Ouça em meus olhos
As palavras silenciadas
Sepultadas na garganta
Não as achará em mais nenhum lugar
Já não as digo por gestos
Mas dos olhos...não as posso apagar
Elas falam nas lágrimas
Que me salgam a face quando escorrem
Nos sulcos abertos pelo tempo
Dizem também da felicidade
Quando brilham (os olhos) nas lembranças
Dos instantes que se perpetuaram
Da minha boca não mais sairão palavras
Caladas por pura desilusão
Mas meus olhos...teimam em gritar
Ouça em meus olhos
As palavras silenciadas
Sepultadas na garganta
(Nane - 21/09/2013)
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