Na incoerência de meus atos
Sou coerente no que falo
Aconselho, amparo
Ajudo e as vezes, atrapalho
Sou coerentemente incoerente
Ou incoerentemente coerente
A diferença é tão medíocre
Que perco a coerência do que faço
E com incoerência...falo
E na loucura da minha incoerência
Me mostro e me destaco
E há quem me julgue coerente
Por ser completamente incoerente
Mas em tudo isso o que é fato de fato
É que dificilmente faço o que falo
E quase nunca falo...o que faço
(Nane-31/08/2011)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A redoma
Parei na imensidão da areia fina
E sentei-me sob o sol, na esperança de pensar
Revi minhas ideias, conceitos, regras e dogmas
Olhei a redoma posta no altar
E vi quantas pessoas estão lá
E fui eu quem as colocou na pretenção de as cuidar
Mas elas não querem meus cuidados
Se mostram tristes, iradas, enjoadas, presas...
Um rock heavy ecoa em meus ouvidos
Estou completamente só, embora acompanhada
Mas as pessoas na redoma não me ouvem
Apenas se contorcem, querem sair
Olho de novo e elas ganham formas
Se misturam ao som metal e dançam
Querem fugir de mim, mas a redoma as prendem
Não tenho ninguém, por isso as prendi
Mas agora enjoaram de mim e querem sair
Perceberam a teia que teci e onde se enfiaram
Estou pensando ainda se quebro a redoma
E deixo todas elas sairem
A música enlouquece meu cérebro
As formas frenéticas das pessoas que se esvaem
E numa estranha junção de cores se misturam
O sol que arde e a areia que queima
A redoma que não para de tremer
Levanto e procuro por alguém que não esteja lá dentro
Uma nova vítima talvez...novo desafio
A redoma não se quebra, o som é infernal
Um estalo na cabeça clareiam-me as ideias
Na redoma não tem ninguém, mas não está vazia
Num golpe de vista deixei de perceber
Que as pessoas que eu ( pensei ) prendi
Estão livres e vivendo a vida que queriam
E na redoma sinistra que eu criei
Só mora o espectro de mim mesma...
(Nane-31/08/2011)
O pequeno (Rei) Davi
Te faço uma poesia
Com palavras de alegria
Para saudar tua chegada aqui
Pequeno (Rei) Davi
Filho de Simone e Rodrigo
Gerado com muito amor
E agora Deus é contigo
E você, em nossas vidas, muita cor
Tua mãe está orgulhosa
Teu pai babão
A família toda prosa
E você, centro da atenção
Mas o que de fato nós queremos
São as bençãos do Divino
Para que você se faça homem
E seja o nosso orgulho, meu menino
D eus te abençõe e
A companhe tua jornada
V ida longa (Rei) Davi
I mperador do nosso amor
(Nane-[sua tia-avó]31/08/2011)
O Guerreiro Tricolor
Que rufem os tambores
E anunciem o "Guerreiro Tricolor"
Nasceu Davi, que entre outros amores
Predestina-se a esse amor
Filho de Simone e Rodrigo
O "Rei Davi" nasceu
E vai para o maraca comigo
Gozar o time que perdeu
Que ruflem os tambores
E toquem as trombetas da história
Que contará dos seus amores
E que em cada vitória
Se alegre e viva a emoção
Do guerreiro Tricolor de coração
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Amor em flor
A flor no seu explendor
Exibe com altivez toda a sua beleza
Desabrochou todo o seu amor
Na explosão única da natureza
E em meio às pétalas da orquídea colorida
É seu rosto inserido que eu vejo
No odor se confundem a flor e a pessoa querida
E por isso, deposito em suas pétalas meu beijo
São flores tão sensíveis e determinadas
Orquídeas que só florescem no inverno
E mesmo assim, se forem bem cuidadas
Eu, do seu amor hiberno
E enquanto não consigo te esquecer
Faço da flor o rosto que eu quero ver
(Nane-30/08/2011)
Nosso segredo
O meu segredo tem um nome
Um cheiro que é só seu
Me maltrata quando some
Ou diz que o seu amor, não sou eu
O meu segredo tem sotaque
Gravado em meus ouvidos
E um nome em destaque
Mas no meu íntimo escondido
O meu segredo é pura emoção
É ventania e é mar
E por vezes, furacão
O meu segredo é te amar
E sofrer calada esse amor
Sem o ver desabrochar em flor
(Nane-30/08/2011)
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Amigo fiel
Te lanço meu olhar
Por vezes piedoso
Por outras pidão
Te olho sem te cobrar
Me deito ao seu lado
E fico a te observar
As vezes isso te irrita
E você me manda passear
Costuma até me chutar
Se eu não te obedecer
Mas eu volto na minha calma
E sigo a te olhar
Acompanho cada instante seu
Sorrio quando me sorri
Te agradeço um carinho
Que por vezes me faz
Te conheço como poucos
Mas você não percebe
Te faço um agrado
Mas seu humor me afasta
Me deito abnegado
E aguardo calado
Deitado ao seu lado
Se briga comigo
Abaixo a cabeça
E saio de mansinho
Se estala o dedo
Eu venho correndo
Sorrindo e brincando
Sou seu fiel amigo
Um cão vadio
Que adora estar contigo
(Nane-29/08/22011)
Por vezes piedoso
Por outras pidão
Te olho sem te cobrar
Me deito ao seu lado
E fico a te observar
As vezes isso te irrita
E você me manda passear
Costuma até me chutar
Se eu não te obedecer
Mas eu volto na minha calma
E sigo a te olhar
Acompanho cada instante seu
Sorrio quando me sorri
Te agradeço um carinho
Que por vezes me faz
Te conheço como poucos
Mas você não percebe
Te faço um agrado
Mas seu humor me afasta
Me deito abnegado
E aguardo calado
Deitado ao seu lado
Se briga comigo
Abaixo a cabeça
E saio de mansinho
Se estala o dedo
Eu venho correndo
Sorrindo e brincando
Sou seu fiel amigo
Um cão vadio
Que adora estar contigo
(Nane-29/08/22011)
Chuva de verão
Numa noite de verão
Sob a chuva mansa que caía
Um beijo com emoção
Selando em nós a poesia
A roupa no corpo colada
Realçando cada forma
Desnudando a pessoa amada
Que em amor se transforma
Deixa a chuva molhar
Os corpos que se entregam
Num doce despertar
São almas que se amam
E brindam ao amor
Fundindo no ato um só calor...
(Nane-29/08/2011)
Sob a chuva mansa que caía
Um beijo com emoção
Selando em nós a poesia
A roupa no corpo colada
Realçando cada forma
Desnudando a pessoa amada
Que em amor se transforma
Deixa a chuva molhar
Os corpos que se entregam
Num doce despertar
São almas que se amam
E brindam ao amor
Fundindo no ato um só calor...
(Nane-29/08/2011)
Passarada
Olha lá fora o passarinho
Que canta sem se importar
Se saberá voltar ao ninho
Depois do seu livre voar
Canta pelo simples prazer
Saudando alegre a natureza
Cantar é sua forma de fazer
Parte de toda essa beleza
Voa o colibrí
Canta o rouxinol
Dispara o ben-te-vi
Fazem sua festa sob o sol
Entre as árvores e as flores
Brindando seus amores
(Nane-29/08/2011)
Que canta sem se importar
Se saberá voltar ao ninho
Depois do seu livre voar
Canta pelo simples prazer
Saudando alegre a natureza
Cantar é sua forma de fazer
Parte de toda essa beleza
Voa o colibrí
Canta o rouxinol
Dispara o ben-te-vi
Fazem sua festa sob o sol
Entre as árvores e as flores
Brindando seus amores
(Nane-29/08/2011)
Sopro derradeiro
Eu não previ esse final
Quando um dia te encontrei
Não entendi o seu sinal
E sem perceber, me apaixonei
Me deixei encantar
Por seus olhos feiticeiros
E foi o lume desse olhar
Que me deu o golpe certeiro
Primeiro me amou
E muito me fez feliz
Depois...me deixou
Não sei se foi amor verdadeiro
Ou se apenas uma chama que se apagou
No seu sopro derradeiro...
(Nane-29/08/2011)
Quando um dia te encontrei
Não entendi o seu sinal
E sem perceber, me apaixonei
Me deixei encantar
Por seus olhos feiticeiros
E foi o lume desse olhar
Que me deu o golpe certeiro
Primeiro me amou
E muito me fez feliz
Depois...me deixou
Não sei se foi amor verdadeiro
Ou se apenas uma chama que se apagou
No seu sopro derradeiro...
(Nane-29/08/2011)
Caminhando só
Os caminhos do coração
São caminhos insondáveis
Não tente entendê-los
Não tente transpassá-los
As vezes são revestidos de flores
Outras de espinhos
São caminhos específicos de cada um
Ninguém caminha junto
Ninguém ajuda a caminhada
Se em plumas ou pedras
Só você pode passar
É solitária a caminhada
E o coração, nem sempre
Conclui toda a estrada...
(Nane-29/08/2011)
São caminhos insondáveis
Não tente entendê-los
Não tente transpassá-los
As vezes são revestidos de flores
Outras de espinhos
São caminhos específicos de cada um
Ninguém caminha junto
Ninguém ajuda a caminhada
Se em plumas ou pedras
Só você pode passar
É solitária a caminhada
E o coração, nem sempre
Conclui toda a estrada...
(Nane-29/08/2011)
Não sei me calar
Eu não sei calar
Então eu falo
Se eu soubesse me calar
Talvez você dissesse algo
Talvez me entendesse
Mas eu falo demais
E você se cala...
E o seu silêncio é dolorido
Porque se não entende o que eu falo
Eu entendo quando cala
Então eu te escuto
Então eu te entendo
Então eu preciso
Aprender a me calar...
(Nane-29/08/2011)
Então eu falo
Se eu soubesse me calar
Talvez você dissesse algo
Talvez me entendesse
Mas eu falo demais
E você se cala...
E o seu silêncio é dolorido
Porque se não entende o que eu falo
Eu entendo quando cala
Então eu te escuto
Então eu te entendo
Então eu preciso
Aprender a me calar...
(Nane-29/08/2011)
domingo, 28 de agosto de 2011
Embarcando
O tempo se extingue
A despedida se aproxima
Ainda que eu não queira
É chegada a hora de ir
A hora de partir
Vou cavalgando entre as estrelas
E me deixando encantar
Parto sem nada temer
E sem de nada me arrepender
Até tentei saber viver
Mas tenho que reconhecer
Não soube merecer
A partida se aproxima
E eu vou trocar de roupa
É preciso estar apresentável
Para na viagem embarcar
Ouço lá longe o apito
O trem está chegando na estação
É hora de partir...
(Nane-28/08/2011)
A despedida se aproxima
Ainda que eu não queira
É chegada a hora de ir
A hora de partir
Vou cavalgando entre as estrelas
E me deixando encantar
Parto sem nada temer
E sem de nada me arrepender
Até tentei saber viver
Mas tenho que reconhecer
Não soube merecer
A partida se aproxima
E eu vou trocar de roupa
É preciso estar apresentável
Para na viagem embarcar
Ouço lá longe o apito
O trem está chegando na estação
É hora de partir...
(Nane-28/08/2011)
Que culpa?
