quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pantomima

Pobre poeta sem rima
Rabisca suas desventuras
Se afoga no seu mar
Não sabe nadar...
Poeta sem inspiração
Decorre seus dedos nas teclas
Sem imaginar o que vai escrever
Outrora escreveria em folha
Agora...nem mesmo o papel
Lhe faz companhia
Tudo o que restou
Foi uma tela fria
Para rabiscar sua poesia
Poesia sem rima
Mera pantomima
De um ator engraçado
Chamado de palhaço
Que chora por dentro
E faz sorrir dos seus atos
Destrambelhados e insossos
Poeta palhaço
Palhaço poeta
Que rabisca seu drama
Mera pantomima
De um palco calado
Em busca de aplausos

(Elian-23/08/2012)

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