Que lua é essa
Que desponta na claridade
Antes ainda da hora do Ângelus
Em plena cidade
Traz sua claridade
Ainda dourada
Pelos raios solares
Mas que se tornará prateada
Que lua é essa
Que chamou a atenção
De um pequeno versador
De empírica visão
Não importa sua ramificação
Basta apenas se deixar olhar
Na noite prestes a se anunciar
Pelo crepúsculo que virá
Pouco importa a noite fria
O menino me mostrou
Corri para a poesia
Que a lua nos proporcionou...
(Nane/Fred - 28/05/18)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
segunda-feira, 28 de maio de 2018
MAIS UMA NOITE
E de novo você não veio
Deixando um vazio em seu lugar
Sem ao menos se preocupar
Com a dor que sabes, vai causar
É só mais um dia que vai chegar
Na incerteza de que vais voltar
Apenas mais uma noite envolta
Nos mistérios do destino
A lua, o frio, a noite
Dimensionam a lugubres
Dos meus instintos
Um tanto perniciosos
A alcova na penumbra
Incita na dúvida
Entre o adormecer
E o padecer
Meu abraço já sem meus braços
Envolvem lembranças etéreas
Protegendo espaços intermitentes
De fantasmas quiméricos do que fomos
Um piado mocho anuncia
Muito além da Ave Maria
A madrugada sombria e fria
Sem nenhuma perspectiva
Forço o fechar dos meus olhos
Tentando não pensar
Aguardando com certa inquietude
Mais um novo clarear
Amanhã...tudo há de melhorar
(Nane - 28/05/2018)
Deixando um vazio em seu lugar
Sem ao menos se preocupar
Com a dor que sabes, vai causar
É só mais um dia que vai chegar
Na incerteza de que vais voltar
Apenas mais uma noite envolta
Nos mistérios do destino
A lua, o frio, a noite
Dimensionam a lugubres
Dos meus instintos
Um tanto perniciosos
A alcova na penumbra
Incita na dúvida
Entre o adormecer
E o padecer
Meu abraço já sem meus braços
Envolvem lembranças etéreas
Protegendo espaços intermitentes
De fantasmas quiméricos do que fomos
Um piado mocho anuncia
Muito além da Ave Maria
A madrugada sombria e fria
Sem nenhuma perspectiva
Forço o fechar dos meus olhos
Tentando não pensar
Aguardando com certa inquietude
Mais um novo clarear
Amanhã...tudo há de melhorar
(Nane - 28/05/2018)
domingo, 27 de maio de 2018
DESPERTAR DOS SONHOS
Quando você percebe
Que seu tudo não é mais nada
E que seu nada já foi seu tudo
A vida te obriga a pensar
Nas tantas vezes que imaginei
Ser o tudo que precisei
Sem entender quando acordei
Que ao nada, substimei
Hoje, sem muita perspectiva
Observo os tudos dos nadas
Que assim como eu
Sonham acordados
Sem perceberem que esse tudo
Nada mais é do que o agora
Se tornando passado num instante
Dizimado por um nada
Entre o futuro e o passado
Emerge imponente o presente
Tão vilmente protelado
Despercebido, não vivido
Quando finalmente, você desperta
O dia já passou
Seu futuro se fez presente
De seu passado, nada restou
Guarda contigo esse nada
Inserido intrinsecamente em mim
Destilando um tudo incógnito
Nas entrelinhas que anunciam...o fim
(Nane - 27/05/2018)
Que seu tudo não é mais nada
E que seu nada já foi seu tudo
A vida te obriga a pensar
Nas tantas vezes que imaginei
Ser o tudo que precisei
Sem entender quando acordei
Que ao nada, substimei
