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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Infinito no fim
Porque meu infinito é desconhecido
e eu ando por seus caminhos sem me importar
se o fim irá despontar,
ou se no outro dia terei amanhecido...
Meu infinito tem fronteiras
que rompo todo dia.
São muralhas que durrubo,
são leões que me vejo obrigada a matar
para não morrer no meu dia a dia...
Meu infinito me deixa marcas
que o espelho teima em mostrar
em cada vez que vou me olhar,
e que fico sem me encontrar...
Meu infinito clama por paz,
mas não sabe descansar...
Teme encontrar o seu fim
e tornar-se limitado
ao descobrir-se acabado...
(Nane-29/10/2010)
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