Olha menino
As águas mansas do rio
Que correm submissas
Em direção ao seu destino
O mar...
Veja menino
Que nada pode detê-las
De ir ao encontro maior
Ao que lhe foi predestinado
O mar...
São águas que matam a sede
E alimentam sem questionar
Por vezes tomam-se de forças
E transbordam suas bordas
Como a reclamar...
Vejo, menino
Na correnteza dessas águas
A vida indo e vindo
Numa renovação constante
Agora sob o seu olhar
Não corra menino
Seja como as águas desse rio
Que mansamente caminha determinado
Ao destino que lhe aguarda
O mar...
(Nane-15/02/2017)
*Foto: Diego Frederico
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