Que culpa tenho eu
se o meu primeiro pensamento
ao acordar...é seu?
Que culpa tenho eu
se ao adormecer
ainda estou pensando em você...
(Nane-28/08/2011)
se o meu primeiro pensamento
ao acordar...é seu?
Que culpa tenho eu
se ao adormecer
ainda estou pensando em você...
(Nane-28/08/2011)
sábado, 27 de agosto de 2011
Desague do rio
Pearl Jam e Elvis já disseram
E eu repito
É impossivel não me apaixonar
Precipitada eu fui
Mas não pude evitar
Me arrepender?
De que?
De deixar o rio correr pro mar?
Estava escrito isso pra mim
Não dava pra mudar
Quantas vezes te dei minha mão
Quando precisou
Não...não deu para evitar
Naturalmente aconteceu
Reciprocidade não dá para cobrar
Mas isso não me faz arrepender
O mar espera o rio
E se fui tola, é lá que vou desaguar
Porque não pude evitar
De por você me apaixonar
O mar espera o rio...desaguar
(Nane-27/08/2011)
E eu repito
É impossivel não me apaixonar
Precipitada eu fui
Mas não pude evitar
Me arrepender?
De que?
De deixar o rio correr pro mar?
Estava escrito isso pra mim
Não dava pra mudar
Quantas vezes te dei minha mão
Quando precisou
Não...não deu para evitar
Naturalmente aconteceu
Reciprocidade não dá para cobrar
Mas isso não me faz arrepender
O mar espera o rio
E se fui tola, é lá que vou desaguar
Porque não pude evitar
De por você me apaixonar
O mar espera o rio...desaguar
(Nane-27/08/2011)
Orquídeas
As orquídeas floriram
Estão por toda parte do quintal
Coloridas e alegres
Altivas e soberbas
Em pleno inverno
Irradiando beleza
Esquentando com realeza
As orquídeas floriram
E enfeitam o meu caminho
Sorriem pra mim
E me fazem sorrir
Anunciam a primavera
E despedem-se do inverno
Que em mim também se vai (espero)
As orquídeas floriram
Em troncos e vasos
Floriram pra mim
Floriram pra você
Floriram pra vida
As orquídeas floriram...
(Nane-27/08/2011)
Poeta frustrado
Me acusaram de poeta frustrado
Do tipo que só rabisca seu umbigo
Que só queixa suas dores
Que lamenta a falta de seus amores
Disseram que é perda de tempo
Chorar as mágoas que carrego
Acham que deveria aproveitar
O talento de com palavras brincar
Para algo de útil ensinar
Mas então não seria eu poeta (frustrado)
Seria mestre em filosofia
E ensinaria só o que vantagem
Pudesse ter
Ensinaria por exemplo
Que amar é moeda de um lado só
Quem não encontrou a sua
Esqueça, desista, e vai ser padre
Ensinaria também
Que a canção é sinfonia
Apenas para quem tem alegria
A tristeza eu deletaria
E o triste, morreria
É bela a filosofia
Como a do céu, na bíblia prometido
Todo mundo andando feliz
Sorrindo um pro outro
De nada ou de tudo
Mas sou poeta (frustrado) sim
E curto a minha solidão
Sem me importar se quero
Só chamar sua atenção
Se meus versos faz cansar
Mesmo sem rimar
Pouco importa
A mim importa rabiscar
(Nane-27/08/2011)
Do tipo que só rabisca seu umbigo
Que só queixa suas dores
Que lamenta a falta de seus amores
Disseram que é perda de tempo
Chorar as mágoas que carrego
Acham que deveria aproveitar
O talento de com palavras brincar
Para algo de útil ensinar
Mas então não seria eu poeta (frustrado)
Seria mestre em filosofia
E ensinaria só o que vantagem
Pudesse ter
Ensinaria por exemplo
Que amar é moeda de um lado só
Quem não encontrou a sua
Esqueça, desista, e vai ser padre
Ensinaria também
Que a canção é sinfonia
Apenas para quem tem alegria
A tristeza eu deletaria
E o triste, morreria
É bela a filosofia
Como a do céu, na bíblia prometido
Todo mundo andando feliz
Sorrindo um pro outro
De nada ou de tudo
Mas sou poeta (frustrado) sim
E curto a minha solidão
Sem me importar se quero
Só chamar sua atenção
Se meus versos faz cansar
Mesmo sem rimar
Pouco importa
A mim importa rabiscar
(Nane-27/08/2011)
Branquidão
Na areia fina caminhei
Sob o sol quente, suei
Em todo o canto que eu olhava
Só o branco enxergava
Por mais que eu andasse
Parecia não sair do lugar
Areia, areia, areia...
E uma branquidão angustiante
Falta de outra cor
De um colorido qualquer
E eu...seguindo adiante
Na areia escaldante...
(Nane-27/08/2011)
Sob o sol quente, suei
Em todo o canto que eu olhava
Só o branco enxergava
Por mais que eu andasse
Parecia não sair do lugar
Areia, areia, areia...
E uma branquidão angustiante
Falta de outra cor
De um colorido qualquer
E eu...seguindo adiante
Na areia escaldante...
(Nane-27/08/2011)
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Entrelinhas
Um ponto de interrogação
Instalado no coração
Não sei se chamas por mim
Ou se apenas me diz adeus
Nas entrelinhas leio errado
Ou sinto o medo de não saber ler
O coração me diz que chama por mim
E a razão me diz que é o fim
O mistério em seus olhos
Que nunca me deixa ver
A verdade ou a vontade
O ódio ou o amor
E eu...vou ficando assim
Sem saber o que fazer de mim
Me precipito e vou ao seu encontro
Mas a porta está fechada
Você não responde nada
De novo as entrelinhas
Que eu não sei mais decifrar
Me dopo e me deito
Não para morrer
Mas no momento
Quero adormecer...
(Nane-26/08/2011)
Instalado no coração
Não sei se chamas por mim
Ou se apenas me diz adeus
Nas entrelinhas leio errado
Ou sinto o medo de não saber ler
O coração me diz que chama por mim
E a razão me diz que é o fim
O mistério em seus olhos
Que nunca me deixa ver
A verdade ou a vontade
O ódio ou o amor
E eu...vou ficando assim
Sem saber o que fazer de mim
Me precipito e vou ao seu encontro
Mas a porta está fechada
Você não responde nada
De novo as entrelinhas
Que eu não sei mais decifrar
Me dopo e me deito
Não para morrer
Mas no momento
Quero adormecer...
(Nane-26/08/2011)
Dando a mão à inspiração
Preciso rabiscar
Tô sem inspiração....
Deixa o escondido falar
Expressar o coração
Segue, então, a poemar
Pode ser uma canção
Dessas que se faz chorar
Eu, a poesia e um violão...
E num suave dedilhar
De acordes inspirador
Quem sabe consiga rimar
Palavras de amor
Brotadas desse escondido
Tal qual do chão, a flor...
Bastou a sua mão
Doce poetisa
Para fazer germinar
Do escondido em mim
Um rabisco que convida
Ao belo desabrochar
De uma flor ao som de um violão...
(Nane/Regina-25/08/2011)
Tô sem inspiração....
Deixa o escondido falar
Expressar o coração
Segue, então, a poemar
Pode ser uma canção
Dessas que se faz chorar
Eu, a poesia e um violão...
E num suave dedilhar
De acordes inspirador
Quem sabe consiga rimar
Palavras de amor
Brotadas desse escondido
Tal qual do chão, a flor...
Bastou a sua mão
Doce poetisa
Para fazer germinar
Do escondido em mim
Um rabisco que convida
Ao belo desabrochar
De uma flor ao som de um violão...
(Nane/Regina-25/08/2011)
O seu presente
Queria te dar um presente
Então pensei na luz do sol
Mas o brilho dele
Seria ofuscado pelo do seu olhar
A lua, talvez...
Mas ela se sentiria envergonhada
Ao te ver tão iluminada
As estrelas poderiam servir
Mas se encantariam com você
E certamente te levariam
Pra formar uma constelação
Que presente te dar
Além do meu pobre rabiscar...
(Nane-25/08/2011)
Então pensei na luz do sol
Mas o brilho dele
Seria ofuscado pelo do seu olhar
A lua, talvez...
Mas ela se sentiria envergonhada
Ao te ver tão iluminada
As estrelas poderiam servir
Mas se encantariam com você
E certamente te levariam
Pra formar uma constelação
Que presente te dar
Além do meu pobre rabiscar...
(Nane-25/08/2011)
É meu jeito de te amar
Eu poderia responder
Aos seus ataques gratuitos
Ou mesmo gritar aos sete ventos
O quanto continuo a te amar
Mas...bobagem
Você é quem está perdendo
Se não a mim, o seu controle
Sou seu eterno querer
Mesmo que não entenda isso
Ainda que maltrate isso
Ainda que não aceite isso
Eu te amo, e nada vai mudar isso
Não jogue fora o meu amor
Não faça dele ingratidão
Não queira fazer dele, troça
Por que por mais que você viva
Ninguém vai te amar assim
Por mais que você fuja
Ninguém vai te amar
Como eu te amei
Então, não faça pouco
Do amor que eu te dei
Se não mais o quer
Deixe que o tempo se encarregue
De fazê-lo adormecer
E quem sabe, um dia
Eu consiga te esquecer...
(Nane-26/08/2011)
Aos seus ataques gratuitos
Ou mesmo gritar aos sete ventos
O quanto continuo a te amar
Mas...bobagem
Você é quem está perdendo
Se não a mim, o seu controle
Sou seu eterno querer
Mesmo que não entenda isso
Ainda que maltrate isso
Ainda que não aceite isso
Eu te amo, e nada vai mudar isso
Não jogue fora o meu amor
Não faça dele ingratidão
Não queira fazer dele, troça
Por que por mais que você viva
Ninguém vai te amar assim
Por mais que você fuja
Ninguém vai te amar
Como eu te amei
Então, não faça pouco
Do amor que eu te dei
Se não mais o quer
Deixe que o tempo se encarregue
De fazê-lo adormecer
E quem sabe, um dia
Eu consiga te esquecer...
(Nane-26/08/2011)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Puro prazer
Me recolho em meu canto
Tento te esquecer
Esquecer de você
Mas parece ser teu prazer
Vir lembrar o meu sofrer
Tenho desviado de lugares
Por onde um dia andamos
Só para não mais te ver
Mas eis que assim do nada
Numa clara provocação
Caminhas pelos caminhos
Que sabe que estarei
E no seu sorriso sarcástico
Não sei se vejo raiva
Ou só indiferença
Não sei se sinto dor
Ou saudades do amor
Se te dá prazer saber
Fez renascer em mim
O que pensei estar no fim
Soprastes brasas escondidas
Nas cinzas de sentimentos adormecidos
E só para o seu prazer...
(Nane-25/08/2011)
Tento te esquecer
Esquecer de você
Mas parece ser teu prazer
Vir lembrar o meu sofrer
Tenho desviado de lugares
Por onde um dia andamos
Só para não mais te ver
Mas eis que assim do nada
Numa clara provocação
Caminhas pelos caminhos
Que sabe que estarei
E no seu sorriso sarcástico
Não sei se vejo raiva
Ou só indiferença
Não sei se sinto dor
Ou saudades do amor
Se te dá prazer saber
Fez renascer em mim
O que pensei estar no fim
Soprastes brasas escondidas
Nas cinzas de sentimentos adormecidos
E só para o seu prazer...
