Triste história a do desamor
Que se despe do amor
Na lápide fria da memória
Esquecida...
Não, não falo do físico
Da saudade que porventura, ficou
Da pessoa que se foi e não voltou
Mas do sentimento que se transformou
O vazio locado onde dantes
Morava o amor
Fazendo do aconchego de outrora
Lugar sem luz nenhuma
A sensação do ridículo
Tomando o espaço que antes
Eram dos sonhos e fantasias
Transformados em poesias
O desenho se apagando
Na retina da tela vazia
Que dantes ocupava por inteiro
Nas formas do amor sentido
Veio o desamor
Calejado e moldado pelo tempo
Despojando tristemente todo o sentimento
Que um dia julguei ser imortal
Triste não é deixar de te ter
Triste é deixar de te amar...
(Nane-04/08/2016)
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