei que o amor fosse um só
Eu não sei o que é amar
(Nane-20/11/2011)
Rifa
Rifa-se um coração
Cansado de ser só
Cansado de não saber
O que é um verdadeiro querer
Rifa-se um coração
Meio imaturo e idiota
Meio arrítmico e bombado
Precisado de transplante
Rifa-se um coração
Que mergulhado na ilusão
Perdeu o compasso da batida
E pulsa na solidão
Rifa-se um coração
Sem um bilhete vendido
Ninguém quer gastar um tostão
Com um caso perdido
Rifa-se um coração
Sem ter um vencedor
Os bilhetes empacaram
As vendas fracassaram
O coração não foi rifado
Não tem amor, não tem lugar
É coração abandonado
Deixa ele como está...
(Nane-20/11/2011)
sábado, 19 de novembro de 2011
Gosto...
Gosto
Da sua boca carnuda
Que desbocada me diz
Quando devo me calar
Gosto
Do seu jeito louco
De me mandar aquietar
Quando tento te amar
Gosto
Da sua voz manhosa
Que teme me ouvir
Sabendo que vai ceder
Gosto
Desse jeito transloucado
Que me faz sair do sério
E sem dever, pedir perdão
Gosto
De cada gesto seu
Que só para mim contam
Esses belos olhos seus
Gosto
De você assim como é
Sem tirar nem por
Eu te amo, meu amor.
(Nane-19/11/2011)
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Sua chamada está sendo encaminhada....
E eu te ouvi
Como numa canção
Falando mansamente
No arrastar do seu sotaque
E com que prazer te ouvi
No pulsar do coração
Que bateu tão fortemente
Tal qual destaque com estandarte
E parei tudo para te escutar
Sem nada perder
Em total concentração
E te ouvi sem me cansar
Se despediu sem eu querer
Até a próxima...ligação
(Nane-18/11/2011)
Espero
Espero por seu olhar
Para que o meu dia
Possa, enfim começar
Espero por seu bom dia
Para que eu possa ter
Inspiração para a poesia
Espero por seu beijo
Para que tenha no meu dia
Sabor de goiabada com queijo
Espero por seu sorriso
Apenas para acalentar
Esse amor que tanto preciso
Espero por você
Para poder te falar
Que eu só sei te amar
Espero...espero
(Nane-18/11/2011)
Para que o meu dia
Possa, enfim começar
Espero por seu bom dia
Para que eu possa ter
Inspiração para a poesia
Espero por seu beijo
Para que tenha no meu dia
Sabor de goiabada com queijo
Espero por seu sorriso
Apenas para acalentar
Esse amor que tanto preciso
Espero por você
Para poder te falar
Que eu só sei te amar
Espero...espero
(Nane-18/11/2011)
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Menino de Minas
Menino de Minas
Calor que provoca arrepios
Menino que me fez sonhar
Menino que me fez voltar
Num tempo de boemia...
Vem menino de Minas
Que eu te espero inteira
Com saudades do tempo primeiro
Que meus olhos cruzou com os seus
Menino homem de Minas
Que me fez sentir mulher
No rodopio do seu bailar
Vem menino...me completar
Deixe que a música nos conduza
Deixe que a gente volte a sonhar
São tempos passados
São tempos sonhados
São tempos permitidos
São tempos...retornados
(Nane-17/11/2011)
Calor que provoca arrepios
Menino que me fez sonhar
Menino que me fez voltar
Num tempo de boemia...
Vem menino de Minas
Que eu te espero inteira
Com saudades do tempo primeiro
Que meus olhos cruzou com os seus
Menino homem de Minas
Que me fez sentir mulher
No rodopio do seu bailar
Vem menino...me completar
Deixe que a música nos conduza
Deixe que a gente volte a sonhar
São tempos passados
São tempos sonhados
São tempos permitidos
São tempos...retornados
(Nane-17/11/2011)
Classificados
Precisa-se de um amor
Que me traga uma flor
Um amor assim bem carinhoso
Que me fale de um jeito bem manhoso...
