Quando a morte ronda o amor
Ameaçando matar ou morrer
O amor por certo deixou de existir
Ficando a doença em seu lugar
O cheiro do sangue exalando
Donde antes existia fragrâncias
De corpos suados e apaixonados
Nauseando as narinas escorridas
A força que te fazia homem
Exaurida nas lágrimas quentes
Apiedadas desavergonhadamente
Por quem te tem apreço
Olha nos olhos do teu filho
Espelho da própria alma dele
Será que seguirá o destino
Que friamente pensas em escolher
Olha nos olhos de tua mãe
Cansados e tão vibrantes
Apesar das tantas dores
Sorriem na sua fé
Quando a morte ameaça a vida
O amor deixou de existir
E a alma precisa respirar
Para que o amor consiga renascer
Quando o amor rima com a dor
A poesia rima com melancolia
A vida morre em vida
E o homem destrói sua família
(Nane - 05/03/2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário