Talvez eu vá à Fortaleza
Quando o inverno chegar
E o frio aqui "tiritar"
Eu vá lá me esquentar
Talvez eu vá à Morro Branco
E me perca em labirintos
Coloridos de falésias
Onde o astral dita as cores
Talvez eu vá à Lagoa de Parnamirim
E encha meu próprio "Cumbuco"
Nas areias itinerantes
Esquecendo um pouco de mim
Talvez eu leve o meu neto
Na Lagoa do Banana
Para que ele brinque tranquilo
Enquanto eu tomo uma cerveja
Talvez eu vá à Praia do Futuro
Comer um caranguejo
E pensando num passado
Em que estava conectado
É, talvez eu vá à Fortaleza
Quando o meu dinheiro der
Se não der, eu fico aqui
Sonhando com toda essa beleza
(Nane-14/05/2018)
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