Hoje, sem muita perspectiva
Observo os tudos dos nadas
Que assim como eu
Sonham acordados
Sem perceberem que esse tudo
Nada mais é do que o agora
Se tornando passado num instante
Dizimado por um nada
Entre o futuro e o passado
Emerge imponente o presente
Tão vilmente protelado
Despercebido, não vivido
Quando finalmente, você desperta
O dia já passou
Seu futuro se fez presente
De seu passado, nada restou
Guarda contigo esse nada
Inserido intrinsecamente em mim
Destilando um tudo incógnito
Nas entrelinhas que anunciam...o fim
(Nane - 27/05/2018)
sexta-feira, 25 de maio de 2018
ANIVERSÁRIO DA VÓ LÚCIA
Feliz aniversário Vó Lúcia
Gosto muito de você
E neste dia quero te ver
Para te dar um presente
Fui eu quem ditou para Vó Nane
Essa poesia
Que fiz para você
No dia do seu aniversário
Parabéns e beijo
(Diego Frederico - 25/05/2018)
*Editado por Vó Nane
Gosto muito de você
E neste dia quero te ver
Para te dar um presente
Fui eu quem ditou para Vó Nane
Essa poesia
Que fiz para você
No dia do seu aniversário
Parabéns e beijo
(Diego Frederico - 25/05/2018)
*Editado por Vó Nane
sábado, 19 de maio de 2018
CANÇÃO EMUDECIDA
Queria te fazer uma canção
Mas não sei dedilhar um violão
Então te escrevo
Sem rimas...mas com emoção
Liricamente me exponho
A julgamentos inexpressivos
De quem nunca compreendeu
As palavras ditadas pelo coração
Deixo fluir meu sentimento
Sem o som de uma sinfonia
Mas regado de um amor
Revelado na mais pura poesia
Não a que eu escrevo
Mas na que me transborda da alma
Cada vez que rabisco
O que me dita o coração
Meu lírico grita teu nome
Minha voz emudece
Minha arte te aproxima
Minha realidade te afasta
Talvez por isso não te faça uma canção
Não saberia que ritmo daria
Melhor que seja assim
Apenas uma tosca, mas sentida poesia
(Nane - 19/05/2018)
Mas não sei dedilhar um violão
Então te escrevo
Sem rimas...mas com emoção
Liricamente me exponho
A julgamentos inexpressivos
De quem nunca compreendeu
As palavras ditadas pelo coração
Deixo fluir meu sentimento
Sem o som de uma sinfonia
Mas regado de um amor
Revelado na mais pura poesia
Não a que eu escrevo
Mas na que me transborda da alma
Cada vez que rabisco
O que me dita o coração
Meu lírico grita teu nome
Minha voz emudece
Minha arte te aproxima
Minha realidade te afasta
Talvez por isso não te faça uma canção
Não saberia que ritmo daria
Melhor que seja assim
Apenas uma tosca, mas sentida poesia
(Nane - 19/05/2018)
sexta-feira, 18 de maio de 2018
O SONO DO MAR
Noite silenciosa e sem vento
Sem tantos pensamentos
Parados num só foco
Bem para lá do horizonte
As águas do mar parecem adormecidas
Como numa canção de ninar
No balanço de uma rede
Num eterno ir e vir
Não há arrebentação
Só uma marola espalhando a maresia
Espelhando a areia salpicada
De estrelas azuladas e brilhantes
É noite de preguiça
Minha e do mar
Por isso penso pouco
Já que ele não vai levar
As pedras não sentem seu abraço
Descansam no seu embalo
Se deixam molhar sem reclamar
Da fúria quando são esculpidas
Me sinto relegada a observar
A indiferença do mar
Nesta noite de monotonia
Em que ele parece não me perceber
Ancestral amigo
