No olho do furacão
Reviro, revolvo, refaço
Caminhos levados ao vento
Sem destino definido
Perdido em pensamentos
Envolvidos na poeira
Que fere a face exposta
No espiral do furacão
Volvo à terra tonta
Sem direção certa
Seguindo meus instintos
Em devaneios retorcidos
Na embriagues de tantos giros
Em passos sem sentidos
Rumo a qualquer destino
Disposto a me moldar
(Nane - 06/01/2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário