quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Útero de mim

Murmúrios escusos
Relexos abruptos
Silêncio escuro
Total solidão...

Entranhas fechadas
Apertam e sufocam
Viro e reviro
Não rompo nada...

Um calor absurdo
Um frio incontido
Amarras sem cordas
Vício sem drogas...

Sou feto no âmago
Sem nada a fazer
Senão esperar
O fim da gestação...

(Nane-22/11/2012)

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