Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
MENINO HOMEM
Olha aí
A beleza da vida
Em constante mutação
Se renovando a cada geração
O menino que vi nascer
Bem ou mal, ajudei a crescer
Agora faz de outro menino
Sua razão de viver
Brincam e brigam feito irmãos
O pai e o filho do meu filho
Que hoje, aniversariando
Continua sendo o meu menino
O pequeno se fez grande
E o menino se fez homem
O homem se faz menino
E brinca de ser criança
É só o tempo passando
E o ciclo se formando
Até o dia que virá
O filho do seu filho
Se te servi de exemplo (em alguma coisa)
Sirva agora para o seu (filho)
Faça dele seu reflexo
Seja dele, motivo de orgulho
Mais que pai, seja o amigo
Que caminha de mãos dadas
Pela estrada desbravada (por vocês)
Com amor, carinho e amizade
*Feliz aniversário meu filho!
(Nane-28/07/2016)
terça-feira, 26 de julho de 2016
BRIGA DE FOICE
Noção perdida que vai de encontro
Ao peso do mundo sobre as costas
Arriando na demência rotineira
A minha, já imensa insanidade
Secam as lágrimas nos olhos
Avermelhados pelo fogo do inferno
Que cospem faíscas fulminantes
Simplesmente por olharem
O mal e o bem não são antônimos
Apenas companheiros de jornada
Embriagados pelo peso de seus dias
De mãos dadas num só destino
Lúcifer se diz anjo destituído
Enquanto Deus brinca de gato e rato
Misturam-se anjos e demônios
E esperam que eu os classifique
Talvez o teor alcoólico de meu sangue
Afaste todos os vampiros
Quando a luz da lua cheia ilumina
A noite vazia de meus dias
Uma frieza incontestável me abraça
Sem permitir culpas ou desejos
Resta a indiferença com eloquência
Nos dias que passam sem importância
A vida não me sorriu
Tão pouco eu, para ela sorri
Deus e o diabo moram em mim
Deixo que eles se digladiem
E que vença o mais forte
(Nane-26/07/2016)
PARADIGMA
Lavas em ebulição
Nas estranhas do meu ser
Que parco, estremece
Num epiléptico ataque
Vociferam em meus tímpanos
Palavras de baixo calão
Vindas do âmago de minhas vísceras
Por enquanto silenciadas
Queimam as retinas
Imagens projetadas
Pela ira do degredo
Em minhas placas tectônicas
O vômito se aproxima
No já arroxeado esôfago
Sabendo que a erupção
Petrificará o restante
Nada mais importará
Nada mais restará
Nada mais ficará
Nada mais...será
(Nane-26/07/2016)
Nas estranhas do meu ser
Que parco, estremece
Num epiléptico ataque
Vociferam em meus tímpanos
Palavras de baixo calão
Vindas do âmago de minhas vísceras
Por enquanto silenciadas
Queimam as retinas
Imagens projetadas
Pela ira do degredo
Em minhas placas tectônicas
O vômito se aproxima
No já arroxeado esôfago
Sabendo que a erupção
Petrificará o restante
Nada mais importará
Nada mais restará
Nada mais ficará
Nada mais...será
(Nane-26/07/2016)
TRAJETÓRIAS
Histórias que se repetem
Ao longo da vida inteira
Tendo por testemunha
O espelho em que reflete
A neta inocente que sorri
Das rugas de sua avó
E se orgulha de sua mãe
Tão linda e madura
O tempo impoluto
Esculpindo semelhanças
Nos corpos, nos trejeitos
Em todos os cotidianos
Lá fora, brinca a menina
De ser mãe da sua boneca
Lá dentro, observa a avó
Revendo a infância da mãe
E o espelho aguarda
Para mostrar os reflexos
Sem se importar se quem olha
É a neta, a mãe ou a avó
É só vida que passa
Renovada em cada dia
Contando uma mesma trajetória
Só percebida em seu final (que não termina)
(Nane-26/07/2016)
segunda-feira, 25 de julho de 2016
OLHAR ESCONDIDO
Moça menina de Juazeiro
Deixa teus olhos me olhar
Com a meiguice que te caracteriza
Com a voz doce com que acalentas
Não os esconda sob os óculos
Deixe que reflitam tua alma
No brilho franco e tão intenso
Das janelas de tua alma
Moça que a Bahia se envaidece
De te servir por nascedouro
No sotaque gostoso e revelador
Do berço brasileiro
Tome meus versos por reverência
Aos encantos com que me encantastes
Quando de um casual encontro
Nasceu nossa eterna amizade
No dia do escritor
Nada mais justo que rabiscar
A moça de Juazeiro
Que sonho abraçar
Te aguardo ansiosa
Para o abraço reconfortante
Que por certo há de vir
Logo, logo que chegares
(Nane-25/07/2016)
Deixa teus olhos me olhar
Com a meiguice que te caracteriza
Com a voz doce com que acalentas
Não os esconda sob os óculos
Deixe que reflitam tua alma
No brilho franco e tão intenso
Das janelas de tua alma
Moça que a Bahia se envaidece
De te servir por nascedouro
No sotaque gostoso e revelador
Do berço brasileiro
Tome meus versos por reverência
Aos encantos com que me encantastes
Quando de um casual encontro
Nasceu nossa eterna amizade
No dia do escritor
Nada mais justo que rabiscar
A moça de Juazeiro
Que sonho abraçar
Te aguardo ansiosa
Para o abraço reconfortante
Que por certo há de vir
Logo, logo que chegares
(Nane-25/07/2016)
domingo, 24 de julho de 2016
SIMPLESMENTE TE AMO
Ah meu amor...
Deixa eu te amar sem mais além
Pouco importa não te tocar
Basta-me saber que é você
Não, não é loucura
Ou tão pouco doença
É só amor verdadeiro
De quem ama sem se importar de ser amado
Deixa eu sonhar com teus carinhos
Nas fantasias criadas por meu coração
Que se extasia só por saber que o seu bate
Em prol da vida que me faz viver
Tão grande é o meu amor
Que nada ou ninguém pode matá-lo
Nem mesmo eu, que já tentei
Fui capaz de conseguir
Hoje me rendo e me contento
Em te amar no meu silêncio
Que se te fez, pra mim, impossível
Te tornou eternidade
Então deixa que eu te ame
Sem nada de ti esperar
Pois te juro que nesta minha insanidade
Sou feliz por simplesmente te amar...
(Nane-24/0/2016)
Deixa eu te amar sem mais além
Pouco importa não te tocar
Basta-me saber que é você
Não, não é loucura
Ou tão pouco doença
É só amor verdadeiro
De quem ama sem se importar de ser amado
Deixa eu sonhar com teus carinhos
Nas fantasias criadas por meu coração
Que se extasia só por saber que o seu bate
Em prol da vida que me faz viver
Tão grande é o meu amor
Que nada ou ninguém pode matá-lo
Nem mesmo eu, que já tentei
Fui capaz de conseguir
Hoje me rendo e me contento
Em te amar no meu silêncio
Que se te fez, pra mim, impossível
Te tornou eternidade
Então deixa que eu te ame
Sem nada de ti esperar
Pois te juro que nesta minha insanidade
Sou feliz por simplesmente te amar...
(Nane-24/0/2016)
sábado, 23 de julho de 2016
UM BEIJO AO VENTO
Fale-me de teus sonhos
Para que finalmente eu entenda
Que deles não faço parte
E te deixe enfim, em paz
Conte-me de teus desejos
Tão difusos dos meus
Que poemisa teus contornos
Em métricas tão perfeitas
Escuta a canção que te compus
Em notas que criei além das sete
Numa harmonia que só os que amam
São capazes de cantar
Morra, em meu peito de uma vez
Para que eu possa sobreviver
Sem ter mais porque chorar
E aprenda a (re)amar
Permita, que a poesia adormeça
Sob as cinzas desse amor
E me falte para sempre a inspiração
Ao decantar minha desilusão
Acene-me, num adeus derradeiro
Sopre um beijo em minha direção
Eu o guardarei na memória congruente
Que de tua imagem não se desfaz
Então vá e não olhe para trás
Nem se enterneça com as lágrimas derramadas
A poesia mudou seu curso
Já não há mais rimas com você...
(Nane-22/07/2016)
terça-feira, 19 de julho de 2016
APENAS ESCREVO
Há tempos escuto
No barulho confuso da cidade
O vento sibilando por frestas
Das janelas na casa velha
Histórias e palavras c(o)antadas
Por gente que eu nunca vi
Debruçada no parapeito, espero
A brisa falante soprar
Em meus ouvidos já treinados
Enquanto a vida, incólume, passa
Deixando a velhice por companheira
E as vozes que ouço no vento
Contos narrados só pra mim
Falam de tantas coisas idas
De gente perdidas em mares
De sonhos desfeitos ou realizados
De quem veio obrigado
De quem ficou extasiado
Há tempos tento entender
As vozes que sopram em mim
Frases soltas pelo ar
Ordenadas em forma de poesia
Onde a tristeza e a alegria
Tomam formas em meus dedos comandados
Da janela da minha casa velha
Em meio ao barulho confuso da cidade
Escuto histórias sopradas em meus ouvidos
De putas e loucos degredados
Virando poesias no dia a dia
Da inspiração que se apossa de mim
Há tempos misturo enfim
O amor, o ódio, a lua e o que há de vir
Nas frases que me sopram as vozes
Que falam de velhos e crianças
Sem se importarem com o que vai surgir
Dos meus dedos comandados
(Nane-19/17/2016)
BURACO NEGRO
Hoje sou nada
Nem ninguém
Protótipo do que pensei
Sou mero pensamento
Pairando no ar
De encontro ao infinito
Perdido nas entranhas
De um buraco negro
Inda ontem pensei ser
Ancoradouro preciso
Sob as luzes de um farol
Norteando o marinheiro
Trazendo-o de volta
Ao porto seguro
Sem perceber que minhas amarras
Romperam-se perdendo a embarcação
O amanhã perdeu seu sentido
Por não viver de um passado sem presente
Sou pensamento à deriva
No mar revolto às escuras
Num cântico melancólico de um chamamento
Arrastado e sufocado pela força de um contravento
Soprado em outra direção
Levando embora meu barco e minha...ilusão
(Nane-19/17/2016)
Nem ninguém
Protótipo do que pensei
Sou mero pensamento
Pairando no ar
De encontro ao infinito
Perdido nas entranhas
De um buraco negro
Inda ontem pensei ser
Ancoradouro preciso
Sob as luzes de um farol
Norteando o marinheiro
Trazendo-o de volta
Ao porto seguro
Sem perceber que minhas amarras
Romperam-se perdendo a embarcação
O amanhã perdeu seu sentido
Por não viver de um passado sem presente
Sou pensamento à deriva
No mar revolto às escuras
Num cântico melancólico de um chamamento
Arrastado e sufocado pela força de um contravento
Soprado em outra direção
Levando embora meu barco e minha...ilusão
(Nane-19/17/2016)
quarta-feira, 13 de julho de 2016
VULCÃO ADORMECIDO
Sou lava de vulcão
Sempre em ebulição
Pronta a entrar em erupção
E perder a razão
Fastio de meus dias
Fervem o sangue em minhas veias
Queimando minha pele
Devorando minhas entranhas
Já não sou digna de mim mesma
Ao resfriar e empedrar
A lava ensandecida
Estilhaçada em migalhas
Sobe vertiginoso o furor
Ferindo meus punhos sangrentos
Embebidos no veneno da raiva
Socando minhas próprias pedras
Evaporada a fumaça
Sou cordeiro imolado
Entregue em oferenda
Ao mal do amor...
(Nane-13/07/2016)
terça-feira, 12 de julho de 2016
QUESTIONAMENTOS
Mãe,
São teus os olhos que me olham
esbranquiçados e sem brilho
enxergando um vazio tão distante?
E a voz,
que tantas tantas canções me cantou
quando em teus braços me embalou,
agora tão trêmula e suplicante?
Mãe,
o que mais me dói é a impotência
de nada mais ter a fazer
frente as dores que te consome.