(Nane-25/08/2011)
Delírios na madrugada
Eu nua
Em meio a madrugada
Delirando...gemendo
Me arrepio
Suor escorrendo
E você me possui
Dos pés à cabeça
Me toma inteira
E mais me faz delirar
Me cubro e descubro
Você me cobre
Com seu fervor
O peito que arfa
O coração descompassa
Bate acelerado
Quase desfaleço
No abraço forte
Com que me envolves
A boca ressequida
Arde em seu calor
Que aquece a madrugada
Me visto e me levanto
Tomo um analgésico
Quem sabe a febre passa
Maldita gripe brava....
(Nane-25/08/2011)
Em meio a madrugada
Delirando...gemendo
Me arrepio
Suor escorrendo
E você me possui
Dos pés à cabeça
Me toma inteira
E mais me faz delirar
Me cubro e descubro
Você me cobre
Com seu fervor
O peito que arfa
O coração descompassa
Bate acelerado
Quase desfaleço
No abraço forte
Com que me envolves
A boca ressequida
Arde em seu calor
Que aquece a madrugada
Me visto e me levanto
Tomo um analgésico
Quem sabe a febre passa
Maldita gripe brava....
(Nane-25/08/2011)
Loucura!!!
Na minha loucura
Sonhei com você
E possuí cada pedaço teu
Te dei meu néctar
Bebi o teu
Senti teu cheiro
E em ti, deixei o meu
Te arranhei as costas
E me deixastes marcas
Que escondi com um xale
Te permiti de tudo
Me fiz de tua gueixa
Tirei os sete véus
Me perdi na orgia
Me joguei na luxúria
Fui lascívia
Sensual
Te senti em mim
Estive em ti
Suei, gozei
Sequei o teu suor
Com beijos inflamados
Que na troca me arrepiou
Os seios doloridos
Num mixto de prazer e dor
Acordei intumescida
Num desejo delirante
Fui a tua amante
Numa noite estonteante
Corri para o chuveiro
E o banho frio me acalmou...
(Nane-25/08/2011)
Sonhei com você
E possuí cada pedaço teu
Te dei meu néctar
Bebi o teu
Senti teu cheiro
E em ti, deixei o meu
Te arranhei as costas
E me deixastes marcas
Que escondi com um xale
Te permiti de tudo
Me fiz de tua gueixa
Tirei os sete véus
Me perdi na orgia
Me joguei na luxúria
Fui lascívia
Sensual
Te senti em mim
Estive em ti
Suei, gozei
Sequei o teu suor
Com beijos inflamados
Que na troca me arrepiou
Os seios doloridos
Num mixto de prazer e dor
Acordei intumescida
Num desejo delirante
Fui a tua amante
Numa noite estonteante
Corri para o chuveiro
E o banho frio me acalmou...
(Nane-25/08/2011)
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Rio Paraíba do Sul
Num riacho logo ali
Tão pequenino
Corre água em corredeiras
De pedrinhas coloridas
Caprichosamente pelo sol
Seu leito é só um risco
Uma linha muito tênue
E ele corta o meu quintal
Com peixinhos barrigudinhos
Lá adiante, bem além
O fiapinho de água
Se transforma num grande rio
Que atravessa três estados
São Paulo, Rio e Minas Gerais
Mas é do Rio que ele gosta mais
Então volta para desaguar
No mar de Goytacazes...
(Nane-24/08/2011)
Tão pequenino
Corre água em corredeiras
De pedrinhas coloridas
Caprichosamente pelo sol
Seu leito é só um risco
Uma linha muito tênue
E ele corta o meu quintal
Com peixinhos barrigudinhos
Lá adiante, bem além
O fiapinho de água
Se transforma num grande rio
Que atravessa três estados
São Paulo, Rio e Minas Gerais
Mas é do Rio que ele gosta mais
Então volta para desaguar
No mar de Goytacazes...
(Nane-24/08/2011)
Idoneidade
Não sou seu mal
Não posso ser
Se só quis seu bem
Não sou seu mal
Se hoje não me amas
Não enterre o passado
Não diga que sou seu mal
Porque só quis seu bem
Não despreze sentimentos
Só por que não mais os sente
Deixa eu te amar em silêncio
Respeite meu sofrimento
Não faça pouco do que fui
Se não sou, mero detalhe
Viva a sua felicidade
E respeite a minha idoneidade
Nunca pense que sou seu mal
Posso até não ser seu ideal
Mas seu mal nunca vou ser
Porque eu... amo você
(Nane-24/08/2011)
Não posso ser
Se só quis seu bem
Não sou seu mal
Se hoje não me amas
Não enterre o passado
Não diga que sou seu mal
Porque só quis seu bem
Não despreze sentimentos
Só por que não mais os sente
Deixa eu te amar em silêncio
Respeite meu sofrimento
Não faça pouco do que fui
Se não sou, mero detalhe
Viva a sua felicidade
E respeite a minha idoneidade
Nunca pense que sou seu mal
Posso até não ser seu ideal
Mas seu mal nunca vou ser
Porque eu... amo você
(Nane-24/08/2011)
Marionetes
Nem sempre somos o que dissemos
E nem o que queremos
Na maioria das vezes
Somos o que podemos
E não que mintamos para os outros
Dói é perceber
Que mentimos
Pra nós mesmos
E passamos uma vida inteira
Acreditando ser o que não somos
Então a máscara cai
E a gente percebe
Que o carnaval se acabou
A novela não terá reprise
O público que aplaudiu
Espera outra peça
Onde a nova geração
De atores entrará em cena
As cortinas se fecham
As luzes se apagam
As personagens ficam
O ator envelhece
A ilusão escuta os aplausos
Se confunde com a loucura
A ribalta vazia
O show que continua
Não somos o que pensamos
Marionetes de uma vida...
(Nane-23/08/2011)
E nem o que queremos
Na maioria das vezes
Somos o que podemos
E não que mintamos para os outros
Dói é perceber
Que mentimos
Pra nós mesmos
E passamos uma vida inteira
Acreditando ser o que não somos
Então a máscara cai
E a gente percebe
Que o carnaval se acabou
A novela não terá reprise
O público que aplaudiu
Espera outra peça
Onde a nova geração
De atores entrará em cena
As cortinas se fecham
As luzes se apagam
As personagens ficam
O ator envelhece
A ilusão escuta os aplausos
Se confunde com a loucura
A ribalta vazia
O show que continua
Não somos o que pensamos
Marionetes de uma vida...
(Nane-23/08/2011)
As vezes
As vezes
O cansaço bate
A cabeça roda
O corpo titubeia
A mente mente
E a vida passa...
(Nane-23/08/2011)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Virtual e surreal
Insensível que sou
Não consegui amar ninguém
Então te inventei
E perdidamente me apaixonei
Você que é ninguém
Não pode me tocar
Mas te ouço declamar
palavras que gosto de escutar
Você que só existe
Enquanto eu viver
Um amor tão surreal
E por isso me faz sofrer
Você que eu criei
E não consigo te matar
Você que eu não sei
Como vai se acabar
Era só de brincadeira
Para o meu tempo passar
Era só de brincadeira
Não era para te amar
De virtual a surreal
Numa tela desproporcional
Te criei e me envolvi
Numa trama sem igual
Cabe a mim te dar um fim
E é isso que angustia
É o amor que sobrou pra mim
É o autor da minha agonia
Te criei
Brinquei
Te amei
Me queimei...
(Nane-23/08/2011)
Não consegui amar ninguém
Então te inventei
E perdidamente me apaixonei
Você que é ninguém
Não pode me tocar
Mas te ouço declamar
palavras que gosto de escutar
Você que só existe
Enquanto eu viver
Um amor tão surreal
E por isso me faz sofrer
Você que eu criei
E não consigo te matar
Você que eu não sei
Como vai se acabar
Era só de brincadeira
Para o meu tempo passar
Era só de brincadeira
Não era para te amar
De virtual a surreal
Numa tela desproporcional
Te criei e me envolvi
Numa trama sem igual
Cabe a mim te dar um fim
E é isso que angustia
É o amor que sobrou pra mim
É o autor da minha agonia
Te criei
Brinquei
Te amei
Me queimei...
(Nane-23/08/2011)
Instinto
Onde anda meu instinto
Que costumava me avisar
Cada vez que me via em perigo
E andava lado a lado comigo
Era ele o meu maior amigo
Uma luz que acendia em mim
Me desviando de armadilhas
Que a vida preparava enfim
Meu instinto se acabrunhou
Com a chegada de um tal amor
E de mim se afastou
Eu diria, me abandonou
E o pior é que agora
Depois que ele foi embora
O tal amor também me deixou
E eu caminho só pelo mundo afora
O tal amor se disfarçou
E ao meu instinto enganou
Deixou pra mim a dor
E a solidão que em mim ficou...
(Nane-23/08/2011)
Que costumava me avisar
Cada vez que me via em perigo
E andava lado a lado comigo
Era ele o meu maior amigo
Uma luz que acendia em mim
Me desviando de armadilhas
Que a vida preparava enfim
Meu instinto se acabrunhou
Com a chegada de um tal amor
E de mim se afastou
Eu diria, me abandonou
E o pior é que agora
Depois que ele foi embora
O tal amor também me deixou
E eu caminho só pelo mundo afora
O tal amor se disfarçou
E ao meu instinto enganou
Deixou pra mim a dor
E a solidão que em mim ficou...
(Nane-23/08/2011)
Tempestade anunciada
Sou espinho
E por vezes pólvora
Que explode com fagulha
Jogada ao vento
Mas também sou flor
Que enfeita os caminhos
De quem me tem carinho
E acolho no aconchego
Com o amor do meu amparo
Sou tempestade anunciada
E em brisa transformada
Dependendo do seu querer
E de como quer me ver
Não posso mudar meu jeito de ser
Sou o que sou, é assim que sou...
(Nane-23/08/2011)
E por vezes pólvora
Que explode com fagulha
Jogada ao vento
Mas também sou flor
Que enfeita os caminhos
De quem me tem carinho
E acolho no aconchego
Com o amor do meu amparo
Sou tempestade anunciada
E em brisa transformada
Dependendo do seu querer
E de como quer me ver
Não posso mudar meu jeito de ser
Sou o que sou, é assim que sou...
(Nane-23/08/2011)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Nua...
Hoje me despi
De tudo o que me oprime
Dos carinhos que espero
E que sei que não virão
Das palavras que não ouço
E nunca ouvirei
Pelo menos, não da voz
Que eu queria
Me despi de cada esperança
Vã...e sem propósito
Por que a vida segue em frente
E parar é se enterrar
Num túmulo sem terra
Cimento ao argamassa
Hoje a vida me avisou
Que ela passa sem esperar
Amanhã pode não mais chegar
Então despi-me de você
E nua, mais leve, vou seguir
E ver onde vou chegar...
