terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Rotas

Meus passos errantes
De volta ao caminho
Que trilhei primeiro
Por saber o lugar

Eram certeiros
Traçado o objetivo
Determinados
Àquele lugar

No meio do caminho
Tinha uma pedra
Mudaram seu destino
Ziguezaguearam

Andei tropeçando
Em pedras e espinhos
Na rota errada
Que eu mesma tracei

Meu alvo era outro
Tauba errada
O tiro era álvaro
Perdi a flexa

A vida é ingrata
O caminho é traçado
A meta mantida
Ousar, nem pensar

São voltas certas
Recomeço das relvas
No tapete macio
Da estrada (pré) determinada

Pouco importa o querer...

(Nane - 28/01/2014)

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