Nos teus olhos não há tristezas
Talvez a sabedoria dos anos
Que transformou em algodão
A brancura dos teus cabelos
Lamentas sim
Mas as dores que o raquítico corpo sente
Sem trégua nenhuma
Como a expurgar alguma culpa
Mas nos gestos continuas
A guerreira de tantos ventos
A mãe de tantos rebentos
Gentil, doce e invencível
O tempo não te dobrou
O espelho te assusta
Teus pensamentos vagueiam
Tuas lembranças continuam
Venha o que vier
Haja o que houver
De mim nada há de te tirar
Posto que sou um pedaço de ti
(Nane - 24/03/2014)
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