Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
FLORES PRA TE ENCONTRAR
Hoje você não vem comigo
Caminha por outras estradas
Ao lado de outras pessoas
Que não me dizem nada
Sob a sombra de uma árvore
Que cruza o meu caminho
Descanso e penso nos sorrisos
Que um dia sorrimos juntos
Andávamos de mãos dadas
Brincando pela vida
Sem nunca nos preocuparmos
Com a (até então, impossível) despedida
Gostava da tua alegria
Contrastando sempre comigo
Me arrastando às gargalhadas
Desfazendo o meu (mau) humor
Pensando eu tento
Lembrar em que encruzilhada
Caminhei para um lado
E você para o outro
Na brisa que vem do mar
Teu cheiro ainda está
Jogo flores para ele levar
E quem sabe, um dia você encontrar
Agora tenho que seguir
Me espelhando em teu sorriso
Debochando da vida
Seguindo meu caminho
(Nane- 28/04/2016)
quarta-feira, 27 de abril de 2016
SOB AS ASAS DA POESIA
Por teu sorriso
Franco e sem culpas
Sorri a vida
Aos teus encantos
Obstáculos e muros
Interpostos ao teu caminho
São meras quimeras
Decepadas e vencidas
Casulo rompido
Sobrevoa teus escárnios
De lagartas aprisionadas
Em casulos eternizados
Faz revoada de verão
Sob as asas da Andorinha
Sem importar com a estação
Delicada a planar
Lá de cima
Onde o ar puro te induz
Recita a leveza de teu ser
Na autoria de poesias que seduz
Se poeta ou poesia
Teu sorriso contagia
E me derramo de felicidade
Por ter tua amizade
Estou aqui para o que der e vier
Vou a ti, sempre que precisar
Seja noite ou seja dia
Seremos nós, eternamente unidas pela poesia
(Nane-27/04/2016)
sexta-feira, 22 de abril de 2016
AMOR FATAL
Se amavam selvagemente
Esquentando mais ainda o leito macio
Em prazeres contorcidos
Inenarráveis...
Ela, por baixo e de costas
Mordia o que lhe cabia na boca
Com a força insana do apetite
Que o sexo provocava
O leito remexia sob seus corpos
Num frenesi desesperado
No alerta de um ápice
Pronto a explodir
Dois dedos se aproximando insinuantes
Na loucura de seus desejos
Sexo explícito e em pelo
"Trik". Acabou!
Sangue em minhas unhas
Dois cadáveres em meus polegares
Malditas pulgas imundas
Sugando o sangue do meu gatinho...
(Nane-22/04/2016)
SEM BRIOS
Ainda ecoam palavras
Ditas num fervor de tempo idos
E tão presentes em meus ouvidos
Distanciando um futuro fadado ao ostracismo
Sem caráter e sem orgulho
Queimam os brios que nunca tive
Enquanto me questiono os porquês
De tanto tempo desperdiçado
Cegam-me meus olhos, os teus
Impedindo-me de ver o que sempre foi
E se é o que te faz feliz
Sou só a sombra do que fui
Meu tempo ainda é só teu
E por mais que não queiras
Essa culpa hás de carregar
Ao brindar o meu total destroçar
Sorria de mim
Extasie-se na vitória
Talvez agora tenha paz
E sequer por ti sou lembrança
Cumpriu-se o traçado
Por teus planos desejados
Siga o teu caminho de "verdades"
Enquanto vivo minha "mentira" verdadeira...
(Nane- 22/04/2016)
Ditas num fervor de tempo idos
E tão presentes em meus ouvidos
Distanciando um futuro fadado ao ostracismo
Sem caráter e sem orgulho
Queimam os brios que nunca tive
Enquanto me questiono os porquês
De tanto tempo desperdiçado
Cegam-me meus olhos, os teus
Impedindo-me de ver o que sempre foi
E se é o que te faz feliz
Sou só a sombra do que fui
Meu tempo ainda é só teu
E por mais que não queiras
Essa culpa hás de carregar
Ao brindar o meu total destroçar
Sorria de mim
Extasie-se na vitória
Talvez agora tenha paz
E sequer por ti sou lembrança
Cumpriu-se o traçado
Por teus planos desejados
Siga o teu caminho de "verdades"
Enquanto vivo minha "mentira" verdadeira...
