quinta-feira, 14 de março de 2013

Intermeios

Pago o preço que for
para destroçar meus intermeios.
Rasgo minha pele
e exponho minhas vísceras
por minhas verdades.
Não que sejam elas definitivas,
ao contrário, são nômades,
como eu mesma.
Mas são minhas e me orgulho disso.
Visto de sonhos meus intentos
e vou em frente sem pesar.
Caio no despenhadeiro do pesadelo
mas meus sonhos, meus intentos,
esses teimam em vigorar...
Levanto na poeira do meu tombo,
Retiro o pó com minhas mãos,
e sem falsa modéstia nenhuma
faço dos meus sonhos a verdade
pela qual  exponho...o meu avesso.

(Nane-14/03/2013)

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