De tantos e tantos ventos
Condutor de gerações de segredos
Meus e de outros tantos
O mar não está para mim
Nesta noite fria e sem vento
Até mesmo o horizonte se perdeu
Na escuridão do seu adormecer
(Nane - 18/05/2018)
Sem tantos pensamentos
Parados num só foco
Bem para lá do horizonte
As águas do mar parecem adormecidas
Como numa canção de ninar
No balanço de uma rede
Num eterno ir e vir
Não há arrebentação
Só uma marola espalhando a maresia
Espelhando a areia salpicada
De estrelas azuladas e brilhantes
É noite de preguiça
Minha e do mar
Por isso penso pouco
Já que ele não vai levar
As pedras não sentem seu abraço
Descansam no seu embalo
Se deixam molhar sem reclamar
Da fúria quando são esculpidas
Me sinto relegada a observar
A indiferença do mar
Nesta noite de monotonia
Em que ele parece não me perceber
Ancestral amigo
De tantos e tantos ventos
Condutor de gerações de segredos
Meus e de outros tantos
O mar não está para mim
Nesta noite fria e sem vento
Até mesmo o horizonte se perdeu
Na escuridão do seu adormecer
(Nane - 18/05/2018)
EU VI UM MENINO
Segue menino
Em passos firmes
Teu destino
De ser feliz
É tão recente teu caminhar
Mas tão determinado
Segue sem medo algum
O teu caminho traçado
Vá, resoluto à frente
Tua mãe te acompanha
De mãos dadas com o Criador
Que dos dois...toma conta
Corra menino
Com a pressa das crianças
De viver intensamente
Tudo a cada instante
Brinque menino
A brincadeira do "faz de conta"
Na pracinha ou em qualquer lugar
Que a vida foi feita para brincar
(Nane - 18/05/2018)
Em passos firmes
Teu destino
De ser feliz
É tão recente teu caminhar
Mas tão determinado
Segue sem medo algum
O teu caminho traçado
Vá, resoluto à frente
Tua mãe te acompanha
De mãos dadas com o Criador
Que dos dois...toma conta
Corra menino
Com a pressa das crianças
De viver intensamente
Tudo a cada instante
Brinque menino
A brincadeira do "faz de conta"
Na pracinha ou em qualquer lugar
Que a vida foi feita para brincar
(Nane - 18/05/2018)
quinta-feira, 17 de maio de 2018
LENINHA
Já faz um tempinho
Lá no "bar do Dito"
Que uma Lena bem Fenili
Entrou e se apossou
Sentou na minha mesa
Bebeu da minha bebida
Leu os meus rabiscos
E ficou na minha história
Gosto
Do seu jeito meigo
Cativante e amigo
Como o mel do teu lugar
A elegância de teus gestos
Desnuda toda a beleza
Irradiada de teu íntimo
Espelhado em teu olhar
Leninha, vim te visitar
Só para te desejar
Com muito amor e carinho
Feliz aniversário
(Nane - 17/05/2018)
Lá no "bar do Dito"
Que uma Lena bem Fenili
Entrou e se apossou
Sentou na minha mesa
Bebeu da minha bebida
Leu os meus rabiscos
E ficou na minha história
Gosto
Do seu jeito meigo
Cativante e amigo
Como o mel do teu lugar
A elegância de teus gestos
Desnuda toda a beleza
Irradiada de teu íntimo
Espelhado em teu olhar
Leninha, vim te visitar
Só para te desejar
Com muito amor e carinho
Feliz aniversário
(Nane - 17/05/2018)
RAZÃO E CORAÇÃO
Perpetuados no infinito
Caminham paralelos
Em constantes conflitos
Um, preciso,
Concreta suas ações
Embasadas e fundamentadas
Na própria sobrevivência
O outro, subjetivo,
Discorre abstrato
Em fantasias, quimeras, ilusões
