segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Marca na alma

É na minha alma
Que tatuei com sangue
O seu nome...
É o meu corpo 
Sem nenhuma marca
Que me esconde de você...
E assim
Em conflitos doloridos
Luto todo dia...
A alma em desalinho
Com o corpo frágil
Que se deixa olhar
Por quem não vê além...
Talvez eu tenha que morrer
Para que o carmim da tatuagem
Se faça visível aos teus olhos...
Mas corro o risco sério
Do teu corpo não permitir
A visão da tua alma...
E assim, de novo,
O seu nome, em mim,
Não aparecer.

(Nane-26/11/2012)


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