(Nane-22/08/2011)
De tudo o que me oprime
Dos carinhos que espero
E que sei que não virão
Das palavras que não ouço
E nunca ouvirei
Pelo menos, não da voz
Que eu queria
Me despi de cada esperança
Vã...e sem propósito
Por que a vida segue em frente
E parar é se enterrar
Num túmulo sem terra
Cimento ao argamassa
Hoje a vida me avisou
Que ela passa sem esperar
Amanhã pode não mais chegar
Então despi-me de você
E nua, mais leve, vou seguir
E ver onde vou chegar...
(Nane-22/08/2011)
Dini
Num dia de outubro
Em plena primavera
Seu mês de nascimento
Deveria ser só presentes
Mas foi a notícia que ganhou
Um linfoma te pegou
O primeiro impacto
A dor de não saber
O porque de ser você
A escolhida pra sofrer
Se não fuma e não bebe
A revolta, decepção
Em pleno verão
Quimioterapia te consome
Te caeem os cabelos
Te muda a fisionomia
Lá se vai seu sobre-peso
A gordinha emagresse
Passa a ser magrinha
Vinte e tantos quilos foram embora
E a comida não desce mais
Eu te pensei perdida
Te julguei vencida
Num outono de folhas caídas
Cabelos ao chão
Gorduras mais não
Químio maltratando
Guerreira lutando
Olheiras se aprofundando
Num inverno tão frio
Persiste tua luta
A químio passou
O linfoma acabou
Derrotado por ela
Que de frágil não tem nada
Foi só uma tática
Pra enganar a doença
Ainda debilitada ela está
Mas ganha força e peso
E cresce os cabelos
Renovados e negros
Daqui a pouco vai estar
Na lida da vida
Ensinando a outrem
Como se deve lutar
Diagnóstico
Em que quadro me enquadro
No seu diagnóstico
Louca varrida
Ou maluca assumida
Se faço escolhas
Sabendo-as erradas
Mas persisto na estrada
E me sinto sufocada
Em que quadro me enquadro
Se sou surreal
Mas inteira e leal
Nas escolhas que faço
E por vezes me acabo
E me vejo só nesse caminho
Sem pouso, sem ninho
Em que quadro me enquadro
Portadora de síndrome
Ou excêntrica de umbigo
Sem olhar para o mundo
Virando autista
E pensando ser artista
Em que quadro me enquadro...
(Nane-22/08/2011)
No seu diagnóstico
Louca varrida
Ou maluca assumida
Se faço escolhas
Sabendo-as erradas
Mas persisto na estrada
E me sinto sufocada
Em que quadro me enquadro
Se sou surreal
Mas inteira e leal
Nas escolhas que faço
E por vezes me acabo
E me vejo só nesse caminho
Sem pouso, sem ninho
Em que quadro me enquadro
Portadora de síndrome
Ou excêntrica de umbigo
Sem olhar para o mundo
Virando autista
E pensando ser artista
Em que quadro me enquadro...
(Nane-22/08/2011)
Terra das Gerais
Minha mãe veio mocinha
Recém-casada
Lá das Gerais
Fazer família nesse Rio
Trabalhando de sol a sol
De Janeiro a Janeiro
Veio com vinte aninhos
Mulher bela e disposta
Acompanhou o seu marido
E deixou por lá, a casa de seus pais
Fez família e com orgulho
Nos criou
Voltou algumas vezes
Pra rever familiares
Geralmente nos enterros
Que era quando era preciso
A bela foi envelhecendo
E seu sotaque perdendo
Misturou o uai do mineiro
Com o ué do carioca
Criou o carioquês Uei
Mineirês não fala mais
Sessenta e seis anos se passaram
Minha mãe está velha e cansada
Muitas dores, muitos ais
E agora só uma certeza
Lá pra terra das Gerais
Minha mãe não volta mais
(Nane-22/08/2011)
Recém-casada
Lá das Gerais
Fazer família nesse Rio
Trabalhando de sol a sol
De Janeiro a Janeiro
Veio com vinte aninhos
Mulher bela e disposta
Acompanhou o seu marido
E deixou por lá, a casa de seus pais
Fez família e com orgulho
Nos criou
Voltou algumas vezes
Pra rever familiares
Geralmente nos enterros
Que era quando era preciso
A bela foi envelhecendo
E seu sotaque perdendo
Misturou o uai do mineiro
Com o ué do carioca
Criou o carioquês Uei
Mineirês não fala mais
Sessenta e seis anos se passaram
Minha mãe está velha e cansada
Muitas dores, muitos ais
E agora só uma certeza
Lá pra terra das Gerais
Minha mãe não volta mais
(Nane-22/08/2011)
Venda mineira
A comida é mineira
E o espaço nacional
Muita gente maneira
E o garçon, um cara legal
Tem gosto para todos
Canjiquinha com costelinha
A mulherada capricha e deixa doidos
Quem vai lá e essa carioquinha
A cerveja é geladinha
E a prosa gostosinha
Dizem que tem uma pinguinha
Lá das terras de Diamantina
Janaína manda bem
Kôka faz lambuzar meus beiços
Vou engordar, mas tudo bem
Essa venda merece muitos beijos
Melhor é terminar
Essa conversação
E cair matando num pratão
Até não mais eu aguentar
Só me desculpo pelo sotaque
Ou será que é discurpe
Eu tento escrevinhá
Mas só faço é errar
(Nane-22/08/2011)
E o espaço nacional
Muita gente maneira
E o garçon, um cara legal
Tem gosto para todos
Canjiquinha com costelinha
A mulherada capricha e deixa doidos
Quem vai lá e essa carioquinha
A cerveja é geladinha
E a prosa gostosinha
Dizem que tem uma pinguinha
Lá das terras de Diamantina
Janaína manda bem
Kôka faz lambuzar meus beiços
Vou engordar, mas tudo bem
Essa venda merece muitos beijos
Melhor é terminar
Essa conversação
E cair matando num pratão
Até não mais eu aguentar
Só me desculpo pelo sotaque
Ou será que é discurpe
Eu tento escrevinhá
Mas só faço é errar
(Nane-22/08/2011)
Seja feliz...
Na sua
Está a minha felicidade
Então
Ainda que não comigo
Torço
Para que você seja feliz
É fato
Que sinto a sua falta
Mas quero
Muito te ver sorrindo
Mais do que ninguém
Você
Merece ser feliz
Viva
Intensamente essa paixão
Tomara
Que se transforme em amor
Te juro
Vou estar sorrindo por você
Se souber
Que a felicidade te abraçou
Só saiba
Que ainda estarei te amando
E onde quer que eu vá
Comigo você vai estar...
(Nane-22/08/2011)
Está a minha felicidade
Então
Ainda que não comigo
Torço
Para que você seja feliz
É fato
Que sinto a sua falta
Mas quero
Muito te ver sorrindo
Mais do que ninguém
Você
Merece ser feliz
Viva
Intensamente essa paixão
Tomara
Que se transforme em amor
Te juro
Vou estar sorrindo por você
Se souber
Que a felicidade te abraçou
Só saiba
Que ainda estarei te amando
E onde quer que eu vá
Comigo você vai estar...
(Nane-22/08/2011)
domingo, 21 de agosto de 2011
Segredo
Nada pode doer mais
Que a sua indiferença
Eu poderia até resistir
Se viesse me encarar
Mas...saber que não importo
Que não faço diferença
Que sou só um nada
Ahhh...isso dói
Indiferença maltrata
É pior que luta livre
Uma dor que vem de dentro
E não tem pra onde ir
Eu não sabia que amar
Doía tanto assim
Preferia não saber
Isso tá doendo em mim
O que é que vou fazer?
Não sei dizer...
Queria te esquecer
E nunca te conhecer
Queria não te saber
Queria só em paz...viver
Mas você estanca isso em mim
Me faz perder o rumo
Sair do meu prumo
Tô morrendo por você
E o pior...disso,
Você nunca vai saber...
(Nane-21/08/2011)
Que a sua indiferença
Eu poderia até resistir
Se viesse me encarar
Mas...saber que não importo
Que não faço diferença
Que sou só um nada
Ahhh...isso dói
Indiferença maltrata
É pior que luta livre
Uma dor que vem de dentro
E não tem pra onde ir
Eu não sabia que amar
Doía tanto assim
Preferia não saber
Isso tá doendo em mim
O que é que vou fazer?
Não sei dizer...
Queria te esquecer
E nunca te conhecer
Queria não te saber
Queria só em paz...viver
Mas você estanca isso em mim
Me faz perder o rumo
Sair do meu prumo
Tô morrendo por você
E o pior...disso,
Você nunca vai saber...
(Nane-21/08/2011)
Saudades...
Por que você não vem?
Tô te esperando...
Não deixe que eu sofra
Não deixe que eu pereça
Um simples oi seu
Me faria feliz
Me faria entender
Que perdoou o que te fiz
Eu tenho tanto a te dizer
Mas faltam-me palavras
Talvez coragem
Ou medo de te encarar
Ou quem sabe
Me encarar
Por que você não vem?
Só me ver um pouco
Pra que eu...não fique louco
De saudades de você...
(Nane-21/08/2011)
Tô te esperando...
Não deixe que eu sofra
Não deixe que eu pereça
Um simples oi seu
Me faria feliz
Me faria entender
Que perdoou o que te fiz
Eu tenho tanto a te dizer
Mas faltam-me palavras
Talvez coragem
Ou medo de te encarar
Ou quem sabe
Me encarar
Por que você não vem?
Só me ver um pouco
Pra que eu...não fique louco
De saudades de você...
(Nane-21/08/2011)
Se...
Se tudo o que eu quis
Me foi negado,
Porque pedir?
Se tudo o que eu fiz
Foi errado,
Porque insistir?
Se nada do que fui
Deu certo,
Porque continuar?
Se nunca sequer amei
Alguém de verdade,
Por quem sofrer?
Se vivo mais no virtual
Que no real,
Pra quem me mostrar?
Deixa minha foto fake.
Bobagem tentar
Desnudar o que eu sou...
Se sigo só
Sem ninguém se importar,
Por quem eu vou chorar?
Se o meu amor
É só uma tela fria,
Melhor me desconectar...
(Nane-220/08/2011)
Me foi negado,
Porque pedir?
Se tudo o que eu fiz
Foi errado,
Porque insistir?
Se nada do que fui
Deu certo,
Porque continuar?
Se nunca sequer amei
Alguém de verdade,
Por quem sofrer?
Se vivo mais no virtual
Que no real,
Pra quem me mostrar?
Deixa minha foto fake.
Bobagem tentar
Desnudar o que eu sou...
Se sigo só
Sem ninguém se importar,
Por quem eu vou chorar?
Se o meu amor
É só uma tela fria,
Melhor me desconectar...
(Nane-220/08/2011)
sábado, 20 de agosto de 2011
Hemoptise na Sapucaí
Grito nas entrelinhas
E ninguém me lê
Peço socorro
Mas ninguém me vê
Mergulho no obscuro
Num espaço sem fundo
Busco uma luz
Carrego minha cruz
Que machuca meus ombros
Esfacela minha pele
Sangra meus órgãos
Hemoptise na respiração
descompasso no coração
Misturo as coisas
É só o ritmo marcado
De uma cuíca que chora
Na avenida sem escola
Confundo tudo
É carnaval ou vida real
Desfilo...ou morro?
