Lavas em ebulição
Nas estranhas do meu ser
Que parco, estremece
Num epiléptico ataque
Vociferam em meus tímpanos
Palavras de baixo calão
Vindas do âmago de minhas vísceras
Por enquanto silenciadas
Queimam as retinas
Imagens projetadas
Pela ira do degredo
Em minhas placas tectônicas
O vômito se aproxima
No já arroxeado esôfago
Sabendo que a erupção
Petrificará o restante
Nada mais importará
Nada mais restará
Nada mais ficará
Nada mais...será
(Nane-26/07/2016)
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