segunda-feira, 28 de março de 2016

IM-PACIÊNCIA



Paciência, vinde à mim
Posto que te perdi
E não sei como te reencontrar
Pelos caminhos em que ando
Trôpega e sem rumo

Vinde paciência
Trazer o discernimento
Do certo e do errado
Em meus atos transloucados
Que de certo me serão cobrados

Ah minha paciência
Foges de mim sem perceber
O quão caro custará
Gestos e palavras proferidos
No âmago do meu ser

Se já não tenho paciência
Ao padre não vou confessar
Para que ele não venha me obrigar
À ladainha de um terço
Que eu não sei rezar

O amanhã não sei o que será
Me incomoda hoje não ter mais
A paciência que já tive
E juro, tento reencontrar
Mas não consigo

(Nane-28/03/2016)

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