Tentar eu tento
Me perdendo em tentativas
Reconhecendo meus fracassos
Assumindo minha impotência
A pergunta que não quer calar
Fere onde pulsa o sangue
Errei, não sei consertar
Deus, vem me auxiliar
O tempo, se fez em mim opressor
Cuspindo todas as minhas culpas
Expondo fraquezas e inconstâncias
Relegando qualquer das minhas esperanças
Amanhã, o que virá
Não sei o que há de ser
E é essa incerteza
O que mais me faz sofrer
Ah se eu pudesse recomeçar
Certamente algo mudaria
Na certeza de que essa poesia
Eu jamais escreveria
Em teus olhos não consigo vislumbrar
O futuro que sonhei
Culpa das minhas próprias culpas
Que insisti em não sentir
Vida louca, louca vida
Cobrando gestos e decisões
De tempos idos e não mais vindos
Em reflexivas reflexões
Sou réu confesso
Tentando e insistindo
Se nada deu certo
A hora é de partir...
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