quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Madrugada

É essa a hora
em que o silêncio invade
E grita bem alto
A solidão na madrugada
O frio no leito...vazio
Que olho e não vejo
Não sinto seu cheiro

É nessa hora
Que os fantasmas aparecem
E me tentam informes
Trazendo o espectro
De uma forma definida
De um corpo querido
Etéreo que se esvai
Ao toque meu

Me tiram o sono
Me deixam disforme
Com olheiras nos olhos
Que ao se fecharem
Mais ainda te olham
Mais ainda te sentem
Mais ainda...não dormem...

É madrugada...
Cruel madrugada...

(Nane-17/08/2011)


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