quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dormindo acordada

Quão difícil o silenciar
Quando o peito infla e quer gritar
O descompasso do tum tum
Chamando por seu nome...
E na prisão da realidade
Divago em meus sonhos
Enquanto as marcas no meu corpo
Me prendem e arranham...
O que eu queria e o que posso
Sonho e acordo
Vivo quando durmo
Morro ao amanhecer
Prisioneira de um sonho
Desfeito ao alvorecer
Entregue aos delírios
De uma noite com você
Logo mais...no meu adormecer

(Nane-22/11/2012)


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