Carcomeu-lhe a face
Dantes tão perfeita
O tempo impávido
E cruel
O corpo perfeito
Despencou na gravidade
Da lei inexorável
Rumo ao precipício
Quem foi ficou
Na lembrança guardada
A sete chaves
No pensamento de um amor
Chora um destino
Cavado e pedido
Pela arrogância
Da beleza perdida
Mas quem amou - de verdade
Ainda ama
E vê toda a beleza
Desse corpo já carcomido
(Nane - 15/01/2014)
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