(Nane- 22/04/2016)
terça-feira, 19 de abril de 2016
INSENSATEZ
Não sei o que escrever
Um vazio de morte invade minha cabeça
Dores lacerantes tomam conta de meus ombros
E uma vontade do nada toma conta de mim
Até seu nome eu já esqueci
Embora ainda sinta o calor da sua mão
Nos momentos de aflição
Que me invade a alma
Deus e o Diabo me visitam
Esticando a corrente sem perceberem
Que meus elos estão se arrebentando
Sem que eu me decida para onde ir
Onde eu queria estar, não importa
Vou e faço o que me foi destinado
Não quero seguir ninguém
Só cumprir o que me foi destinado
A loucura ronda meus desígnios
Mas tenho que me manter lúcida
O que me foi destinado
Conta com a minha lucidez
Vastos e irrelevantes momentos
Consomem meus momentos de rotina
Até seu calor foge da minha mão
Quando percebo que sozinha estou
As lágrimas que caem misturam sentimentos
Choram por ti, por mim e por tudo
Meu mundo se perdeu na minha loucura
Deus e o Diabo me confundem
(Nane-19/04/2016)
segunda-feira, 18 de abril de 2016
O ALEMÃO
Vejo minha mãe
Sem brilho nos olhos
Perdida em pensamentos
Embaralhados pelo alzheimer
Com a única certeza
Do tempo demais
Se fazer dolorido, sofrido
Não entende a indiferença
A falta de tempo
Os compromissos assumidos
A sua solidão
Suas dores aumentadas
Seu tempo estendido
Seu leito prisão
Pássaro sem asas
Vê sua liberdade
Ceifada germanicamente
Perdendo o direito
Dos próprios sonhos
No tabuleiro de peças
Que já não sabe mais jogar
Sem mais expectativas
Observa com ansiedade
O tempo tão lento
Passar numa inércia
Cruel e sem propósito
Num surto de sanidade
Pergunta ao Ser Supremo
O porquê de tudo isso
Sem força, não reclama
Continua numa só posição
Reclamando suas dores
No seu mundo contido
Num leito solitário...
(Nane-18/04/2016)
Sem brilho nos olhos
Perdida em pensamentos
Embaralhados pelo alzheimer
Com a única certeza
Do tempo demais
Se fazer dolorido, sofrido
Não entende a indiferença
A falta de tempo
Os compromissos assumidos
A sua solidão
Suas dores aumentadas
Seu tempo estendido
Seu leito prisão
Pássaro sem asas
Vê sua liberdade
Ceifada germanicamente
Perdendo o direito
Dos próprios sonhos
No tabuleiro de peças
Que já não sabe mais jogar
Sem mais expectativas
Observa com ansiedade
O tempo tão lento
Passar numa inércia
Cruel e sem propósito
Num surto de sanidade
Pergunta ao Ser Supremo
O porquê de tudo isso
Sem força, não reclama
Continua numa só posição
Reclamando suas dores
No seu mundo contido
Num leito solitário...
(Nane-18/04/2016)
domingo, 17 de abril de 2016
PRENDENDO A POESIA
Insiste poesia
Em perseguir meus pensamentos
Poluindo de versos
Meu palavreado esdrúxulo
Teima poesia
Na morada em mim
Tapera de beira de estrada
Entreposto de retirantes
Eu, fechada
À locações duradouras
Te abriguei sem perceber
Em meus recônditos esquecidos
E tu, poesia
Se põe em evidência
Fazendo de mim fantoche
De meus próprios dedos
Vomita versos intrépidos
Sem ligar com as consequências
Do que interpreta quem os lê
Ou o que pensam de mim
Perdoa poesia
Por não mais saber
Se sou eu a prisioneira
Ou se ela é você...