Em castelos de areia
Não se distanciam
Por um só instante
Mas também não se misturam
E por isso se dão bem
Seus limites evidenciados
Geram formas discrepantes
Do que é ser e do que é estar
Em constante evolução
A cigarra que canta e encanta
Enquanto a formiga trabalha
Sonha com o calor do formigueiro
Onde será servida no inverno
Razão e coração
Caminhos paralelos
Partes de um só foco
Que se misturados...se perde
(Nane - 17/05/2018)
segunda-feira, 14 de maio de 2018
TALVEZ EU VÁ
Talvez eu vá à Fortaleza
Quando o inverno chegar
E o frio aqui "tiritar"
Eu vá lá me esquentar
Talvez eu vá à Morro Branco
E me perca em labirintos
Coloridos de falésias
Onde o astral dita as cores
Talvez eu vá à Lagoa de Parnamirim
E encha meu próprio "Cumbuco"
Nas areias itinerantes
Esquecendo um pouco de mim
Talvez eu leve o meu neto
Na Lagoa do Banana
Para que ele brinque tranquilo
Enquanto eu tomo uma cerveja
Talvez eu vá à Praia do Futuro
Comer um caranguejo
E pensando num passado
Em que estava conectado
É, talvez eu vá à Fortaleza
Quando o meu dinheiro der
Se não der, eu fico aqui
Sonhando com toda essa beleza
(Nane-14/05/2018)
Quando o inverno chegar
E o frio aqui "tiritar"
Eu vá lá me esquentar
Talvez eu vá à Morro Branco
E me perca em labirintos
Coloridos de falésias
Onde o astral dita as cores
Talvez eu vá à Lagoa de Parnamirim
E encha meu próprio "Cumbuco"
Nas areias itinerantes
Esquecendo um pouco de mim
Talvez eu leve o meu neto
Na Lagoa do Banana
Para que ele brinque tranquilo
Enquanto eu tomo uma cerveja
Talvez eu vá à Praia do Futuro
Comer um caranguejo
E pensando num passado
Em que estava conectado
É, talvez eu vá à Fortaleza
Quando o meu dinheiro der
Se não der, eu fico aqui
Sonhando com toda essa beleza
(Nane-14/05/2018)
MERCHANDISING
Estranha sensação
Esse vazio descabido
Num mal estar desprevenido
Que deveria ser precavido
Um dia como outro qualquer
Tantas vezes dito por mim
Sem valia nem importância
Me embriagando...assim
Marcas de uma sociedade
Imponente e desigual
Que teima em arrefeçar
O amor filial
A falta diária
Se esquiva e se esconde
Diante de um apelo formal
De uma data especial
Te vejo e te falo
No meu dia a dia
Mas não pude evitar
Essa agonia
Foi o primeiro dos que virão (?)
Sem tua presença tão concreta
Embora seja tão intensa
Tua luz em minha existência
Não gostei da sensação
De tua ausência neste dia
Foi, com certeza, quando mais senti
A orfandade ainda que tardia
Mas nunca deveria haver
Um momento de ver partir
Num sopro quem te fez existir
E te moldou no ser que é
Acabou este dia
Outros, por certo virão
Ainda hei de te fazer outras poesias
Sem tanto sangrar meu coração
(Nane-13/04/2018)
Esse vazio descabido
Num mal estar desprevenido
Que deveria ser precavido
Um dia como outro qualquer
Tantas vezes dito por mim
Sem valia nem importância
Me embriagando...assim
Marcas de uma sociedade
Imponente e desigual
Que teima em arrefeçar
O amor filial
A falta diária
Se esquiva e se esconde
Diante de um apelo formal
De uma data especial
Te vejo e te falo
No meu dia a dia
Mas não pude evitar
Essa agonia
Foi o primeiro dos que virão (?)