Precisa-se de um amor
Que nunca me cause dor
Que sinta no meu interior
O meu íntimo calor
Precisa-se de um amor
Que me veja como eu sou
Sem que eu tenha que mostrar
Sem que eu tenha que falar
Precisa-se de um amor
Disposto a me beijar
E sem medo de me abraçar
Quando quiser me amar
Precisa-se de um amor
Que me trate com carinho
E que me faça o querer
Para sempre no meu caminho
Precisa-se de um amor
Que me tenha amor
Apenas pelo que sou
Apenas pelo que dou
Precisa-se de um amor
Que me ame de verdade
Aos interessados em me conhecer
Basta apenas...me ler
(Nane-17/11/2011)
Uma música qualquer
Uma canção tocava baixinho
E falava de uma saudade...
De um amor que se perdeu
No tempo que venceu
Enquanto eu escutava
Viajei naquela letra
Que o cantor, quase num lamento
Cantava...ou declamava
O amor desencantava
O amor desencantava
Nem percebi que eu chorava
Enquanto escutava
Não sei se de pena do cantor
Ou por pena do meu próprio amor
A música tocava
E eu a escutava
Sem saber se era ela
Ou se ela era eu
O amor se desencantava
O amor se desencantava
Calou-se todo o som
Não havia mais um tom
O amor se desencantou
A música acabou...
(Nane-17/11/2011)
Sob a influência da lua
Onde anda a lua
Que se faz nua
Quando anda na rua
E comigo compactua
Satélite feiticeiro
Que influencia o tempo inteiro
Debaixo do abacateiro
Ou mesmo do cajueiro
Rabisco sem perceber
Que é a lua a escrever
E eu mero instrumento
Captando palavras ao vento
Da lua enamorada
Se sentindo amada
Influenciando...
Apaixonando...
Hoje ela sumiu
Inspiração fugiu
Por onde anda a lua
Que me deixou nua
Lua, lua, lua...
A minha poesia...é sua
(Nane-17/11/2011)
Lição do mestre
Escute o que eu digo
Não pense que sou rei
Na verdade sou poeta
Que exagera e dramatiza
Me exiges liberdade
Dizendo ninguém ser de ninguém
Mas viver assim...não sei
Não gosto de metades
E tão pouco de finais
Faz parte de mim
A minha intensidadeDeixo as reticências
Que falam por mim...
Sou de um tempo
Em que a poesia
Dizia o que sinto
E mais ainda,
O que acredito
Shakespeare me contaminou
Com seus amores impossíveis
Não gosto de pensar
Em amores que se acabam
Amo com a imortalidade
Dos amores que se reencontram
Em vidas passadas e futuras
E caminham de mãos dadas
Por toda a eternidade
E se um dia se cansarem...
Então não era amor...de verdade
(Nane-17/11/2011)
Nas ondas do mar
Foi assim...
Olhando pra imensidão do mar
E vendo as ondas indo e vindo
Sem nunca se encontrarem
Foi assim que percebi
As verdades que você falava
E que eu nunca quis entender
Ninguém é de ninguém
Agora vou aprender...
O mar se renova todo dia
E no entanto
Continua o mesmo...
E foi assim...
Olhando a sua imensidão
Que compreendi seu jeito de ser
Não...você não é de ninguém
Tão pouco eu também
Amor foi feito para viver
Enquanto ele durar
A eternidade é muito tempo
Bobagem acreditar
O mar se renova todos os dias
Amores veem...e vão
Amores...não exitem
Amores, são paixões
Que explodem alucinadas
E um belo dia...se acabam
O mar se renova todo dia
Amor...de verdade não existe
Verdade, triste verdade
Que você me ensinou
Vivamos esse amor
Enquanto ele existe...
(Nane-17/11/2011)
Carlos Humberto
Por onde anda você
Que me lia e elogiava
Saudades dos seus carinhos
Cada vez que eu rabiscava
Por onde está você
Que não vem mais me ver
Meu doce Carlinhos
Preciso de você no meu caminho...
Não suma assim de mim
Vem de vez em quando me ver
Sinto falta dos seus carinhos
Sinto saudades de você
(Nane-17/11/2011)
Que me lia e elogiava
Saudades dos seus carinhos
Cada vez que eu rabiscava
Por onde está você
Que não vem mais me ver
Meu doce Carlinhos
Preciso de você no meu caminho...
Não suma assim de mim
Vem de vez em quando me ver
Sinto falta dos seus carinhos
Sinto saudades de você
(Nane-17/11/2011)
Me ensina...