(17/004/2016)
UM SER DE LUZ
Brilha na tua imensidão
Iluminando os passos
De quem ficou e chora
A dor da tua ausência
Faz da tua presença
A brisa carinhosa
Que sopra na face feito um beijo
Em quem não esquece de você
Deixa que tua energia
Seja sempre a mais bela poesia
Gerada no ventre de tua mãe
E guardada eternamente em seu coração
Derrame sobre ela o teu lume
Num facho de força, de paz e de alegria
Que como por encanto, te transformastes
Ao preencher com teu amor o vazio que ficou
Irradia toda a tua bênção
Do Ser de Luz e protetor
Que Deus, à ela designou
E te fez seu guia
Se foi por tão pouco tempo (físico)
Quem de nós poderá negar
Que a eternidade se perpetua num instante
E tua luz jamais se apagará
(Nane - 17/04/2016)
quinta-feira, 14 de abril de 2016
COLO DE MÃE
E me encanta...
Enquanto me faz cafuné
Ou prepara o meu café
Que saudade sinto da mulher
Que me deixou livre para ser o que eu quiser
E ironicamente fui o que restou
Para a usurpadora que dela se apossou
Quero de volta sua atenção
De mãe zelosa e bravia
Conduzindo meus caminhos
Agora tão sozinhos
Estou perdida e sem saber
Que rumo devo tomar
Vem mãe, me aconselhar
Toma de volta o seu lugar
Não sei inverter nossos papéis
E nem perdão vou te pedir
Posto não ser preciso
Quando o verbo se faz amar
Quero a minha mãe que canta
E me encanta...
Enquanto me faz cafuné
Ou prepara o meu café
(Nane-14/04/2016)
CARMA/DARMA
Com as forças exauridas
Rastejante sem prumo
Se cumprindo a vontade
Do Ser Supremo, Criador
Caminhos tortuosos
Na reta de chegada
Em que todo o final
Se faz recomeço
Escolhas ou carmas
Direitos adquiridos
Ou mesmo perdidos
Na sequência de vidas
Em dias de resiliência
A calma se confunde
Na aceitação prostrada
De passar do tempo
Em dias de revolta
A fúria transtornada
De ver o tempo destruindo
O que resta da vida
Emoções distorcidas
Vísceras expostas
Bicadas por corvos
Vampirescos e parasitas
É só desafogo
De um dia de revolta
Amanhã será o da calma
E a ira se aplaca
(Nane-14/04/2016)
terça-feira, 12 de abril de 2016
AMIGA SIDERAL
Oi menina
Te invejo em todos os sentidos
Falam tanto de você
Tecnicamente te chamam de astro
Liricamente batizaram-na estrela
Quando não brilhas
Escondida pelas brumas
Ou em noites em que a chuva cai
Sinto a falta de te olhar
Fico sem ter com quem conversar
Piscas a cada pergunta minha
Como se de fato respondesses
Te conto minhas histórias estapafúrdias
E tu ris num deboche luminoso
Enquanto escutas minhas confissões
Te vejo tão solitária
Em meio a outras tantas estrelas
Compreendo a nossa empatia
Por isso me entrego
E só a ti confesso
Que outro céu iluminarás
Além desse daqui
Que outros olhos te observarão
Além dos marejados meus
Na tua imensidão
Hoje estás tão linda
Brilhando intensamente
No calor dessa noite de outono
Como se me confessasse
Estar feliz por me iluminar
Brilha menina, intensamente
Na madrugada que se aproxima
Eu, me retiro do sereno
Mas te levo na retina
Por onde quer que eu vá
(Nane-12/04/2016)
POETAS E POETAS
O poeta escreve
Sem pensar na frase /seguinte
Deixa fluir o sentimento
Escreve /ou descreve
Quando pensa
Faz métrica
Ordena e coordena
Um sentimento subterfúgio
São dois os poetas
Um que tem na alma, a poesia
Outro que estuda a poesia
