Num primeiro dia (noite)
Do mês de agosto
De um ano pandêmico
De um ano pandêmico
De tantas melancolias
Heis que surge uma lua
Com halos e ares anormais
Diria até mesmo sobrenaturais
Em Estados desiguais
Num bate papo no celular
Eu no Rio, ela no Ceará
A mesma lua por testemunha
Com Vênus a ladear
Poesia se faz com tudo
Poemas, olhares, fotografias
Então vamos fotografar
Eu aqui e ela lá
Tantas nuvens escondendo
O brilho do luar
Que a lua aqui no Rio
Parece ser engolida por alguém
Mas lá no Ceará
Ela brilha exuberante
Soberana e companheira
Da estrela da beleza
Sob prismas diferentes
Clicamos a mesma lua
Enquanto a poesia se faz
No interstício dos lugares
Há muita poesia nos olhares
Das pressupostas poetisas
Que em desafio, escrevem poemas
Eternizando esse momento
Num primeiro dia (noite)
Do mês de agosto
De um ano pandêmico
De um ano pandêmico
De tantas melancolias
Heis que prevalece sempre...a poesia
(Nane - 02/08/20)
(Nane - 02/08/20)
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