Me ensina a te amar
Sem tamanha intensidade
Me ensina a me sentir segura
E a não querer te atar à mim
Me ensina a respeitar
A sua liberdade
Me ensina a ser feliz
Enquanto estiver contigo
Me ensina a ser eterno
Enquanto durar
Mas não me diga que é só chama
Posto que para mim...é imortal
(Nane-17/11/2011)
Sem tamanha intensidade
Me ensina a me sentir segura
E a não querer te atar à mim
Me ensina a respeitar
A sua liberdade
Me ensina a ser feliz
Enquanto estiver contigo
Me ensina a ser eterno
Enquanto durar
Mas não me diga que é só chama
Posto que para mim...é imortal
(Nane-17/11/2011)
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Acalanto...
Te aninho em meus braços
E te embalo no meu abraço
Te canto uma canção
Entoada pelo coração
Te faço adormecer
Com o conto que te conto
Sem ao menos esperar
A história se acabar
Te entrego à Morfeu
Que de mim se veste
E te faz sonhar
Com o beijo meu
Te velo o sono
E enquanto espero
Rabisco os versos
Que te dedico
Te olho dormindo
Te sinto ternura
Te espero acordar
Te quero amar...
(Nane-15/11/2011)
Lá vem ele...
E de novo ele vem
Com sua barba branca encantar
Quem nele acreditar...
Lá vem Papai Noel
O bom velhinho de vermelho
O Natal anunciar...
Acreditar ou não
É coisa do coração
Presentes...
Sempre ele tráz
Só que em forma de meditação...
O espírito natalino
A luz da estrela de Belém
A paz do menino Jesus
Acreditar ou não
É coisa de opção
Lá vem o bom velhinho
Espalhando alegria
Por todo o seu caminho
Se pobre ou se rico
Adulto ou criança
Papai Noel é esperança
Acreditar ou não
É coisa da emoção
(Nane-15/11/2011)
*Pra vc Florzinha...que acredita
(e faz bem) em papai Noel.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Vou viajar...
Vou viajar...
Por terras nunca dantes
Por mim navegadas...
Vou me deixar mergulhar
Numa viagem de sonhos
De onde por mim
Jamais retornaria
E viveria de poesia...
Vou viajar...
Por terras imaginadas
Nos poemas que eu rimei
E que sempre sonhei...
Vou viajar...
Sem hora marcada
Sem data pra nada
Sem em nada pensar
Sem medo da vida
Com vida pra dar
Vou viajar...
Num mundo real
Que um dia eu entrei
Pensando ser fantasia
E agora é fato
Pra minha alegria
Vou viajar...
Num conto de fadas
Na luz de um dia
Que logo chegará
E a mim levará
Para onde eu imaginar...
(Nane-14/11/2011)
Sonhei com você...
Era eu
Que levitava encantada
Por sobre o mar, sem medo
E olhava as ondas que se formavam
Para nas pedras se arrebentarem...
Era eu
Quem voava na madrugada
Extasiada com as estrelas
Que por mim passavam
E com a lua que me iluminava
Era eu
Que por entre as flores viajava
Sentindo o perfume
De todas misturadas
E perdida num instante de felicidade
Da multiplicidade das cores
Num colorido de pura arte
Era eu
Que sem asas voava
Por sob o céu da noite
Por sobre o mar no dia
Por entre as flores perfumadas
Fui eu
Quem na madrugada
Acordou com a sensação
Tão pura e tão simples
De que sonhei...com você
(Nane-14/11/2011)
sábado, 12 de novembro de 2011
Silêncio que cala
Queria dizer tanta coisa
Mas o silêncio me cala
Queria gritar aos quatro ventos
Mas a ventania me silencia
Queria só dizer que te amo
Mas se cala o som da minha voz
Que ecoa só dentro de mim
Queria só te fazer perceber
Que não sou nada sem você
Mas de tudo o que eu queria
Pouco sei demonstrar
Me perco em gestos e atos
Que sei, desagradam
Em ciúmes loucos e insensatos
Que sei, maltratam
De tudo o que queria
Era só saber te amar
Da forma que você queria
E que eu não soube aprender
De tudo o que eu fiz
Só me arrependo
Por não te fazer feliz
(Nane-12/11/2011)
Mas o silêncio me cala
Queria gritar aos quatro ventos
Mas a ventania me silencia
Queria só dizer que te amo
Mas se cala o som da minha voz
Que ecoa só dentro de mim
Queria só te fazer perceber
Que não sou nada sem você
Mas de tudo o que eu queria
Pouco sei demonstrar
Me perco em gestos e atos
Que sei, desagradam
Em ciúmes loucos e insensatos
Que sei, maltratam
De tudo o que queria
Era só saber te amar
Da forma que você queria
E que eu não soube aprender
De tudo o que eu fiz
Só me arrependo
Por não te fazer feliz
(Nane-12/11/2011)
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Pequeno ou pequena
Pequeno que gesta
Nem seu sexo eu sei
Mas te amo demais
Pequeno que vem
Ensinar a seus pais
A arte de amar
Pequeno sem nome
Que de todos já atrai
A atenção especial
Pequeno que cresce
Sem pressa nenhuma
Sem hora marcada
Pequeno que causa
Ansiedade de ver
O rosto que tens
Pequeno, já és grande
No nosso querer
No nosso viver
Pequeno, espero
Que o tempo logo passe
E eu possa te embalar
Que venha o pequeno
Que venha a pequena
Que venha em paz e com saúde
O sexo...tanto faz
(Nane-10/11/2011)
Ternura
Ternura...