Perdão,
não sei se me é permitido pedir,
posto que a caminhada continua
e só o que te dou é minha mão
Mãe,
é de fato você mesma
relegada nesse destino
e de mim...tão afastada?
(Nane-12/07/2016)
CONFISSÃO DE UM PRONOME
Meu eu me disse
Numa conversa particular
Que o nós nunca existiu
E o você foi só uma pretensão
Lunático e exacerbado
O eu pensou ter o você
Transformados em nós
Entristeceu-se o meu eu
Com a falta do você
Ao perceber a obrigação
De ter que conjugar o vós
Confessou-me o meu eu
Jamais esquecer do você
Mesmo sabendo que agora
O você se fez eles
(Nane-12/07/2016)
Numa conversa particular
Que o nós nunca existiu
E o você foi só uma pretensão
Lunático e exacerbado
O eu pensou ter o você
Transformados em nós
Entristeceu-se o meu eu
Com a falta do você
Ao perceber a obrigação
De ter que conjugar o vós
Confessou-me o meu eu
Jamais esquecer do você
Mesmo sabendo que agora
O você se fez eles
(Nane-12/07/2016)
segunda-feira, 11 de julho de 2016
PERDAS E GANHOS
Perder ou ganhar
Tão tênue diferença
Estrago profundo
Alegria incontida
Um ri e outro chora
Enquanto a vida passa
Incólume e insensata
Sem porteira nem estrada
Veleiros cruzando os mares
Ao sabor das ondas e das marés
Levando de encontro as profundezas
Histórias novas para contar
Espelhos d'água reluzentes
Refletindo insanidades de pensamentos
Feito estrelas cadentes em noite de lua cheia
Mergulhadas no vazio de um horizonte
Um sorriso chorando para mim
Demonstra que é chegado o fim
Da aurora que pensei surgir
Na curva que jamais cruzei
Ganhar ou perder
Efêmera ilusão
Quando o tempo é senhor
Do certo e do errado
Tanto fiz, que agora tanto faz
A indiferença tomou conta de mim
Não ganhei e nem perdi
O que nunca eu tive e nem terei
Amanhã o sol virá
E mais tarde uma lua aparecerá
Num ciclo vicioso e imponente
Da vida, enquanto ela perdurar...
(Nane-11/07/2016)
sábado, 9 de julho de 2016
POESIA DE BÊBADO
Preciso escrever uma obra-prima
Com rima
Remela com meleca
Vou procurar numa biblioteca
Vinícius ou Pessoa
Tem que ficar muito boa
A minha poesia me fará imortal
Uma grande poeta atemporal
Foda-se a inspiração
Importa a minha criação
Regada à minha embriaguez
De poeta burguês
Entrevistada pelo Jô Soares
Ou quem sabe a Fátima Bernardes
Ninguém mais vai me segurar
E no primeiro mundo eu vou morar
E que se dane a hipocrisia
Quero mais a mordomia
De um livro mal escrito
Mas muito bem vendido
A cerveja ta gelada
E eu, escrevo embriagada
Sentada com Drummond na beira da praia
Jogando minhas fichas num tudo...ou nada
Hic!
