quinta-feira, 16 de abril de 2015

PROFANANDO O RITUAL

* Rainha da Noite e do Dia

O Ritual da Flor que não abriu porque não quis...
A minha tristeza é uma flor morta, uma árvore tombada...
Um sei dizer, ainda muda, o que não se entende,
um buscar o que não há...

(Teresa Prado)


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Rompeu a semente
Num ritual quase profano
Do germinar em folhas
Das fezes da cotovia

Chamada à ser flor
Recusou-se, não quis
Virou mulher rainha
Da noite e do dia

Trouxe consigo a tristeza
Da flor sem desabroxar
Da árvore tombada precocemente
Do tudo que não se entende

Na sua mudez
Soube  tudo dizer
E buscou incansavelmente
O que não há

Dama da noite
Rainha do dia
Na Flor Mulher
Sobressai na tela...a poesia

(Nane-16/04/2015)















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