Nos olhos que eu olho
Os mesmos felinos
E ternos também
Ternura...
Na boca que diz
Palavras de amor
Sussurros de paixão
Cantigas de ninar
Ternura...
No jeito moleque
No jeito sisudo
As vezes tão sério
As vezes brincalhão
Ternura
Nas manhas que fazes
Quando mimos me pede
Nas horas impróprias
De mimos fazer
Ternura...
O que vejo em você
O que gosto em você
O que sinto em você
O que sinto...por você
(Nane-10/11/2011)
Nos olhos que eu olho
Os mesmos felinos
E ternos também
Ternura...
Na boca que diz
Palavras de amor
Sussurros de paixão
Cantigas de ninar
Ternura...
No jeito moleque
No jeito sisudo
As vezes tão sério
As vezes brincalhão
Ternura
Nas manhas que fazes
Quando mimos me pede
Nas horas impróprias
De mimos fazer
Ternura...
O que vejo em você
O que gosto em você
O que sinto em você
O que sinto...por você
(Nane-10/11/2011)
Tormentas
Minhas tormentas
Se agitam e me balançam
Me fazem varredura
Tonteiam-me...sacodem-me
Me invadem sem aviso
Sopram em mim sem direção
Revolvem tudo no meu ser
Me viram do avesso
Vomito despaupérios
Remexo meus valores
Rejevo meus pudores
Atormentada estou...
São tormentas que carrego
Sem saber como lidar
Tormentas sempre prontas
À me atormentar...
Não sei onde vou parar
Com as tormentas ativadas
Não sei me desculpar
Das tormentas que provoco
São tormentas de quem vive
Por tormentas...atormentada
(Nane-10/11/2011)
Se agitam e me balançam
Me fazem varredura
Tonteiam-me...sacodem-me
Me invadem sem aviso
Sopram em mim sem direção
Revolvem tudo no meu ser
Me viram do avesso
Vomito despaupérios
Remexo meus valores
Rejevo meus pudores
Atormentada estou...
São tormentas que carrego
Sem saber como lidar
Tormentas sempre prontas
À me atormentar...
Não sei onde vou parar
Com as tormentas ativadas
Não sei me desculpar
Das tormentas que provoco
São tormentas de quem vive
Por tormentas...atormentada
(Nane-10/11/2011)
Cuidando de você
Minha vida atrelada a sua
Tento fugir
Mas não consigo
Sou nada sem você
Deixa eu cuidar de você
Te dar o meu melhor
Te fazer carinho
Deixa eu cuidar de você
Tão forte e tão frágil
Deixa eu cuidar de você
Até que se fortaleça
Deixa eu cuidar de você
Meu pequeno passarinho
Descanse no seu ninho
E enquanto isso
Deixa eu cuidar de você...
(Nane-10/11/2011)
Tento fugir
Mas não consigo
Sou nada sem você
Deixa eu cuidar de você
Te dar o meu melhor
Te fazer carinho
Deixa eu cuidar de você
Tão forte e tão frágil
Deixa eu cuidar de você
Até que se fortaleça
Deixa eu cuidar de você
Meu pequeno passarinho
Descanse no seu ninho
E enquanto isso
Deixa eu cuidar de você...