Mas ambos são poetas
Existem também poetas
Que fingem serem poetas
A ponto de comprar leitores
E com isso se julgarem poetas
Resta nisso tudo
A certeza que o poeta
Tem luz própria e não se apaga
A um simples toque de mão
Escrever poesias é um dom
Que ninguém pode comprar
No máximo se especializar
Em versos sem emoção
A poesia emana do poeta
Assim como a claridade matinal
O sol ilumina o dia
Enquanto à noite, se acende uma lâmpada
Ainda assim... fez-se a luz
(Nane- 12/04/2016)
Sem pensar na frase /seguinte
Deixa fluir o sentimento
Escreve /ou descreve
Quando pensa
Faz métrica
Ordena e coordena
Um sentimento subterfúgio
São dois os poetas
Um que tem na alma, a poesia
Outro que estuda a poesia
Mas ambos são poetas
Existem também poetas
Que fingem serem poetas
A ponto de comprar leitores
E com isso se julgarem poetas
Resta nisso tudo
A certeza que o poeta
Tem luz própria e não se apaga
A um simples toque de mão
Escrever poesias é um dom
Que ninguém pode comprar
No máximo se especializar
Em versos sem emoção
A poesia emana do poeta
Assim como a claridade matinal
O sol ilumina o dia
Enquanto à noite, se acende uma lâmpada
Ainda assim... fez-se a luz
(Nane- 12/04/2016)
domingo, 10 de abril de 2016
ROTEIRO DE UMA VIDA
O cansaço do corpo
Corrompe a alma
Um grito...mas não ouvem
O corpo padece
As brumas anuviam
Os olhos que já não veem
A alma tateia em busca de um corrimão
O corpo fraqueja
É tão implícita a solidão
Dissipada no abrir das cortinas
Com o raiar do dia
Que consome e usa o corpo
Entre sorrisos e brincadeiras
A alma se anula conformada
Animando o corpo cansado
Pressuposto de fortaleza
A quimera da liberdade
Na leveza de uma metáfora
Vê no voo de uma gaivota
Um sonho acordado
Caminham juntos diversidades
No composto de um ser
Que sem saber o que ser
Reveste-se de espectro e gente
Corpo e alma fundidos
À parte de quereres
Corpo e alma de mãos dadas
Cumprindo uma só sina
(Nane-10/04/2016)
Corrompe a alma
Um grito...mas não ouvem
O corpo padece
As brumas anuviam
Os olhos que já não veem
A alma tateia em busca de um corrimão
O corpo fraqueja
É tão implícita a solidão
Dissipada no abrir das cortinas
Com o raiar do dia
Que consome e usa o corpo
Entre sorrisos e brincadeiras
A alma se anula conformada
Animando o corpo cansado
Pressuposto de fortaleza
A quimera da liberdade
Na leveza de uma metáfora
Vê no voo de uma gaivota
Um sonho acordado
Caminham juntos diversidades
No composto de um ser
Que sem saber o que ser
Reveste-se de espectro e gente
Corpo e alma fundidos
À parte de quereres
Corpo e alma de mãos dadas
Cumprindo uma só sina
(Nane-10/04/2016)
sábado, 9 de abril de 2016
TE AMO ANDORINHA
Reclama se não venho
Diz que eu sumi
Vontade não te falta
De mandar-me a m...
Te ligo e não me atende
E diz que não tem ligação perdida
Então me isola um pouco
Na tentativa de chamar minha atenção
Essa maldita distração
Faz com que eu pareça fria
Além da minha obrigação
Que parece encurtar o meu dia
Todo esse bla-bla-bla
É só para te dizer
Que eu adoro sua amizade
E sem ela não saberia viver
Agora, se eu te ligar
Prometa que vai me atender
Perdoar esse jeito relaxado de ser
E creia, eu amo você
(Nane-09/04/2016)
Diz que eu sumi
Vontade não te falta
De mandar-me a m...