(Nane-20/08/22011)
E ninguém me lê
Peço socorro
Mas ninguém me vê
Mergulho no obscuro
Num espaço sem fundo
Busco uma luz
Carrego minha cruz
Que machuca meus ombros
Esfacela minha pele
Sangra meus órgãos
Hemoptise na respiração
descompasso no coração
Misturo as coisas
É só o ritmo marcado
De uma cuíca que chora
Na avenida sem escola
Confundo tudo
É carnaval ou vida real
Desfilo...ou morro?
(Nane-20/08/22011)
O seu eu em mim
Te sinto
Não sei explicar
Mas sei que sinto
Cada uma de suas reações
Cada uma de sua alegria
Cada lágrima que rola em seu rosto
Sinto sua tristeza profunda
Ou sua alegria exposta
Não devia te sentir
Mas estou ligada em você
E não consigo impedir
De sentir o seu sentir
No fundo queria te esquecer
Riscar cada momento que te vi
Apagar seu eu de mim
Mas por mais que eu tente
Você volta a todo instante
E de mim, fica cada vez...mais distante
Restando apenas as sensações
Do seu eu entranhado em mim
(Nane-20/08/2011)
Não sei explicar
Mas sei que sinto
Cada uma de suas reações
Cada uma de sua alegria
Cada lágrima que rola em seu rosto
Sinto sua tristeza profunda
Ou sua alegria exposta
Não devia te sentir
Mas estou ligada em você
E não consigo impedir
De sentir o seu sentir
No fundo queria te esquecer
Riscar cada momento que te vi
Apagar seu eu de mim
Mas por mais que eu tente
Você volta a todo instante
E de mim, fica cada vez...mais distante
Restando apenas as sensações
Do seu eu entranhado em mim
(Nane-20/08/2011)
Jogo eufêmico
Palavras eufêmicas
Que procuro disfarçar
Não dar a entender
Que só penso em você
Mas elas veem
Me grudam na mente
Me cospem dos dedos
Rabiscam meus medos
E se fui hedônica
Enquanto ao seu lado
Agora estou atônita
No vazio do meu quarto
Ou tudo
Ou nada
Sou sem metades
Sem meias verdades
O meu radical
Me fez marginal
Da via principal
Que chegou ao seu final
E sem eufemismo
Hoje o meu hedonismo
É o prazer de escrever
Esse incômodo sofrer
(Nane-20/08/2011)
Que procuro disfarçar
Não dar a entender
Que só penso em você
Mas elas veem
Me grudam na mente
Me cospem dos dedos
Rabiscam meus medos
E se fui hedônica
Enquanto ao seu lado
Agora estou atônita
No vazio do meu quarto
Ou tudo
Ou nada
Sou sem metades
Sem meias verdades
O meu radical
Me fez marginal
Da via principal
Que chegou ao seu final
E sem eufemismo
Hoje o meu hedonismo
É o prazer de escrever
Esse incômodo sofrer
(Nane-20/08/2011)
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Vinho do Porto
Sonhei com você
Que eu nunca vi
Nunca toquei
E no entanto, desejei
Sonhei nós dois
Às margens do Douro
Na noite do Porto
Com a lua cheia
Brilhando pra nósrefletidos na prata
Das águas serenas
Das vinhas perfumadas
Com taças de brinde
Ao encontro noturno
Do rosto bonito
Que eu nunca vi
Mas que no Porto encontrei
E ternamente beijei
E no gosto do vinho guardei...
(Nane-19/08/2011)
No mesmo caminho
Te ofereci amor
Te dei o meu melhor
Me desnudei total
Mas você não me entendeu
Preferiu um outro amor
Deixou a paixão gritar
E encontrou a forma
De educadamente me despachar
Agora eu sei que chora
Porque seu outro amor
Se desencantou
E a paixão se acabou
Chorei até secarem-me as lágrimas
Fiz de minha face caricata
A imagem da dor
Me enterrei na lama
Só por causa do seu amor
E agora me entristece
Te ver pelos caminhos
Dos quais saí...inteira (?)
Mas ainda sentindo a dor
De saber findo o nosso amor
(Nane-19/08/2011)
Te dei o meu melhor
Me desnudei total
Mas você não me entendeu
Preferiu um outro amor
Deixou a paixão gritar
E encontrou a forma
De educadamente me despachar
Agora eu sei que chora
Porque seu outro amor
Se desencantou
E a paixão se acabou
Chorei até secarem-me as lágrimas
Fiz de minha face caricata
A imagem da dor
Me enterrei na lama
Só por causa do seu amor
E agora me entristece
Te ver pelos caminhos
Dos quais saí...inteira (?)
Mas ainda sentindo a dor
De saber findo o nosso amor
(Nane-19/08/2011)
Análise ortográfica
Poeta as vezes fala (escreve)
Mais do que devia
E como numa análise ortográfica
É esmiuçado palmo a palmo
E na maioria das vezes
Mal interpretado
Os conhecedores de interpretação
Adivinham o seu pensar
Por entre vírgulas e exclamações
E acabam por impor
Sentimentos inexistentes
Momentos desistentes
Vontades calientes
E na verdade...nada resilientes
E os poetas se vão
Com a fama do que não são
Porque poesias
Não são para interpretar
Deveriam apenas ser...sentidas
(Nane-19/08/2011)
Mais do que devia
E como numa análise ortográfica
É esmiuçado palmo a palmo
E na maioria das vezes
Mal interpretado
Os conhecedores de interpretação
Adivinham o seu pensar
Por entre vírgulas e exclamações
E acabam por impor
Sentimentos inexistentes
Momentos desistentes
Vontades calientes
E na verdade...nada resilientes
E os poetas se vão
Com a fama do que não são
Porque poesias
Não são para interpretar
Deveriam apenas ser...sentidas
(Nane-19/08/2011)
excêntrica
A minha excentricidade
me faz parecer egoísta,
mas no fundo sou gente boa...
(Nane-19/08/2011)
me faz parecer egoísta,
mas no fundo sou gente boa...
(Nane-19/08/2011)
Esperando para voar
O olhar perdido no mar
Em busca de um horizonteDe um revoar...
Em busca de outro ser
Para voar num mesmo voo
Ela olha e aguarda
A hora do seu voar
O olhar distante
O sorriso contido
Esperando o gargalhar
Da alma feliz
No encontro sonhado
Com a ave que a fará
Voar por sobre o mar
E na vida levitar
Ahhh andorinha solitária
Aguarda seu companheiro
Que logo virá te levar
Num voo nupcial
Por sobre o azul do mar
E arrancar seu gargalhar
Depois de te amar...
(Nane-19/08/2011)
Te daria a minha mão
Ver você sofrer
E nada poder fazer...
Me incomoda
E também me faz sofrer
Queria tanto te consolar
Te dar a minha mão
Meu ombro para chorar
Dividir a sua solidão
Eu queria só te abraçar
Com todo o meu carinho
Poder te confortar
E dizer que ninguém está sozinho
Levantar o seu astral
Te contar uma piada
Jogar fora todo o mal
Que consome a sua alma
Sorrir eu te faria
Ainda que só um pouquinho
Te daria um pouco de alegria
Enfeitaria o seu caminho
Me dói te ver sofrendo
E nada poder fazer
Vou só ficar aqui, torcendo
Para você se refazer...
(Nane-19/08/2011)
E nada poder fazer...
Me incomoda
E também me faz sofrer
Queria tanto te consolar
Te dar a minha mão
Meu ombro para chorar
Dividir a sua solidão
Eu queria só te abraçar
Com todo o meu carinho
Poder te confortar
E dizer que ninguém está sozinho
Levantar o seu astral
Te contar uma piada
Jogar fora todo o mal
Que consome a sua alma
Sorrir eu te faria
Ainda que só um pouquinho
Te daria um pouco de alegria
Enfeitaria o seu caminho
Me dói te ver sofrendo
E nada poder fazer
Vou só ficar aqui, torcendo
Para você se refazer...
(Nane-19/08/2011)
História do babão
A moça bonita no caminho
Que cruzava todo dia
Rotineiramente
E também nessa rotina
Um babão lhe importunava
Todo dia, todo dia
A moça não ligava
Ria e pensava
Coitadinho, coitadinho
E ele confundia
O não se importunar
Com o encorajar
E lá ía ele
No caminho da moça
Babar, babar...
Até que um dia
Ele encorajado
Foi à ela importunar
A moça se zangou
E o mandou ir passear
Mas o tonto insistiu
A moça reclamou
Na polícia do lugar
E o pesadelo se acabou
Agora o babão
Vê o sol nascer quadrado
Da janela da prisão
(Nane-19/08/2011)
Que cruzava todo dia
Rotineiramente
E também nessa rotina
Um babão lhe importunava
Todo dia, todo dia
A moça não ligava
Ria e pensava
Coitadinho, coitadinho
E ele confundia
O não se importunar
Com o encorajar
E lá ía ele
No caminho da moça
Babar, babar...
Até que um dia
Ele encorajado
Foi à ela importunar
A moça se zangou
E o mandou ir passear
Mas o tonto insistiu
A moça reclamou
Na polícia do lugar
E o pesadelo se acabou
Agora o babão
Vê o sol nascer quadrado
Da janela da prisão
(Nane-19/08/2011)
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Entre todas
Engraçado a inspiração
Todas as noites
Quando fecho o computador
Ela me toma de assalto
E dita versos maravilhosos
E eu nunca tenho um lápis
E um pedaço de papel
Me deito com as palavras
Que fervilham em minha mente
E prometo a mim mesma
Que amanhã escreverei
A mais bela poesia de minha autoria
O nascer do sol me faz levantar
Apaga-me todas as lembranças
A mais bela de minhas poesias...adormece
Não era para ser escrita...
(Nane-18/08/2011)
Todas as noites
Quando fecho o computador
Ela me toma de assalto
E dita versos maravilhosos
E eu nunca tenho um lápis
E um pedaço de papel
Me deito com as palavras
Que fervilham em minha mente
E prometo a mim mesma
Que amanhã escreverei
A mais bela poesia de minha autoria
O nascer do sol me faz levantar
Apaga-me todas as lembranças
A mais bela de minhas poesias...adormece
Não era para ser escrita...
(Nane-18/08/2011)
Obcecada
Eu te amo
Do jeito que sei te amar
Hoje não sei se me amas
Mas sei que já me amou
E foi o meu jeito de te amar
Que te fez cansar de mim
Te queria só pra mim
Te prendi numa gaiola
Te pus venda nos olhos
Monopolizei os teus instintos
Te cobrei fidelidade
Sem perceber que te agredia
Com desconfianças infundadas
E foi o meu jeito de te amar
Que fez você deixar de me amar
Tantas vezes me pediu
Pra confiar no seu amor
Apaguei a sua luz
Sem perceber a escuridão
A tristeza em seu semblante
Você cada dia mais distante
O seu amor agonizante
Pedindo meu socorro
E eu...tão obcecada
Deixei ele morrer
O meu jeito de te amar
Matou o seu amor...
(Nane-18/08/2011)
Do jeito que sei te amar
Hoje não sei se me amas
Mas sei que já me amou
E foi o meu jeito de te amar
Que te fez cansar de mim
Te queria só pra mim
Te prendi numa gaiola
Te pus venda nos olhos
Monopolizei os teus instintos
Te cobrei fidelidade
Sem perceber que te agredia
Com desconfianças infundadas
E foi o meu jeito de te amar
Que fez você deixar de me amar
Tantas vezes me pediu
Pra confiar no seu amor
Apaguei a sua luz
Sem perceber a escuridão
A tristeza em seu semblante
Você cada dia mais distante
O seu amor agonizante
Pedindo meu socorro
E eu...tão obcecada
Deixei ele morrer
O meu jeito de te amar
Matou o seu amor...
