sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Canteiro de concreto

Quem planta uma planta colhe ar e sombra fresca
Tornando bucólico o campo descampado
Em paisagem de imagem pitoresca
De um saara por hora, bravamente acabado

Refresca e perfuma o ar tal qual serra
No entardecer arborizado de lugar qualquer
Planta e finca raízes na terra
Profícua em deleites de frutos que há de ter
Mas se concretas a cidade
O vento quente há de soprar
E aquecer a nossa louca realidade

Sofre a urbe o destempero
Sofre o homem sua própria imprudência
Quem planta concreto colhe enchente e desespero...

(Nane-28/01/2011)

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