quarta-feira, 5 de março de 2014

Minha mãe

Quantos sins
E quantos nãos
Quantos sorrisos
E quantas lágrimas
Tantas portas que se abriram
E tantas outras que se fecharam...

Ah, quantas estórias nesse enredo
Desfilaram em alas do tempo
Contaram as alegrias e as tristezas
Sem harmonia ou conjunto
Da guerreira menina
Transformada em matriarca

As marcas em tua face
De cada dia bem vivido
Das oitenta e nove primaveras
Em pleno verão
Sem jamais maldizer
As mazelas (que não são poucas) do teu viver

Menina, mulher e mãe
Parabéns para você
Que venha os noventa
Com a mesma dignidade
Que apesar as tuas impossibilidades
Carregas com a altivez de campeã

(Nane -03/03/2014)

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