(Nane-18/08/2011)
No colo da paz
Você é a poesia
Que eu não escrevi
Mas que não consigo
Deixar de ler
As rimas que faço
Não fazem sentido
Se o seu espaço
Não me for permitido
O regaço onde descanso
A cabeça cansada
Profundo remanso
Da pessoa amada
Que lírica na voz
Me enleva a alma
Embalando à nós
No torpor da sua calma
Me canta uma canção
Enquanto os cabelos me afaga
E ouço as batidas do coração
No contato da pele que me embriaga
És minha poesia
Mesmo que não minha autoria
És minha alegria
E eterna fantasia...
(Nane-18/08/2011)
Que eu não escrevi
Mas que não consigo
Deixar de ler
As rimas que faço
Não fazem sentido
Se o seu espaço
Não me for permitido
O regaço onde descanso
A cabeça cansada
Profundo remanso
Da pessoa amada
Que lírica na voz
Me enleva a alma
Embalando à nós
No torpor da sua calma
Me canta uma canção
Enquanto os cabelos me afaga
E ouço as batidas do coração
No contato da pele que me embriaga
És minha poesia
Mesmo que não minha autoria
És minha alegria
E eterna fantasia...
(Nane-18/08/2011)
A fera
Ele veio assim
No meio da madrugada
Com passos leves
Jeito felino de andar
Meio homem
Meio gato
Um leão com garras
Que me envolveram inteira
Sem chance de recusa
Sem fôlego
Sem resistência
Me deixei entregue
Tonta e inerte
Me tomou, me amou
Me abraçou, me devorou
Não sei se homem
Não sei se fera
O fato é que miei
Enquanto ele urrava
O dia amanheceu
As marcas no lençol
De corpos suados
Mas só eu deitada
Foi sonho ou realidade
Não sei...
Mas estou cansada
(Nane-18/08/2011)
No meio da madrugada
Com passos leves
Jeito felino de andar
Meio homem
Meio gato
Um leão com garras
Que me envolveram inteira
Sem chance de recusa
Sem fôlego
Sem resistência
Me deixei entregue
Tonta e inerte
Me tomou, me amou
Me abraçou, me devorou
Não sei se homem
Não sei se fera
O fato é que miei
Enquanto ele urrava
O dia amanheceu
As marcas no lençol
De corpos suados
Mas só eu deitada
Foi sonho ou realidade
Não sei...
Mas estou cansada
(Nane-18/08/2011)
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Arrepio
Ele me beija
E a barba me roça
O pescoço nu
Me arrepia
Tremo inteira
Seu hálito quente
Me deixa mole
Ele sabe que pode
Fazer o que quiser
Me entrego sem me opor
A barba que arranha
Minha pele que gosta
E sente o frio
Em pleno calor
Confunde o que é certo
Com o errado do amor
E eu não resisto
Me entrego, me deito
Recebo você
Inteiro e rijo
Loucura na noite
Revoadas em mim
De borboletas sem rumo
Que se aprisionam e se debatem
Tentando fugir
Da arapuca em mim
Que me deixam maluca
Em pleno êxtase...
(Nane-17/08/2011)
E a barba me roça
O pescoço nu
Me arrepia
Tremo inteira
Seu hálito quente
Me deixa mole
Ele sabe que pode
Fazer o que quiser
Me entrego sem me opor
A barba que arranha
Minha pele que gosta
E sente o frio
Em pleno calor
Confunde o que é certo
Com o errado do amor
E eu não resisto
Me entrego, me deito
Recebo você
Inteiro e rijo
Loucura na noite
Revoadas em mim
De borboletas sem rumo
Que se aprisionam e se debatem
Tentando fugir
Da arapuca em mim
Que me deixam maluca
Em pleno êxtase...
(Nane-17/08/2011)
O girassol de Ribeirão
Os olhos azuis
Pedaços do céu
Refletidos no mar
Que colorem seu rosto
Ornamentados de ouro
Em fios que brilham
E te fazem de tela
Na moldura sublime
De esposa e mãe
E quando o tempo te sobra
Da amiga divina
Que eu trago no peito
E cuido com desvelo
Para que nada aborreça
A paz dessa amizade
Decantem você
É justo que o façam
Mas não veem o que vejo eu
A beleza guardada
E bem mais intensa
Do que essa que veem
(Nane-17/08/2011)
Pedaços do céu
Refletidos no mar
Que colorem seu rosto
Ornamentados de ouro
Em fios que brilham
E te fazem de tela
Na moldura sublime
De esposa e mãe
E quando o tempo te sobra
Da amiga divina
Que eu trago no peito
E cuido com desvelo
Para que nada aborreça
A paz dessa amizade
Decantem você
É justo que o façam
Mas não veem o que vejo eu
A beleza guardada
E bem mais intensa
Do que essa que veem
(Nane-17/08/2011)
Irmanadas
Ei você
Que todo dia me liga
E falamos besteiras
E rimos de nada
E brigamos por tudo
E fazemos as pazes
Ouvindo Zizi
De posse da Possi
Assistimos ao filme
Thelma & Luise
Fazemos promessas
De amizade eterna
Como se precisássemos
Estamos fadadas
A caminhar na estrada
De mãos dadas pra sempre
Ainda que distantes
Pois você mora em mim
E eu...em você
(Nane-17/08/2011)
Que todo dia me liga
E falamos besteiras
E rimos de nada
E brigamos por tudo
E fazemos as pazes
Ouvindo Zizi
De posse da Possi
Assistimos ao filme
Thelma & Luise
Fazemos promessas
De amizade eterna
Como se precisássemos
Estamos fadadas
A caminhar na estrada
De mãos dadas pra sempre
Ainda que distantes
Pois você mora em mim
E eu...em você
(Nane-17/08/2011)
Normal
Eu me achava alguém normal
Até que percebi
Que é a minha insanidade
Que me faz faz viver...
(Nane- 17/08/2011)
Até que percebi
Que é a minha insanidade
Que me faz faz viver...
(Nane- 17/08/2011)
Madrugada
É essa a hora
em que o silêncio invade
E grita bem alto
A solidão na madrugada
O frio no leito...vazio
Que olho e não vejo
Não sinto seu cheiro
É nessa hora
Que os fantasmas aparecem
E me tentam informes
Trazendo o espectro
De uma forma definida
De um corpo querido
Etéreo que se esvai
Ao toque meu
Me tiram o sono
Me deixam disforme
Com olheiras nos olhos
Que ao se fecharem
Mais ainda te olham
Mais ainda te sentem
Mais ainda...não dormem...
É madrugada...
Cruel madrugada...
(Nane-17/08/2011)
em que o silêncio invade
E grita bem alto
A solidão na madrugada
O frio no leito...vazio
Que olho e não vejo
Não sinto seu cheiro
É nessa hora
Que os fantasmas aparecem
E me tentam informes
Trazendo o espectro
De uma forma definida
De um corpo querido
Etéreo que se esvai
Ao toque meu
Me tiram o sono
Me deixam disforme
Com olheiras nos olhos
Que ao se fecharem
Mais ainda te olham
Mais ainda te sentem
Mais ainda...não dormem...
É madrugada...
Cruel madrugada...
(Nane-17/08/2011)
terça-feira, 16 de agosto de 2011
A voz do olhar
Que importa se me calo
Quando meus olhos é que falam
Mas que pena que não os fite
E portanto não os ouve
Eles te falam de paixão
E do amor que tem por ti
Declamam poesias
E sorriem de alegria
Quando encontram com os teus
Mas choram a decepção
Quando os teus se desviam
E olham outro amor
Meus olhos ficam cegos
Se recusam a ver
A beleza de um dia
Sem você
Ficam inchados e fechados
Na penumbra do meu quarto
Esperando outro dia
Na esperança de te ver
E outra vez falar do amor
Que sentem por você...
(Nane-16/08/2011)
Quando meus olhos é que falam
Mas que pena que não os fite
E portanto não os ouve
Eles te falam de paixão
E do amor que tem por ti
Declamam poesias
E sorriem de alegria
Quando encontram com os teus
Mas choram a decepção
Quando os teus se desviam
E olham outro amor
Meus olhos ficam cegos
Se recusam a ver
A beleza de um dia
Sem você
Ficam inchados e fechados
Na penumbra do meu quarto
Esperando outro dia
Na esperança de te ver
E outra vez falar do amor
Que sentem por você...
(Nane-16/08/2011)
Ir e vir
Um dia me ama
No outro me odeia
Um dia me quer
No outro me manda embora
E se vou, diz que chora
Se fico, bate a porta
Te olho e me calo
Te quero e te largo
Vou, mas volto
Num simples estalo
Dos dedos que espero
O gesto derradeiro
Pra que eu volte e te abrace
E te envolva de novo
Nos braços que abro
E prometo nunca mais
De novo partir
Até que o amor se faz
E você me olha
Sem saber o que fazer
A porta se abre
Me levanto e ando
Você me odeia
E eu parto de novo...
(Nane-16/08/2011)
No outro me odeia
Um dia me quer
No outro me manda embora
E se vou, diz que chora
Se fico, bate a porta
Te olho e me calo
Te quero e te largo
Vou, mas volto
Num simples estalo
Dos dedos que espero
O gesto derradeiro
Pra que eu volte e te abrace
E te envolva de novo
Nos braços que abro
E prometo nunca mais
De novo partir
Até que o amor se faz
E você me olha
Sem saber o que fazer
A porta se abre
Me levanto e ando
Você me odeia
E eu parto de novo...
(Nane-16/08/2011)
Sem culpas
Quantas saudades eu senti
Quantas vontades eu vivi
Quantos desejos eu tive
Quantos sonhos eu sonhei...
E hoje o que restou de tudo isso?
Só a indiferença...
Enquanto a saudade dói
A vontade vai e volta
Os desejos te surprendem
Os sonhos te fazem adormecer
É porque ainda resta alguma coisa...
Mas se a indiferença chega
E preenche o espaço
Que antes era de outros tantos
É porque tudo se acabou
De fato, tudo já passou...
Não foi culpa minha
Ou tão pouco sua
Apenas a indiferença chegou
Onde outrora o amor habitou
E hoje o que restou de tudo isso?
Só a indiferença...
(Nane-16/08/2011)
Quantas vontades eu vivi
Quantos desejos eu tive
Quantos sonhos eu sonhei...
E hoje o que restou de tudo isso?
Só a indiferença...
Enquanto a saudade dói
A vontade vai e volta
Os desejos te surprendem
Os sonhos te fazem adormecer
É porque ainda resta alguma coisa...
Mas se a indiferença chega
E preenche o espaço
Que antes era de outros tantos
É porque tudo se acabou
De fato, tudo já passou...
Não foi culpa minha
Ou tão pouco sua
Apenas a indiferença chegou
Onde outrora o amor habitou
E hoje o que restou de tudo isso?
Só a indiferença...