Sem tua presença tão concreta
Embora seja tão intensa
Tua luz em minha existência
Não gostei da sensação
De tua ausência neste dia
Foi, com certeza, quando mais senti
A orfandade ainda que tardia
Mas nunca deveria haver
Um momento de ver partir
Num sopro quem te fez existir
E te moldou no ser que é
Acabou este dia
Outros, por certo virão
Ainda hei de te fazer outras poesias
Sem tanto sangrar meu coração
(Nane-13/04/2018)
sábado, 12 de maio de 2018
ETERNA DAMA DAS TAÇAS DE CRISTAL
Teus olhos me instigam
A pensar no que estás a pensar
Talvez numa taça de vinho
Ou quem sabe, num bailar
E a cava onde nos encontrávamos
Exalando entre tantas poesias
Os odores das uvas e da cevada
Por tantas e tantas madrugadas
Ainda hoje, numa caixinha de música
Te vejo à rodopiar estonteante
Num brinde à vida de cristal
Sempre pronta para um tim tim
Na elegância de seus movimentos
Sem se importar com reles pensamentos
Dama de todas as taças de cristal
Ode viva de um Baco magistral
Saudades de um garçom virtual
Dito entre tantos outros amigos
Ser o mais bem remunerado
Do carinho no bar frequentado
Teu olhar me faz relembrar
Toda aquela época em que ficávamos à flertar
Com a boemia daquele nosso lugar
Que só nós podíamos entrar
Saudades de um poeta versador
Que deu nome a uma comunidade
Onde mais do que virtualidade
Ficou uma eterna amizade
(Nane -012/05/2018)
A pensar no que estás a pensar
Talvez numa taça de vinho
Ou quem sabe, num bailar
E a cava onde nos encontrávamos
Exalando entre tantas poesias
Os odores das uvas e da cevada
Por tantas e tantas madrugadas
Ainda hoje, numa caixinha de música
Te vejo à rodopiar estonteante
Num brinde à vida de cristal
Sempre pronta para um tim tim
Na elegância de seus movimentos
Sem se importar com reles pensamentos
Dama de todas as taças de cristal
Ode viva de um Baco magistral
Saudades de um garçom virtual
Dito entre tantos outros amigos
Ser o mais bem remunerado
Do carinho no bar frequentado
Teu olhar me faz relembrar
Toda aquela época em que ficávamos à flertar
Com a boemia daquele nosso lugar
Que só nós podíamos entrar
Saudades de um poeta versador
Que deu nome a uma comunidade
Onde mais do que virtualidade
Ficou uma eterna amizade
(Nane -012/05/2018)
GANGORRA
Décadas e décadas atrás
Sonhei com o dia de hoje
Em que seria livre e dona de mim
Sem ter que dar satisfação
Eu era tão pequena
Só queria ser grande
Não ter que pedir a permissão
Fazer o que me desse na "telha"
Assistir ao filme proibido
Poder falar um "palavrão"
Dormir fora sem pedir
Ir para a "balada" sem ter hora para voltar
Mas aí eu cresci
E posso tudo isso
Então porquê não faço nada
E sinto falta de pedir
A vida me parece uma gangorra
Quem está lá em cima quer descer
Quem está lá em baixo quer subir
Ninguém nunca está contente
Saí para as "baladas"
Mas não me diverti
Mas não me diverti
Falei um palavrão
Sem nenhuma emoção
Dormi fora de casa tantas vezes
Esperando ansiosa o amanhecer
Hoje, sonho no sentido da palavra
Com o dia em que eu era criança
(Nane-12/05/2018)
(Nane-12/05/2018)
SÓ UMA POESIA
Sem nada para escrever
Busco a inspiração
Na noite fria, mas estrelada
Acho que sem lua
Não fui lá fora olhar
No silêncio da madrugada
Escuto rumores da vida
Um cão que ladra (nunca entendi esse termo)
Um vento que balança as folhas
Um gato no telhado
A poesia não tem um corpo
Só palavras encontradas
Em meio à madrugada
Onde o sonho não faz morada
Na minha falta de sono
Talvez o mar, se possível fosse ouvi-lo
Me trouxesse inspiração
Caminhar na areia branca
Afundando meus pés descalços
Sem o medo da solidão
Por onde anda a poesia
Que por tantas vezes me levou
Ao sabor de uma ebriedade
Por mares nunca dantes navegados
Pelo corpo, tão concreto e pesado
Às vezes, não é fácil rabiscar
Incita a mente uma estrofe
Lembra a razão quem ela é
Mente a mente deturpada
Esquiva-se da mim a poesia
Teimo ter que escrever
Mas nada sai como devia
Um monte de palavras sem sonoridade
Quase que por obrigação
De rabiscar uma poesia
Mas a poesia nem sempre deve ser escrita
Tem dias que apenas deve ser sentida
Hoje, nessa madrugada reflexiva
Tudo, tudo o que eu queria
Era ser uma poesia
(Nane-12/05/2018)
quarta-feira, 9 de maio de 2018
terça-feira, 8 de maio de 2018
TEMPO QUE VOA
E seis anos se passaram
O moleque cresceu
Os cabelos brancos apareceram
Parece que foi ontem
Que minha vida mudou
Agora dorme
Cansado da "festa"
Simples e possível
Mas de imenso valor
Para os anais de sua história
Seu tempo de estripulias
Em seu reinado etário
Registrará esse dia
Em que a felicidade se fez presente
De presente ao seu aniversário
Ah... meu menino
Te ver crescer é uma bênção
Te ver sorrir, a supremacia
Te acompanhar, uma missão
Te descrever...uma poesia
Dorme em paz, meu menino
Que uma nova etapa começa
Vou contigo enquanto puder
Sou contigo eternamente
Por onde quer que vá
Não te quero super homem
Nem tão pouco exemplar
Viva só a sua vida
Sem com mais ninguém se preocupar
À ti, desejo só...felicidade
E seis anos (voaram) se passaram...
