sábado, 8 de março de 2014

DISPARIDADES



A poesia liberta meu espírito
que preso ao corpo
vive entorpecido, acorrentado

Voa nas asas das palavras
e sorri do estático pesado
que julga ser seu dono

Olha com certo desprezo
o corpo que lhe serve de morada
ou será...prisão

Livre das amarras
poetiza na vã liberdade
que sabe ser efêmera

Então rompe todos os limites
e sobrevoa além dos horizontes
impostos e demarcados

Seu passaporte poético
liberta a imaginação
permitindo o impossível

Vivem em harmonia
corpo e espírito
díspares e - por enquanto - unidos

(Nane - 08/03/2014)


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