O cansaço do corpo
Corrompe a alma
Um grito...mas não ouvem
O corpo padece
As brumas anuviam
Os olhos que já não veem
A alma tateia em busca de um corrimão
O corpo fraqueja
É tão implícita a solidão
Dissipada no abrir das cortinas
Com o raiar do dia
Que consome e usa o corpo
Entre sorrisos e brincadeiras
A alma se anula conformada
Animando o corpo cansado
Pressuposto de fortaleza
A quimera da liberdade
Na leveza de uma metáfora
Vê no voo de uma gaivota
Um sonho acordado
Caminham juntos diversidades
No composto de um ser
Que sem saber o que ser
Reveste-se de espectro e gente
Corpo e alma fundidos
À parte de quereres
Corpo e alma de mãos dadas
Cumprindo uma só sina
(Nane-10/04/2016)
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