Te ligo e não me atende
E diz que não tem ligação perdida
Então me isola um pouco
Na tentativa de chamar minha atenção
Essa maldita distração
Faz com que eu pareça fria
Além da minha obrigação
Que parece encurtar o meu dia
Todo esse bla-bla-bla
É só para te dizer
Que eu adoro sua amizade
E sem ela não saberia viver
Agora, se eu te ligar
Prometa que vai me atender
Perdoar esse jeito relaxado de ser
E creia, eu amo você
(Nane-09/04/2016)
ME CHAMA QUE EU VOU
Convidas-me e vou
Brindar contigo esse dia
Mesmo que na imaginação
Sentar-me-ei do teu lado esquerdo
Num momento propício
Te envolverei num abraço
Onde todo o meu carinho
Ficará explícito em ti
E verei em ti a inspiração
Que navega por sobre o atlântico
Aportando em terras lusitanas
Quando ouso tentar te poematizar
Convidas-me e vou
Na intimidade de tanto tempo
Que mesmo sem te ver
Te trago dentro em mim
E sirva-me o bolo
Com o champagne gelado
E me abrace com o calor
Da tua tão preciosa amizade
Parabéns Silvia!
(Nane-09/04/2016)
Brindar contigo esse dia
Mesmo que na imaginação
Sentar-me-ei do teu lado esquerdo
Num momento propício
Te envolverei num abraço
Onde todo o meu carinho
Ficará explícito em ti
E verei em ti a inspiração
Que navega por sobre o atlântico
Aportando em terras lusitanas
Quando ouso tentar te poematizar
Convidas-me e vou
Na intimidade de tanto tempo
Que mesmo sem te ver
Te trago dentro em mim
E sirva-me o bolo
Com o champagne gelado
E me abrace com o calor
Da tua tão preciosa amizade
Parabéns Silvia!
(Nane-09/04/2016)
REFLEXÃO
Bate na poeira do chão
As gotas de um prenuncio de chuva
Esparramando a poeira
Cavando um buraco de lama
O céu azul de abril
Iluminado por um sol de verão
Embora já seja outono
Convida ao banho de chuva
Sinto a falta da barulheira esganiçada
Das maritacas que se foram em bando
Em busca das frutas que aqui,se acabaram
Por causa da mudança da estação
As folhas (das árvores) caídas cobrem o quintal
E se permitem ritmar os pingos da chuva
Num tac-tac-tac repetitivo
De uma música enlevando a alma
Observo agora, com a chuva já forte
Um leito improvisado em corredeira
A água correndo em direção nenhuma
Transcendendo obstáculos (pequenos) que se impõem
O sol, indiferente à chuva
Brilha intenso colorindo
As gotas cantoras que caem
No quintal, antes empoeirado
O céu azul me convidou
Mas eu não me atrevi
Quem sabe no próximo verão
Eu tome um banho de chuva
Hoje eu preferi
Olhar a chuva cair
E enquanto a água corria
Parar e refletir...
(Nane-09/04/2016)
quinta-feira, 7 de abril de 2016
É ANIVERSÁRIO DO PORTUGA
De Aveiro a Volta Redonda
Tão imensa distância
Incapaz de impedir
O encontro de amigos
De um mesmo lugar
O pseudo Portuga
Se deixou inebriar
Abrindo seu coração
Em duas moradas
Luso/brasileiro
Hoje aniversaria
Em terras do além-mar
Fincado em raízes
De um país tupiniquim
Filho daqui
Pai de lá
Amigo de ambos
Marido exemplar
No porto, seu coração deixa estar
No azul e branco das quatro linhas
Num grito uníssono de êxtase
Na vitória ou mesmo na derrota
Do time entranhado em seu estilo
Ah meu amigo lusitano...