(Nane-16/08/2011)
Salada de rabiscos
Sou dramática sim
Porque a vida me fez assim
Mas não sou triste
Gosto de sorrir
E mais ainda de fazer sorrir
Então não me leve a sério
Se rabisco melancolia
A dramaticidade está em mim
E eu a rabisco por inspiração
Não por convicção
Não sei ser melosa em meus versos
E tão pouco em prosas
Rabisco o dia-a-dia
Sem pensar na noite
Ou no instante seguinte
Então não me leve a sério
O drama é meu ingrediente principal
Na salada de rabiscos
Que preparo sem igual...
(Nane-16/08/2011)
Porque a vida me fez assim
Mas não sou triste
Gosto de sorrir
E mais ainda de fazer sorrir
Então não me leve a sério
Se rabisco melancolia
A dramaticidade está em mim
E eu a rabisco por inspiração
Não por convicção
Não sei ser melosa em meus versos
E tão pouco em prosas
Rabisco o dia-a-dia
Sem pensar na noite
Ou no instante seguinte
Então não me leve a sério
O drama é meu ingrediente principal
Na salada de rabiscos
Que preparo sem igual...
(Nane-16/08/2011)
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Folha ao vento
Ela soltou-se da árvore
E deixou-se levar
Na rajada de um vento
Balançando de um lado pro outro
Sem se importar
Com o destino do pouso...
Passou pelo mar
E voltou para a areia
Mas um sopro mais forte
A levou à cidade
Tantos carros e gente
Um vento tão quente
E ela subiu...
No alto sumiu
Onde parar
Onde pousar
É só uma folha
Seca e envelhecida
Voando tão solta
Num solo profundo...
Final da jornada
Do tempo que resta
Ela prossegue
Voando sem rumo
E o vento a leva
A passear pelo mundo...
Na noite de lua
Plana sem medo
É só o erremedo
Da folha com seiva
Vistosa e viril
Mas presa na árvore
Que um dia a pariu...
(Nane-15/08/2011)
E deixou-se levar
Na rajada de um vento
Balançando de um lado pro outro
Sem se importar
Com o destino do pouso...
Passou pelo mar
E voltou para a areia
Mas um sopro mais forte
A levou à cidade
Tantos carros e gente
Um vento tão quente
E ela subiu...
No alto sumiu
Onde parar
Onde pousar
É só uma folha
Seca e envelhecida
Voando tão solta
Num solo profundo...
Final da jornada
Do tempo que resta
Ela prossegue
Voando sem rumo
E o vento a leva
A passear pelo mundo...
Na noite de lua
Plana sem medo
É só o erremedo
Da folha com seiva
Vistosa e viril
Mas presa na árvore
Que um dia a pariu...
(Nane-15/08/2011)
Um dia puxado
Tem dias que a gente
Sente o desespero
A tristeza profunda
E mergulha sem pensar
No poço sem fundo
Na lama que puxa
Que deixa sem respirar
Sem forças pra voltar...
E sente que nada
Ou mesmo ninguém
Vão poder te ajudar
Ou da lama te tirar
Até que tentam
Te dá a mão
Querendo te puxar
Mas são escorregadias
Te escapam, deslizam
E você grita seu desespero
As mãos se cansam
Desistem de você
Você mergulha
Na lama do lodo
No buraco do poço
Se atola até o pescoço
Te falta o ar
A dignidade
A vontade de retornar
Se sente humilhado
O corpo cansado
Seu dia está acabado...
(Nane-15/08/2011)
Sente o desespero
A tristeza profunda
E mergulha sem pensar
No poço sem fundo
Na lama que puxa
Que deixa sem respirar
Sem forças pra voltar...
E sente que nada
Ou mesmo ninguém
Vão poder te ajudar
Ou da lama te tirar
Até que tentam
Te dá a mão
Querendo te puxar
Mas são escorregadias
Te escapam, deslizam
E você grita seu desespero
As mãos se cansam
Desistem de você
Você mergulha
Na lama do lodo
No buraco do poço
Se atola até o pescoço
Te falta o ar
A dignidade
A vontade de retornar
Se sente humilhado
O corpo cansado
Seu dia está acabado...
(Nane-15/08/2011)
Lixo
Primeiro fui seu tudo
E hoje sou seu nada
Eu era o seu sonho
E hoje o pesadelo
Enquanto eu não quis
Você não desistiu
E de tanto insistir
Na sua rede eu caí
E agora se cansou
A brincadeira acabou
Se te peço um pouco de carinho
Me diz que sou pedante
Se te imploro atenção
Me fuzila com o olhar
E transpassa sua fúria
Como seta fatal que perfura
Meu idiota coração
Falta-me coragem e decisão
De tirar você de mim
De reencontrar a minha paz
E poder ser eu...enfim...
(Nane-15/08/2011)
E hoje sou seu nada
Eu era o seu sonho
E hoje o pesadelo
Enquanto eu não quis
Você não desistiu
E de tanto insistir
Na sua rede eu caí
E agora se cansou
A brincadeira acabou
Se te peço um pouco de carinho
Me diz que sou pedante
Se te imploro atenção
Me fuzila com o olhar
E transpassa sua fúria
Como seta fatal que perfura
Meu idiota coração
Falta-me coragem e decisão
De tirar você de mim
De reencontrar a minha paz
E poder ser eu...enfim...
(Nane-15/08/2011)
Sou como sou
Rabisco por rabiscar
Não para agradar
Apenas desabafar
Das dores que trago no peito
E que nem sempre
Consigo carregar
E se as vezes
Sou melancólica
Isso não me faz ser triste
Então conto piadas
E sorrio de mim mesma
Piada sem graça, as vezes
Mas que conto com prazer
Sou ácida no humor
Mas ainda assim...o tenho
E me orgulho disso
É como eu sei viver
A censura me incomoda
Me sinto amarrada
Fico deslocada
E fujo de onde tem
E de quem a pratica
Mesmo sem perceber
Não sou poetisa
Só rabisco o que gosto
Sem querer agradar
Só para espairecer
Sou o que sou
E não vou mudar
Por nada e nem ninguém
(Nane-15/08/2011)
Não para agradar
Apenas desabafar
Das dores que trago no peito
E que nem sempre
Consigo carregar
E se as vezes
Sou melancólica
Isso não me faz ser triste
Então conto piadas
E sorrio de mim mesma
Piada sem graça, as vezes
Mas que conto com prazer
Sou ácida no humor
Mas ainda assim...o tenho
E me orgulho disso
É como eu sei viver
A censura me incomoda
Me sinto amarrada
Fico deslocada
E fujo de onde tem
E de quem a pratica
Mesmo sem perceber
Não sou poetisa
Só rabisco o que gosto
Sem querer agradar
Só para espairecer
Sou o que sou
E não vou mudar
Por nada e nem ninguém
(Nane-15/08/2011)
Internada na terra
Me interno na terra
Em meio às flores
Em meio às verduras
Sujo minhas unhas
De terra e esterco
E esqueço do mundo
Tão limpo e cheiroso
Que corre lá fora
Além da minha terra...
Mergulho no rio
Que corre tranquilo
E lava-me a alma
Impregnada de mágoas
Do mundo lá fora
Além da minha terra...
As flores se abrindo
Verduras produzindo
Legumes sem agrotóxicos
A água sem esgoto
O extrume mais limpo
Que o ar da terra
Além da minha terra...
E passo meu dia
Sem tanta agonia
Cansada e esgotada
Com a tez amorenada
Pelo sol do inverno
Que brilha tão forte
Na terra que é minha
E onde estou internada...
(Nane-15/08/2011)
Em meio às flores
Em meio às verduras
Sujo minhas unhas
De terra e esterco
E esqueço do mundo
Tão limpo e cheiroso
Que corre lá fora
Além da minha terra...
Mergulho no rio
Que corre tranquilo
E lava-me a alma
Impregnada de mágoas
Do mundo lá fora
Além da minha terra...
As flores se abrindo
Verduras produzindo
Legumes sem agrotóxicos
A água sem esgoto
O extrume mais limpo
Que o ar da terra
Além da minha terra...
E passo meu dia
Sem tanta agonia
Cansada e esgotada
Com a tez amorenada
Pelo sol do inverno
Que brilha tão forte
Na terra que é minha
E onde estou internada...
(Nane-15/08/2011)
sábado, 13 de agosto de 2011
Amor proibido
Um sonho desfeito
Assim...sem mais nem menos
Desfeito por mim
Desfeito por ti
Desfeito por nós
Que não soubemos cultivar
Que não soubemos nos amar
Deixamos a paixão
Tomar conta de tudo
Não tivemos sanidade
Ou mesmo hombridade
De assumir nossos erros
De assumir compromissos
De assumir um amor
Destinado e fadado
A nunca acontecer
Por culpa de nós mesmos
Foi loucura o que vivemos
Foi um sonho abortado
Pela realidade impiedosa
Que nos arremessa na face
Nossa infelicidade e verdade
De um amor proibido...
(Nane-13/08/2011)
Assim...sem mais nem menos
Desfeito por mim
Desfeito por ti
Desfeito por nós
Que não soubemos cultivar
Que não soubemos nos amar
Deixamos a paixão
Tomar conta de tudo
Não tivemos sanidade
Ou mesmo hombridade
De assumir nossos erros
De assumir compromissos
De assumir um amor
Destinado e fadado
A nunca acontecer
Por culpa de nós mesmos
Foi loucura o que vivemos
Foi um sonho abortado
Pela realidade impiedosa
Que nos arremessa na face
Nossa infelicidade e verdade
De um amor proibido...
(Nane-13/08/2011)
Exorcisando
Vem das entranhas esse grito
Um socorro estremecido
Dolorido, sentido
Um eu estranho a mim
Tão escondido
Vem vindo
Me ensina
Me descortina
Me deixa sem rima
E eu sigo sem sina
Perdida na vida
Outrora bem vivida
E agora maldita
Mas só por agora
Permito que me tome
Que roube minha fome
Que seque minhas lágrimas
Até que sinta o vazio
Total dessa solidão
De tanto "não"
Ah anjo demônio
Que em mim habita
Exoloda minha ânsia
De possuir esse ser
Proibido pra mim
Quero vomitar-lhe
Exijo que me deixe
Que saia de mim
Estou em êxtase
Num suplício de dor
Que meu eu se dê conta
E alimente meu anjo carente
Que me faz ser melhor gente
Quero ter forças...já sinto
Que posso lutar
Que posso ganhar
Que posso me dar
Sem mais ter que chorar...
Ao menos por hoje
Ser livre de ti
Demônio em mim
Eu posso! Eu vou!
Ao te expulsar por amor
Amor em mim
Amor sem fim
Os anjos vagueiam
Guerra de sentimentos
Mas eu venci
Sinto-me forte
Para mais uma vez
Recomeçar
Só por hoje...
(Poema em parceria de: Nane/R.Peron-13/08/2011)
Um socorro estremecido
Dolorido, sentido
Um eu estranho a mim
Tão escondido
Vem vindo
Me ensina
Me descortina
Me deixa sem rima
E eu sigo sem sina
Perdida na vida
Outrora bem vivida
E agora maldita
Mas só por agora
Permito que me tome
Que roube minha fome
Que seque minhas lágrimas
Até que sinta o vazio
Total dessa solidão
De tanto "não"
Ah anjo demônio
Que em mim habita
Exoloda minha ânsia
De possuir esse ser
Proibido pra mim
Quero vomitar-lhe
Exijo que me deixe
Que saia de mim
Estou em êxtase
Num suplício de dor
Que meu eu se dê conta
E alimente meu anjo carente
Que me faz ser melhor gente
Quero ter forças...já sinto
Que posso lutar
Que posso ganhar
Que posso me dar
Sem mais ter que chorar...
