Mãe,
São teus os olhos que me olham
esbranquiçados e sem brilho
enxergando um vazio tão distante?
E a voz,
que tantas tantas canções me cantou
quando em teus braços me embalou,
agora tão trêmula e suplicante?
Mãe,
o que mais me dói é a impotência
de nada mais ter a fazer
frente as dores que te consome.
Perdão,
não sei se me é permitido pedir,
posto que a caminhada continua
e só o que te dou é minha mão
Mãe,
é de fato você mesma
relegada nesse destino
e de mim...tão afastada?
(Nane-12/07/2016)
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