Perpetuados no infinito
Caminham paralelos
Em constantes conflitos
Um, preciso,
Concreta suas ações
Embasadas e fundamentadas
Na própria sobrevivência
O outro, subjetivo,
Discorre abstrato
Em fantasias, quimeras, ilusões
Em castelos de areia
Não se distanciam
Por um só instante
Mas também não se misturam
E por isso se dão bem
Seus limites evidenciados
Geram formas discrepantes
Do que é ser e do que é estar
Em constante evolução
A cigarra que canta e encanta
Enquanto a formiga trabalha
Sonha com o calor do formigueiro
Onde será servida no inverno
Razão e coração
Caminhos paralelos
Partes de um só foco
Que se misturados...se perde
(Nane - 17/05/2018)
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