Ao menos por hoje
Ser livre de ti
Demônio em mim
Eu posso! Eu vou!
Ao te expulsar por amor
Amor em mim
Amor sem fim
Os anjos vagueiam
Guerra de sentimentos
Mas eu venci
Sinto-me forte
Para mais uma vez
Recomeçar
Só por hoje...
(Poema em parceria de: Nane/R.Peron-13/08/2011)
Alma bandida
A alma bandida
Perdida no limbo
Vagando sem rumo
Me encontrou em sintonia
E do meu corpo se apossou
Agora o que tenho
São duas almas em conflito
Num corpo combalido
Não sei se são duas
Ou se metades de uma
Mas o corpo é só um
E elas parecem querer sair
Do espaço apertado
Me estrangulam a garganta
Me aceleram o coração
Me deixam sem noção
Uma alma é bandida
A outra a mocinha
E no entanto me oprimem
Massacram meus ógãos
Fazem chorar meus olhos
Não sabem viver
Em comum acordo
Amam e odeiam
Com a intensidade dos loucos
E conseguem com isso
Me deixar louca
(Nane-13/08/2011)
Perdida no limbo
Vagando sem rumo
Me encontrou em sintonia
E do meu corpo se apossou
Agora o que tenho
São duas almas em conflito
Num corpo combalido
Não sei se são duas
Ou se metades de uma
Mas o corpo é só um
E elas parecem querer sair
Do espaço apertado
Me estrangulam a garganta
Me aceleram o coração
Me deixam sem noção
Uma alma é bandida
A outra a mocinha
E no entanto me oprimem
Massacram meus ógãos
Fazem chorar meus olhos
Não sabem viver
Em comum acordo
Amam e odeiam
Com a intensidade dos loucos
E conseguem com isso
Me deixar louca
(Nane-13/08/2011)
Lágrimas da alma
Uma lágrima rolou
e no meio do meu rosto se petrificou
Pesou minhas faces
Não caiu
Mas também não saiu
Estagnou-se no meu rosto
Se fazendo notar
Por quem quer que me olhar
Ela está lá
A me entregar
A me expor
Eu não quero chorar
Mas ela insiste em não partir
Se petrificou
Meu rosto se avermelhou
E ela não rolou
Está lá
Presa num espaço sem fim
Num choro incontido
E contido em mim
É lágrima da alma
Que não sabe rolar
Se fixa na face
E de lá não quer cair
Estampa-me a tez
Avermelhada do choro
A alma não entende
Que o corpo é quem sente
A alma segue em frente
E o corpo...jaz
(Nane-13/08/2011)
e no meio do meu rosto se petrificou
Pesou minhas faces
Não caiu
Mas também não saiu
Estagnou-se no meu rosto
Se fazendo notar
Por quem quer que me olhar
Ela está lá
A me entregar
A me expor
Eu não quero chorar
Mas ela insiste em não partir
Se petrificou
Meu rosto se avermelhou
E ela não rolou
Está lá
Presa num espaço sem fim
Num choro incontido
E contido em mim
É lágrima da alma
Que não sabe rolar
Se fixa na face
E de lá não quer cair
Estampa-me a tez
Avermelhada do choro
A alma não entende
Que o corpo é quem sente
A alma segue em frente
E o corpo...jaz
(Nane-13/08/2011)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Exorcismo
Exorcizei meus fantasmas
Agora não me assustam mais
Joguei no vento tudo
Não tenho mais nada a vomitar
Posso seguir meu caminho
A barreira se rompeu
Caiu o muro que me atinha
Agora sou livre
Vou levantar voo
E nunca mais cair em arapuca
Que eu mesma armei
A alma se arranhoou um pouco
Tá cansada e ferida
Mas é etérea
Logo se cura
Deixa ela em paz
Que a vida segue em frente
E ela se refaz
o importante é que sobrevivi
Agora me resta seguir
Pra onde...não sei
E nem quero saber...
(Nane-12/08/2011)
Agora não me assustam mais
Joguei no vento tudo
Não tenho mais nada a vomitar
Posso seguir meu caminho
A barreira se rompeu
Caiu o muro que me atinha
Agora sou livre
Vou levantar voo
E nunca mais cair em arapuca
Que eu mesma armei
A alma se arranhoou um pouco
Tá cansada e ferida
Mas é etérea
Logo se cura
Deixa ela em paz
Que a vida segue em frente
E ela se refaz
o importante é que sobrevivi
Agora me resta seguir
Pra onde...não sei
E nem quero saber...
(Nane-12/08/2011)
Bom e mal
Quimeras
Sonhos
Pesadelos
Ilusões
Um fio separando
O certo do errado
O real do irreal
O sonho do pesadelo
O amor do ódio
Nem todo sonho é bom
Nem todo pesadelo é ruím
Nem toda realidade é sã
Nem toda quimera é insana
Fantasias criadas
Delírios vividos
Histórias sem final
Final de uma história...
(Nane-12/08/2011)
Sonhos
Pesadelos
Ilusões
Um fio separando
O certo do errado
O real do irreal
O sonho do pesadelo
O amor do ódio
Nem todo sonho é bom
Nem todo pesadelo é ruím
Nem toda realidade é sã
Nem toda quimera é insana
Fantasias criadas
Delírios vividos
Histórias sem final
Final de uma história...
(Nane-12/08/2011)
Eu e o nada
Do nada eu vim
Pro nada voltarei
Tentei ser alguém
Mas me perdi no caminho
Do nada eu te achei
Do nada te amei
E você embarcou
No nada do meu eu
Agora sou nada
E de você nada restou
No meu nada fui seu tudo
E o seu tudo é o meu nada
Agora eu nada sou
O meu eu...se acabou
(Nane-12/08/2011)
Pro nada voltarei
Tentei ser alguém
Mas me perdi no caminho
Do nada eu te achei
Do nada te amei
E você embarcou
No nada do meu eu
Agora sou nada
E de você nada restou
No meu nada fui seu tudo
E o seu tudo é o meu nada
Agora eu nada sou
O meu eu...se acabou
(Nane-12/08/2011)
Eu não sei...
Eu não sei de você
E isso me deixa assim
Aflita
O que aconteceu conosco
O que fizemos de nós
Porque não somos o que fomos
A ansiedade me consome
Eu não sei de você
E isso me transtorna
Grito seu nome
Mas não respondes
Vem falar comigo
Vem me dizer que estás bem
Vem, por favor, vem
Eu só preciso saber
Como vai você...
E isso me deixa assim
Aflita
O que aconteceu conosco
O que fizemos de nós
Porque não somos o que fomos
A ansiedade me consome
Eu não sei de você
E isso me transtorna
Grito seu nome
Mas não respondes
Vem falar comigo
Vem me dizer que estás bem
Vem, por favor, vem
Eu só preciso saber
Como vai você...
Amor bandido
Nem todo dia estou para a poesia
As vezes ela me cansa
E ela se cansa de mim
Entramos em choque
Ela não vem
Eu não vou
Brigamos
Escrevo piadas
Ela se sente enciumada
Nãi ri para mim
As vezes ri de mim
E me irrita assim
Hoje a poesia me deixou
Foi namorar outro poeta
Não vou insistir
Se é o que ela quer
Vou deixá-la partir
Porque nosso amor é bandido
E eu sei que voltará
Quando tudo se acalmar...
(Nane-12/08/2011)
As vezes ela me cansa
E ela se cansa de mim
Entramos em choque
Ela não vem
Eu não vou
Brigamos
Escrevo piadas
Ela se sente enciumada
Nãi ri para mim
As vezes ri de mim
E me irrita assim
Hoje a poesia me deixou
Foi namorar outro poeta
Não vou insistir
Se é o que ela quer
Vou deixá-la partir
Porque nosso amor é bandido
E eu sei que voltará
Quando tudo se acalmar...
(Nane-12/08/2011)
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Eclípse
Fez-se noite em meu coração
Num eclipse total
Um frio gelado quer pará-lo
Uma angústia faz doer o seu pulsar
E só porque você não está comigo
Lembra quando ele era o sol
Quando era aquecido
Quando batia no seu ritmo
E sentia o seu calor
E saltava pela boca
Cada vez que se aproximava
Mas agora está assim
Na mais completa escuridão
Num eclipse sem fim
Que o faz andar sem rumo
Sem saber como pulsar
Sem saber se vai parar
Batendo por bater
Num eclípse sem você...
(Nane-11/08/2011)
Num eclipse total
Um frio gelado quer pará-lo
Uma angústia faz doer o seu pulsar
E só porque você não está comigo
Lembra quando ele era o sol
Quando era aquecido
Quando batia no seu ritmo
E sentia o seu calor
E saltava pela boca
Cada vez que se aproximava
Mas agora está assim
Na mais completa escuridão
Num eclipse sem fim
Que o faz andar sem rumo
Sem saber como pulsar
Sem saber se vai parar
Batendo por bater
Num eclípse sem você...
(Nane-11/08/2011)
Hora da partida
Você merece um amor
Que te faça feliz
Merece muito além do que eu
Posso te dar
Então deixa acontecer
Eu sei que vou sofrer
E sei que você também
Mas não dá mais pra viver assim
É uma mentira o nosso amor
É chegada a hora de ter um fim
Vou levar você em mim
Por onde quer que eu vá
E ainda que de novo eu venha a amar
Ninguém será igual
Você merece um amor
Que te faça feliz
Que te dê o que não pude dar
Não quero te perder
Não quero te deixar
Mas sei que é o melhor a ser feito
Então eu vou partir
E tentar te esquecer
Ou ao menos amenizar
A lembrança de você
Que está em mim
E nunca terá fim
Não chore por mim
Não vale a pena
Logo isso tudo vai passar
E eu serei só uma lembrança
Que ficou adormecida em você
Mas você estará em mim
E nunca terá um fim
Porque eu só quero
O que há de melhor para você
Então é hora de partir...
(Nane-11/08/2011)
Que te faça feliz
Merece muito além do que eu
Posso te dar
Então deixa acontecer
Eu sei que vou sofrer
E sei que você também
Mas não dá mais pra viver assim
É uma mentira o nosso amor
É chegada a hora de ter um fim
Vou levar você em mim
Por onde quer que eu vá
E ainda que de novo eu venha a amar
Ninguém será igual
Você merece um amor
Que te faça feliz
Que te dê o que não pude dar
Não quero te perder
Não quero te deixar
Mas sei que é o melhor a ser feito
Então eu vou partir
E tentar te esquecer
Ou ao menos amenizar
A lembrança de você
Que está em mim
E nunca terá fim
Não chore por mim
Não vale a pena
Logo isso tudo vai passar
E eu serei só uma lembrança
Que ficou adormecida em você
Mas você estará em mim
E nunca terá um fim
Porque eu só quero
O que há de melhor para você
Então é hora de partir...
(Nane-11/08/2011)
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