Por onde andam as palavras
Que moravam em minha mente
E se vestiam de poesias
Quando eu as expeliam
Se sufocaram na minha densidade
Se perderam na minha melancolia
Não moram mais em mim
As que restaram são confusas
Falam o estritamente necessário
Para mandar, pedir e obedecer
Se comunicam
O luto tomou conta de mim
Morreu o poeta
Abandonado pela inspiração
Restou só a falação
Quem leu, leu
Quem não leu, não mais lerá
Silêncio profundo
(Nane - 16/09/2013)
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