(Nane-10/11/2011)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Engano
Não posso mais me enganar
Não posso mais te procurar
Não quero mais ouvir você dizer
Palavras que me fizeram sofrer
Já não sei o que é dormir
Vivo das lembranças que guardei
Do amor que eu sonhei
E do pesadelo que passei
Eu sei que você não é pra mim
Me disse com todas as letras
Que eu não me comparasse
Com quem você queria
Você conseguiu
Destruir meu sonho
Sonhei além do que devia
Me resta rabiscar poesia
Ah...se você soubesse
A dor que me causou
Você me enterrou
Meu sonho se acabou
Quem sabe a sua fortaleza
Me sirva de inspiração
E eu torne a rabiscar
Sem tanta dor no coração
Você acabou comigo
Não sei se foi por castigo
Mas o sonho que sonhei
Acabou...despertei
Ao me olhar no espelho
Vi uma triste realidade
Você foi só um devaneio
Nunca foi realidade
Não dá mais pra me enganar...
(Nane-09/11/2011)
Não posso mais te procurar
Não quero mais ouvir você dizer
Palavras que me fizeram sofrer
Já não sei o que é dormir
Vivo das lembranças que guardei
Do amor que eu sonhei
E do pesadelo que passei
Eu sei que você não é pra mim
Me disse com todas as letras
Que eu não me comparasse
Com quem você queria
Você conseguiu
Destruir meu sonho
Sonhei além do que devia
Me resta rabiscar poesia
Ah...se você soubesse
A dor que me causou
Você me enterrou
Meu sonho se acabou
Quem sabe a sua fortaleza
Me sirva de inspiração
E eu torne a rabiscar
Sem tanta dor no coração
Você acabou comigo
Não sei se foi por castigo
Mas o sonho que sonhei
Acabou...despertei
Ao me olhar no espelho
Vi uma triste realidade
Você foi só um devaneio
Nunca foi realidade
Não dá mais pra me enganar...
(Nane-09/11/2011)
Cansei
Cansada de rabiscar
Palavras sem sentido
Mentiras deslavadas
Verdades camufladas
Cansada de me ler
E ver que nada escrevo
Cansada de rimar
Mamão com coração
E de ter que reconhecer
Que não sirvo pra escrever
Cansada de viver
Uma vida sem noção
Que rabisco só para ter
Um pouquinho de ilusão
Cansada de fingir não perceber
Que sou a mediocridade em pessoa
Elogiam meus rabiscos
Mas não sabem me entender
Cansada de confetes
Dos que dizem me adorar
E depois me viram as costas
E me deixam a lamentar
Cansada de ser tola
E de em pessoas acreditar
Cansada...cansada...cansada
(Nane-09/11/2011)
Palavras sem sentido
Mentiras deslavadas
Verdades camufladas
Cansada de me ler
E ver que nada escrevo
Cansada de rimar
Mamão com coração
E de ter que reconhecer
Que não sirvo pra escrever
Cansada de viver
Uma vida sem noção
Que rabisco só para ter
Um pouquinho de ilusão
Cansada de fingir não perceber
Que sou a mediocridade em pessoa
Elogiam meus rabiscos
Mas não sabem me entender
Cansada de confetes
Dos que dizem me adorar
E depois me viram as costas
E me deixam a lamentar
Cansada de ser tola
E de em pessoas acreditar
Cansada...cansada...cansada
(Nane-09/11/2011)
Esbórnia
Preciso viver urgentemente
Esquecer meus dissabores
Acreditar em mim...
Não falo de amores,
Por que nesse não acredito
Falo da vida em si
Falo de produzir
De gostar de mim
De me achar desejada
De sair na madrugada
De sentir olhares
Me sentir mulher
Brincar com homens
Sem com sentimentos me preocupar
Quero a vida de boemia
A noite por companhia
Morrer na esbórnia
Sem peso na consciência
Sentar na mesa de um bar
E só me levantar
Quando o dia chegar
É disso que eu gosto
É isso o que eu quero
Eu vou cuidar de mim...
(Nane-09/11/2011)
Esquecer meus dissabores
Acreditar em mim...
Não falo de amores,
Por que nesse não acredito
Falo da vida em si
Falo de produzir
De gostar de mim
De me achar desejada
De sair na madrugada
De sentir olhares
Me sentir mulher
Brincar com homens
Sem com sentimentos me preocupar
Quero a vida de boemia
A noite por companhia
Morrer na esbórnia
Sem peso na consciência
Sentar na mesa de um bar
E só me levantar
Quando o dia chegar
É disso que eu gosto
É isso o que eu quero
Eu vou cuidar de mim...