(Nane-07/05/2018)
O moleque cresceu
Os cabelos brancos apareceram
Parece que foi ontem
Que minha vida mudou
Agora dorme
Cansado da "festa"
Simples e possível
Mas de imenso valor
Para os anais de sua história
Seu tempo de estripulias
Em seu reinado etário
Registrará esse dia
Em que a felicidade se fez presente
De presente ao seu aniversário
Ah... meu menino
Te ver crescer é uma bênção
Te ver sorrir, a supremacia
Te acompanhar, uma missão
Te descrever...uma poesia
Dorme em paz, meu menino
Que uma nova etapa começa
Vou contigo enquanto puder
Sou contigo eternamente
Por onde quer que vá
Não te quero super homem
Nem tão pouco exemplar
Viva só a sua vida
Sem com mais ninguém se preocupar
À ti, desejo só...felicidade
E seis anos (voaram) se passaram...
(Nane-07/05/2018)
sexta-feira, 4 de maio de 2018
FALANDO NAS ENTRELINHAS
Falo contigo
Nas entrelinhas de meus rabiscos
Todos os dias
Sem resposta alguma
Procuro no vão
Da minha imaginação
As palavras na medida
Para o que quero dizer
Tua voz silenciada
Ainda ecoa em meus ouvidos
Mecanicamente em frases
Que um dia foram ditas
Vou formulando nossos diálogos
Imaginando tuas respostas
De acordo com que a inspiração
Produz na minha ilusão
Invento momentos não vividos
Refaço momentos bem guardados
Apago os momentos desventurados
Vivo de todos os nossos momentos
Revejo teus movimentos
Sorrio de teus sorrisos
Não deixo que se percam
Para que não me perca eu
Teus olhos não me veem mais
Nem tão pouco os meus te veem
Mas nas retinas estão guardadas
Todas as feições dessa existência
Falo contigo
Nas entrelinhas de meus rabiscos
Se me escutas...não sei
Ainda assim, continuo te falando
(Nane-04/05/2018)
Nas entrelinhas de meus rabiscos
Todos os dias
Sem resposta alguma
Procuro no vão
Da minha imaginação
As palavras na medida
Para o que quero dizer
Tua voz silenciada
Ainda ecoa em meus ouvidos
Mecanicamente em frases
Que um dia foram ditas
Vou formulando nossos diálogos
Imaginando tuas respostas
De acordo com que a inspiração
Produz na minha ilusão
Invento momentos não vividos
Refaço momentos bem guardados
Apago os momentos desventurados
Vivo de todos os nossos momentos
Revejo teus movimentos
Sorrio de teus sorrisos
Não deixo que se percam
Para que não me perca eu
Teus olhos não me veem mais
Nem tão pouco os meus te veem
Mas nas retinas estão guardadas
Todas as feições dessa existência
Falo contigo
Nas entrelinhas de meus rabiscos
Se me escutas...não sei
Ainda assim, continuo te falando
(Nane-04/05/2018)
quarta-feira, 2 de maio de 2018
AO MESTRE COM CARINHO
Talvez amanhã eu me exponha
Nas entrelinhas de uma poesia
Talvez seja mal interpretada
Ou até mesmo passe por alienada
Virá então em minha mente
Ensinamentos apurados com o tempo
Em bate papos intermináveis
Ao longo de tantas madrugadas
Virá junto o desejo ardente
De um abraço reconfortante
Selando o carinho de dois entes
Que se amam e se acolhem
Talvez amanhã eu me exponha
Nas entrelinhas de uma poesia
