terça-feira, 5 de março de 2013

Sou poeta rebelde (ou não)

Sou poeta de esquina
Poeta de bar
Poeta que rima
Mamão com coração
Quando quero irritar
Sou poeta de mim
Rabiscando enquanto não chega o meu fim
Já me preocupei com opiniões
Deixando meus rabiscos em embriões
Hoje faço minhas rimas
Exponho meu avesso
Cago e ando para quem me substima
E faço sim versos travessos
Sou poeta de botequim
Que rabisca com cerveja e amendoim
No guardanapo de um bar
Para quem quiser outra pagar
Sou poeta popular
Sem nunca ter pensado em me comparar
Aos poetas renomados
Que morreram para brilhar
Sou poeta e isso é fato
Se você não acha, hahaha... não me mato
Leia se quiser
Se não...vai se f....

(Nane-05/03/2013)




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