(Nane-09/11/2011)
Na minha...
Estou na minha
Quieta e calada
Falando na escrita
Me afastando de tudo
Só e sem ninguém
Não mais acredito
Em palavras adocicadas
Que falam em dualidades
De sentimentos diversos
Palavras que ferem
E me despem a alma
Fazendo confusão
Me deixando sem saber
Se sou amada ou odiada
Se foi paixão ou revolta
Caí de cara no chão
Mas vou me levantar
Essa novela vai se acabar
(Nane-09/11/2011)
Quieta e calada
Falando na escrita
Me afastando de tudo
Só e sem ninguém
Não mais acredito
Em palavras adocicadas
Que falam em dualidades
De sentimentos diversos
Palavras que ferem
E me despem a alma
Fazendo confusão
Me deixando sem saber
Se sou amada ou odiada
Se foi paixão ou revolta
Caí de cara no chão
Mas vou me levantar
Essa novela vai se acabar
(Nane-09/11/2011)
Loucura
Estou machucada
Ouvindo ainda
As palavras pronunciadas
Na despedida...
Estou sem entender
O que fiz pra merecer
Esse adeus sem explicação
Palavras de humilhação
Não vou me comparar
Com nada e com ninguém
Se o fiz, foi sem querer
Só por amar você
Posso ouvir a sua voz
Me pedindo para parar
De tentar te procurar
Me dizendo onde é o meu lugar
Me deixei iludir
Achando mesmo que podia
Despertar o seu amor...
Quanta idiotice a minha
Agora é vida que segue
O gosto amargo tá na boca
A alma está ferida
O fel escorre fétido
Eu vou sobreviver
Sem o toque das suas mãos
Sem o corpo que cultuei
Eu vou sobreviver
Só peço que se afaste
E não volte nunca mais
Já brincou bastante comigo
Passando de amor a castigo
Se afaste de mim
Por que a ira me tomou
Já não respondo pelo que sou
A loucura começou...
(Nane-09/11/2011)
Ouvindo ainda
As palavras pronunciadas
Na despedida...
Estou sem entender
O que fiz pra merecer
Esse adeus sem explicação
Palavras de humilhação
Não vou me comparar
Com nada e com ninguém
Se o fiz, foi sem querer
Só por amar você
Posso ouvir a sua voz
Me pedindo para parar
De tentar te procurar
Me dizendo onde é o meu lugar
Me deixei iludir
Achando mesmo que podia
Despertar o seu amor...
Quanta idiotice a minha
Agora é vida que segue
O gosto amargo tá na boca
A alma está ferida
O fel escorre fétido
Eu vou sobreviver
Sem o toque das suas mãos
Sem o corpo que cultuei
Eu vou sobreviver
Só peço que se afaste
E não volte nunca mais
Já brincou bastante comigo
Passando de amor a castigo
Se afaste de mim
Por que a ira me tomou
Já não respondo pelo que sou
A loucura começou...
(Nane-09/11/2011)
Minha alma
Um dia rabisquei
E quase implorei
A todos os que me querem bem
Para que nunca me perdessem
E tão pouco que deixassem
Que eu os perdesse também
Por que sei da minha alma
Seca, rude e determinada
Ela não sabe entender
Quando é maltratada
Se deixa afetar
Sofre, chora, desaba
Mas depois se faz de fênix
E volta a levantar
Só não mais está disposta
A de novo perdoar
Minha alma é pecadora
E não se deixa intimidar
Se é pra desgostar
Ela apaga o que viveu
E esquece quem a perdeu
(Nane-09/11/2011)
E quase implorei
A todos os que me querem bem
Para que nunca me perdessem
E tão pouco que deixassem
Que eu os perdesse também
Por que sei da minha alma
Seca, rude e determinada
Ela não sabe entender
Quando é maltratada
Se deixa afetar
Sofre, chora, desaba
Mas depois se faz de fênix
E volta a levantar
Só não mais está disposta
A de novo perdoar
Minha alma é pecadora
E não se deixa intimidar
Se é pra desgostar
Ela apaga o que viveu
E esquece quem a perdeu
(Nane-09/11/2011)
Onde estou?