Sinta nessa imensidão
Todo o carinho te destinado
Dessa poeta que tanto te adora
E diz em versos...parabéns!
(Nane-07/04/2016)
Tão imensa distância
Incapaz de impedir
O encontro de amigos
De um mesmo lugar
O pseudo Portuga
Se deixou inebriar
Abrindo seu coração
Em duas moradas
Luso/brasileiro
Hoje aniversaria
Em terras do além-mar
Fincado em raízes
De um país tupiniquim
Filho daqui
Pai de lá
Amigo de ambos
Marido exemplar
No porto, seu coração deixa estar
No azul e branco das quatro linhas
Num grito uníssono de êxtase
Na vitória ou mesmo na derrota
Do time entranhado em seu estilo
Ah meu amigo lusitano...
Sinta nessa imensidão
Todo o carinho te destinado
Dessa poeta que tanto te adora
E diz em versos...parabéns!
(Nane-07/04/2016)
quarta-feira, 6 de abril de 2016
POESIA EXPRESSA
Tem gente que nos inspira
Por ser natural poesia
Expressada no sorriso do olhar
Que vê além do que se tem para olhar
Tem gente que nasceu poesia
Por distribuir a paz
Com quem cruza o seu caminho
Ainda que sem querer
Tem gente que se faz de ambrosia
Ainda que numa tela fria
Por derramar todo o seu néctar dos deuses
No mais simples dos gestos
Tem gente que nasceu para reinar
Nos mais profundos recôncavos
Endurecidos e perdidos
Aliviados por seu sorriso
Tem só uma gente que nasceu
Ângela entre tantos anjos
Que me orgulha e me dá o prazer
Do seu tempo ao vir me ler
Tem gente que inspira poesia
Tem gente que é poesia
Tem gente que faz do poeta
Ávido por retratar a sua poesia
Dona Ângela é pura poesia...
(Nane-06/04/2016)
terça-feira, 5 de abril de 2016
AMANTE SUICIDA
Olho meu cigarro
Descansando no cinzeiro
Enquanto a fumaça
Insinua formas efêmeras
Penso e digito
Nos prós e contras
Enquanto a inspiração
Vagueia na fumaça
Invejo sua sina
De simplesmente sumir
Esvaindo-se no ar
Poluído
É poeta a fumaça
Que faz de mim cinzeiro
Ao deixar seu cheiro
Em minha boca, meu corpo, meus cabelos
Fumante inveterada
Assumo todos os contras
Mas na hora de escrever
É ele (o cigarro) o meu camarada
Ninguém me quis
E jogo nele a culpa
Também eu não quis ninguém
E a culpa é dos que não o suportam
Seu cheiro entranhado
Fez de mim amante suicida
Então quando eu morrer
Ponham-no perto de mim
Olho a fumaça se esquivando
Numa corrente de ar que entrou
Me pergunto para onde ela foi
Meu cigarro do momento...acabou
(Nane-05/04/2016)
Descansando no cinzeiro
Enquanto a fumaça
Insinua formas efêmeras
Penso e digito
Nos prós e contras
Enquanto a inspiração
Vagueia na fumaça
Invejo sua sina
De simplesmente sumir
Esvaindo-se no ar
Poluído
É poeta a fumaça
Que faz de mim cinzeiro
Ao deixar seu cheiro
Em minha boca, meu corpo, meus cabelos
Fumante inveterada
Assumo todos os contras
Mas na hora de escrever
É ele (o cigarro) o meu camarada
Ninguém me quis
E jogo nele a culpa
Também eu não quis ninguém
E a culpa é dos que não o suportam
Seu cheiro entranhado
Fez de mim amante suicida
Então quando eu morrer
Ponham-no perto de mim
Olho a fumaça se esquivando
Numa corrente de ar que entrou
Me pergunto para onde ela foi
Meu cigarro do momento...acabou
(Nane-05/04/2016)
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