(Nane-09/07/2016)
sexta-feira, 8 de julho de 2016
TEMPESTADE ANUNCIADA PELOS VENTOS UIVANTES
Prestem atenção no vento que sopra
Ele fala por uivos misteriosos
Parem por um segundo e escutem
As verdades que ele sopra
Jogaram ao léu um tesouro
Sem remorso algum ou culpa
Agora gritam contra o vento
Sem entenderem que é ele quem profetisa
A moça na beira do rio
Se deixou levar na correnteza
Seguindo mansamente em direção ao mar
Enquanto os flagelos remaram contra a correnteza
O tempo é esse vento que grita
Taxativo à travessia do rio
Quem perdeu a mansidão das águas claras
Corre o risco de se afogar nas águas turvas
Não praguejem contra o destino
Escolhido pela soberba de quereres
Não invejem quem se despiu de pudores
Ao mergulhar em águas desconhecidas
Sou eu o rio em questão
E posso abrasar as minhas águas
Enfurecida em minha ira incontida
Contra os que remam contra a corrente
Prestem atenção no vento que sopra
E espalha o amor que vos faltou
Não admito cobranças de minhas águas
Quando sopra, sem aviso, o sudoeste
(Nane-08/07/2016)
quarta-feira, 6 de julho de 2016
POESIA METAFÓRICA
Dantesca comédia
Onde o inferno é rotina
Matando a ilusão
Prostrando Dom Quixote
Já sem forças, entregue
Aos moinhos dragonescos
Sem se importar com Dulcineia
Retirada a armadura
O herói sai de cena
Deixando esmorecer
O poeta sem inspiração
Tocado por Beatriz
Conduzido por Virgílio
Arrastado pela mão
Onde está a poesia
Perdida pelo limbo
Sem mais vontade própria
Afogada em rimas pobres
De palavras vãs
Causadoras do cansaço
Nos ouvidos de sua musa
Nem mais o paraíso prometido
Parece consternar ou avivar
O desejo do poeta
Que se deixa guiar por Virgílio
De encontro à Beatriz
Pronta a lhe retirar o casulo
Sangrento e dolorido
Expectativas criadas
Ilusões destituídas
A toalha jogada
A vida entregue
À espera prostrada
De um céu também (agora) ilusório
Onde a rosa mística o aguarda
(Nane-06/07/2016)
Onde o inferno é rotina
Matando a ilusão
Prostrando Dom Quixote
Já sem forças, entregue
Aos moinhos dragonescos
Sem se importar com Dulcineia
Retirada a armadura
O herói sai de cena
Deixando esmorecer
O poeta sem inspiração
Tocado por Beatriz
Conduzido por Virgílio
Arrastado pela mão
Onde está a poesia
Perdida pelo limbo
Sem mais vontade própria
Afogada em rimas pobres
De palavras vãs
Causadoras do cansaço
Nos ouvidos de sua musa
Nem mais o paraíso prometido
Parece consternar ou avivar
O desejo do poeta
Que se deixa guiar por Virgílio
De encontro à Beatriz
Pronta a lhe retirar o casulo
Sangrento e dolorido
Expectativas criadas
Ilusões destituídas
A toalha jogada
A vida entregue
À espera prostrada
De um céu também (agora) ilusório
Onde a rosa mística o aguarda
(Nane-06/07/2016)
segunda-feira, 4 de julho de 2016
O PLANTADOR DE SONHOS
Planta, pequeno
A semente de teus sonhos
Na terra generosa
Que te acolhe e te sustenta
Feito mãe embevecida
Acarinha, menino
Com tuas mãos pequeninas
O solo fértil e gentil
Que recebe tua semente (escolhida)
E te devolve o fruto maduro
Cresça, pequeno
Envolvendo e envolvido
Com a terra redentora
Reconhecida por teu amor
Desde o dia que te viu nascer
Faz desta terra, pequeno
Teu habitat regado com amor
Para que floresçam todos os teus sonhos
Margeados pelos espinhos protetores
Guardiões de todas as tuas flores
Semeia nela, menino
Teus sonhos do futuro
No presente e aparente brincar
Enquanto ela germina, sem que percebas
O homem na semente que plantastes
(Nane - 04/07/2016)
A semente de teus sonhos
Na terra generosa
Que te acolhe e te sustenta
Feito mãe embevecida
Acarinha, menino
Com tuas mãos pequeninas
O solo fértil e gentil
Que recebe tua semente (escolhida)
E te devolve o fruto maduro
Cresça, pequeno
Envolvendo e envolvido
Com a terra redentora
Reconhecida por teu amor
Desde o dia que te viu nascer
Faz desta terra, pequeno
Teu habitat regado com amor
Para que floresçam todos os teus sonhos
Margeados pelos espinhos protetores
Guardiões de todas as tuas flores
Semeia nela, menino
Teus sonhos do futuro
No presente e aparente brincar
Enquanto ela germina, sem que percebas
O homem na semente que plantastes
(Nane - 04/07/2016)
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