Em que eu declare o nosso amor
De pura sintonia
Por hoje fica o meu desejo
De muita paz, muita saúde
Além da tua mão atada à minha
Para bem mais além dessa jornada
Meu amigo, meu irmão
Seja essa simples poesia
Os votos de toda a minha emoção
Compartilhada neste que é o seu...dia
(Nane-02/05/2018)
Nas entrelinhas de uma poesia
Talvez seja mal interpretada
Ou até mesmo passe por alienada
Virá então em minha mente
Ensinamentos apurados com o tempo
Em bate papos intermináveis
Ao longo de tantas madrugadas
Virá junto o desejo ardente
De um abraço reconfortante
Selando o carinho de dois entes
Que se amam e se acolhem
Talvez amanhã eu me exponha
Nas entrelinhas de uma poesia
Em que eu declare o nosso amor
De pura sintonia
Por hoje fica o meu desejo
De muita paz, muita saúde
Além da tua mão atada à minha
Para bem mais além dessa jornada
Meu amigo, meu irmão
Seja essa simples poesia
Os votos de toda a minha emoção
Compartilhada neste que é o seu...dia
(Nane-02/05/2018)
GERAÇÃO COCA-INA
Aonde foi que eu errei
Perguntam a si mesmos
O pai e a mãe
Que não fumou e nem cheirou
A erva que domina
Prolifera nas cercanias
O gueto foi pequeno
Tem expansão pra todo lado
Da periferia ao centro
Dos morros ao asfalto
Quem é quem nessa selva
De ar contaminado
Onde troca-se um vintém
Pela vida de um ninguém
Que usou e não pagou
Ratatatá na madrugada
Olha o quarto do seu filho
Veja se ele está dormindo
E não ensanguentado
Esvaindo-se numa esquina
Quem é quem nessa selva
De ar contaminado
Retorcendo os valores
Transformados em fumaça
Por um baseado
Somos filhos da comédia
Repleta de dramalhões
Traçando o que pensamos ser melhor
Sem perceber que a direção
Já foi traçada pela alucinação
Não fomos à igreja
Demos toda a liberdade
A geração coca-cola
Perdeu o gás da evolução
Criou sua própria desilusão
O seu legado de futilidades
Dando onda ao mar ameno
Despertou a euforia
Chorar não vai adiantar
Está criada a geração cocaína
(Nane-02/05/2018)
Perguntam a si mesmos
O pai e a mãe
Que não fumou e nem cheirou
A erva que domina
Prolifera nas cercanias
O gueto foi pequeno
Tem expansão pra todo lado
Da periferia ao centro
Dos morros ao asfalto
Quem é quem nessa selva
De ar contaminado
Onde troca-se um vintém
Pela vida de um ninguém
Que usou e não pagou
Ratatatá na madrugada
Olha o quarto do seu filho
Veja se ele está dormindo
E não ensanguentado
Esvaindo-se numa esquina
Quem é quem nessa selva
De ar contaminado
Retorcendo os valores
Transformados em fumaça
Por um baseado
Somos filhos da comédia
Repleta de dramalhões
Traçando o que pensamos ser melhor
Sem perceber que a direção
Já foi traçada pela alucinação
Não fomos à igreja
Demos toda a liberdade
A geração coca-cola
Perdeu o gás da evolução
Criou sua própria desilusão
O seu legado de futilidades
Dando onda ao mar ameno
Despertou a euforia
Chorar não vai adiantar
Está criada a geração cocaína
(Nane-02/05/2018)
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