Escrevo para mim
E para meu leitores
Fiéis, que me seguem
Por décadas na internet
Por décadas na internet
Já tive o sonho
Do livro publicado
Bobagem que hoje
Não me apetece
Não me apetece
Um livro na estante
Só pelo prazer
Da minha autoria
Da minha autoria
Já não seduz
Vi tanta gente
Sem talento nenhum
Membro de academias
Do Grão Mestre metal
Livros sem teor nenhum
Vi tanta gente
Sem talento nenhum
Membro de academias
Do Grão Mestre metal
Livros sem teor nenhum
Mas a faixa transpassada no peito
Empluma o orgulho do autor
Que "comprou" seu editor
Pobre coitado desesperado
Por verbas na manutenção
Da máquina cultural
Da máquina cultural
Exilada pelo Distrito Federal
Não, não quero um livro
Basta-me a internet
Rendo-me aos meus leitores
Basta-me a internet
Rendo-me aos meus leitores
Sou eu, poeta rebelde (se boa ou ruím...julguem vocês)
(Nane - 24/06/2020)
(Nane - 24/06/2020)
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