Hoje senti vontade
De olhar para mim mesma
Procurar no meu passado
O instante que me perdi
Sou tal qual vampiro
Que olha e não se vê
No espelho refletido
Meu rosto me é estranho
Não é o que eu queria
Não sou o que planejei
Não fiz o que queria
E tão pouco o que devia
Ser estranha pra mim mesma
Não conseguir me decifrar
E nem posso me devorar...
Sou enigma embaraçada
Nas teias que teci
E que agora
Não consigo mais sair
Hoje senti vontade
De olhar para mim mesma
Mas...
Não consigo me encontrar
(Nane-09/11/2011)
De olhar para mim mesma
Procurar no meu passado
O instante que me perdi
Sou tal qual vampiro
Que olha e não se vê
No espelho refletido
Meu rosto me é estranho
Não é o que eu queria
Não sou o que planejei
Não fiz o que queria
E tão pouco o que devia
Ser estranha pra mim mesma
Não conseguir me decifrar
E nem posso me devorar...
Sou enigma embaraçada
Nas teias que teci
E que agora
Não consigo mais sair
Hoje senti vontade
De olhar para mim mesma
Mas...
Não consigo me encontrar
(Nane-09/11/2011)
Obrigada
Eu não sei rezar
E tão pouco pedir perdão
Nem sei me arrepender
Das coisas que eu fiz
Não estou em busca de pedidos
Não vou me ajoelhar
Se você quer me ajudar
Seja feita a sua vontade
Dizem que escreve por linhas tortas
O engraçado é que sou a própria linha
Sequer meu horizonte
Segue a linha reta
Se sou sua criação
Provavelmente me esqueceu
No fundo da gaveta
Onde guarda seus protótipos
Carregou na rebeldia
Carregou na tristeza
Carregou na melancolia
Errou nas minhas medidas
E ainda tenho que agradecer
Por acreditar que esse ser
É quem comanda o meu viver
É quem decidiu que eu nasci
Simplesmente pra sofrer
(Nane-09/11/2011)
E tão pouco pedir perdão
Nem sei me arrepender
Das coisas que eu fiz
Não estou em busca de pedidos
Não vou me ajoelhar
Se você quer me ajudar
Seja feita a sua vontade
Dizem que escreve por linhas tortas
O engraçado é que sou a própria linha
Sequer meu horizonte
Segue a linha reta
Se sou sua criação
Provavelmente me esqueceu
No fundo da gaveta
Onde guarda seus protótipos
Carregou na rebeldia
Carregou na tristeza
Carregou na melancolia
Errou nas minhas medidas
E ainda tenho que agradecer
Por acreditar que esse ser
É quem comanda o meu viver
É quem decidiu que eu nasci
Simplesmente pra sofrer
(Nane-09/11/2011)
Sem sentido
Vida sem vida
Que finge viver
Finge te dar
Uma alegria
E depois te rouba
Toda a poesia
Vida maldita
Sem perspectiva
Te faz sonhar
Pra depois te acordar
E da cama te derrubar
Te fazendo enxergar
A insignificância revelada
Da vida que pensei
Ser vida vivida
Vida que não posso mudar
E tenho que viver
Até o último dos suspiros
Que por ventura venha dar
Na vida que vivo
Sem muito o que viver
É vida vazia e sem sentido
Que estou a arrastar
(Nane-09/11/2011)
Que finge viver
Finge te dar
Uma alegria
E depois te rouba
Toda a poesia
Vida maldita
Sem perspectiva
Te faz sonhar
Pra depois te acordar
E da cama te derrubar
Te fazendo enxergar
A insignificância revelada
Da vida que pensei
Ser vida vivida
Vida que não posso mudar
E tenho que viver
Até o último dos suspiros
Que por ventura venha dar
Na vida que vivo
Sem muito o que viver
É vida vazia e sem sentido
Que estou a arrastar
(Nane-09/11/2011)
Aprendi
A vida me ensinou
Que nada é de graça
Tudo tem seu preço
Amor é coisa de imbecil
Que se deixa aprisionar
E depois...se debate
Tentando se libertar
A vida me ensinou
Que só comigo posso contar
Todo mundo tem sua vida
Não dá para esperar
Que venham te dar a mão
Nos seus momentos de aflição
A vida me fez fria
Não quero mais chorar
Nem por ninguém me debulhar
Foda-se se não vou agradar
A minha poesia não vai falar de flores
E tão pouco de dores
A vida é minha
E só vou rabiscar
O que quero rabiscar
Que nada é de graça
Tudo tem seu preço
Amor é coisa de imbecil
Que se deixa aprisionar
E depois...se debate
Tentando se libertar
A vida me ensinou
Que só comigo posso contar
Todo mundo tem sua vida
Não dá para esperar
Que venham te dar a mão
Nos seus momentos de aflição
A vida me fez fria
Não quero mais chorar
Nem por ninguém me debulhar
Foda-se se não vou agradar
A minha poesia não vai falar de flores
E tão pouco de dores
A vida é minha
E só vou rabiscar
O que quero rabiscar
Amigo...
Ei amigo...
Eu sei do seu carinho
Sei que me quer bem
Que tenta me tirar
Da prostração em que me encontro
Mas amigo...
A fase não é boa
Me deixa vivê-la só
Não me venha com conselhos
Me faça esse favor
Deixa a minha intensidade
Aflorada e exagerada
Sofrer meu sofrimento
Viver meu desamor
Rasgar minhas entranhas
Sentir a minha dor
Não me venhar aconselhar
Só quero o meu direito
De poder chorar
Até não mais eu aguentar
E se eu sobreviver
Então amigo
A gente volta a se encontrar
E juntos
Vamos festejar
Mas por enquanto
Me deixe só...
(Nane-09/11/2011)
Eu sei do seu carinho
Sei que me quer bem
Que tenta me tirar
Da prostração em que me encontro
Mas amigo...
A fase não é boa
Me deixa vivê-la só
Não me venha com conselhos
Me faça esse favor
Deixa a minha intensidade
Aflorada e exagerada
Sofrer meu sofrimento
Viver meu desamor
Rasgar minhas entranhas
Sentir a minha dor
Não me venhar aconselhar
Só quero o meu direito
De poder chorar
Até não mais eu aguentar
E se eu sobreviver
Então amigo
A gente volta a se encontrar
E juntos
Vamos festejar
Mas por enquanto
Me deixe só...
(Nane-09/11/2011)
Morro
Morro
Na minha solidão
Morro
Na minha desilusão
Morro
Na dor que me devora
Morro
Na minha agonia
Mas não volto atrás
Não vou mais te procurar
Não vou mais me arrastar
Deixa doer a minha dor
Pouco importa se vou sobreviver
Mas meu orgulho foi ferido
Eu não sirvo pra você
E faço das palavras que me disse
A força do meu viver
Morro na minha tristeza
Morro no desgosto de te perder
Morro por não aprender
A viver sem ter você
Mas morro altiva
Sem mais ir até você
Morro só...
Com o amor que ousei te dar
(Nane-09/11/2011)
Na minha solidão
Morro
Na minha desilusão
Morro
Na dor que me devora
Morro
Na minha agonia
Mas não volto atrás
Não vou mais te procurar
Não vou mais me arrastar
Deixa doer a minha dor
Pouco importa se vou sobreviver
Mas meu orgulho foi ferido
Eu não sirvo pra você
E faço das palavras que me disse
A força do meu viver
Morro na minha tristeza
Morro no desgosto de te perder
Morro por não aprender
A viver sem ter você
Mas morro altiva
Sem mais ir até você
Morro só...
Com o amor que ousei te dar
(Nane-09/11/2011)
Depressão
Ela chegou assim
Sem que eu permitisse
Se apossou de mim
Me invadiu, me tomou
E eu que sempre achei
Que não se morria por amor
Eu que sempre zombei
De quem se deixava morrer
Sou eu quem morro agora
Aos poucos, lentamente
Todo dia e toda hora
Ela me abraçou com força
Tomou conta de mim
Parece querer o meu fim
Sem forças pra reagir
Me deixo conduzir
Me deixo levar
Pelo descompasso do coração
Nessa louca depressão
(Nane-09/11/2011)
Sem que eu permitisse
Se apossou de mim
Me invadiu, me tomou
E eu que sempre achei
Que não se morria por amor
Eu que sempre zombei
De quem se deixava morrer
Sou eu quem morro agora
Aos poucos, lentamente
Todo dia e toda hora
Ela me abraçou com força
Tomou conta de mim
Parece querer o meu fim
Sem forças pra reagir
Me deixo conduzir
Me deixo levar
Pelo descompasso do coração
Nessa louca depressão
(Nane-09/11/2011)
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