Por que no teu visgo
Me deixei prender
E agora, sem forças
Não consigo respirar
Bate um cansaço
Respiro ofegante
Sem vontade de lutar
Vou seguindo minha sina
Com as pernas trôpegas
Me entregando ao sabor
Do vento que sopra
Sem mastro direcionando
Na realidade...me entregando
No peito comprimido
Um vazio absurdo
Que por hora dói
Por outra pulsa forte
Um coração vadio
Combalido e perdido
Batendo sem ritmo
Num samba atravessado
Em final de carnaval
Completamente descompassado
Descompensado
Vou me entregando
Me estragando
Me matando
Amargando
Acabando
Acabando...
(Elian-29/08/2012)
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