Por onde andam todos
Que de mim fizeram parte
Se perderam no meu silêncio
Se esvaíram na minha inércia
Restaram as sombras
Insinuantes ao vento
Dispersas ao toque
Efêmeras, sem rostos
Jocosas se esvaem
Num bailar sibilante
Entre as nuvens esparsas
De um horizonte contemplativo
Desfazem-se na espuma
Jogada na areia
Das ondas quebradiças
Do mar revolto
Pegadas são o que restam
Das sombras dos que se foram
Mas que por serem apenas sombras
Desaparecem na maré...
(Nane - 14/11/2019)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
segunda-feira, 1 de julho de 2019
PARA SEMPRE VITÓRIA
Leva o barco teus sonhos
Nas águas por hora mansas
Embalando teus anseios
De menina e de mulher
Contraste de cores
De azul do céu e mar
Com o verde das montanhas
E a explosão do teu olhar
Bem que se quis
Navegar na mansidão
Mas na vida, como no mar
É preciso saber lutar
Vence teus medos e receios
Com o sorriso que te é peculiar
Conduzindo com galhardia
O barco da vida a te levar
Tens na meiguice a tua força
Em teu carinho o caminho
Teu olhar determinado
Diz do teu saber onde chegar
Vitória em conquistas
Vitória em tua nau
Vitória é tua vida
Vitória é tua neta!
*Para vc Denise, com muito carinho.
(Nane - 01/07/2019)
Nas águas por hora mansas
Embalando teus anseios
De menina e de mulher
Contraste de cores
De azul do céu e mar
Com o verde das montanhas
E a explosão do teu olhar
Bem que se quis
Navegar na mansidão
Mas na vida, como no mar
É preciso saber lutar
Vence teus medos e receios
Com o sorriso que te é peculiar
Conduzindo com galhardia
O barco da vida a te levar
Tens na meiguice a tua força
Em teu carinho o caminho
Teu olhar determinado
Diz do teu saber onde chegar
Vitória em conquistas
Vitória em tua nau
Vitória é tua vida
Vitória é tua neta!
*Para vc Denise, com muito carinho.
(Nane - 01/07/2019)
terça-feira, 14 de maio de 2019
HALO DE LUZ
Nasceu menina
No mês de maio (não por acaso)
Virou mulher
E mãe se fez
Mas sua aura de luz
Expandida na imensidão
Forma um halo do amor
Que dela reluz
Mãe dos filhos teus
Mãe dos filhos nossos
Mãe de todos nós
Dona da nossa voz
Não diz o que queríamos
Mas fala o que é preciso
Teu "Porto" é "Carrero"
O nosso é "seguro"
Dizer o quê no seu dia
Além de muito agradecer
Teus cuidados, teu carinho, teu amor
E uma flor...te oferecer!
(Nane - 13/05/19)
No mês de maio (não por acaso)
Virou mulher
E mãe se fez
Mas sua aura de luz
Expandida na imensidão
Forma um halo do amor
Que dela reluz
Mãe dos filhos teus
Mãe dos filhos nossos
Mãe de todos nós
Dona da nossa voz
Não diz o que queríamos
Mas fala o que é preciso
Teu "Porto" é "Carrero"
O nosso é "seguro"
Dizer o quê no seu dia
Além de muito agradecer
Teus cuidados, teu carinho, teu amor
E uma flor...te oferecer!
(Nane - 13/05/19)
terça-feira, 7 de maio de 2019
domingo, 5 de maio de 2019
EU E A NOITE
A noite e eu
Repletas de um silêncio
Intransponível e sem precedentes
Na acústica de toda uma vida
Murmúrio nenhum
Quebra o silêncio
Que escuto sem ouvir
Na noite que segue
Preenche o vazio
O som que pesa
No nada onde um tudo
Se esconde na escuridão
Os cães não ladram
O mar não tem rebentação
As buzinas se calaram
Os gatos não se amam
Talvez seja só
Questão de percepção
Ou da falta dela
Nessa minha inclusão
Onde o vácuo subestima
A sensação da plenitude
De uma paz imaginada
Ou de apenas...um nada
(Nane - 04/05/19)
Repletas de um silêncio
Intransponível e sem precedentes
Na acústica de toda uma vida
Murmúrio nenhum
Quebra o silêncio
Que escuto sem ouvir
Na noite que segue
Preenche o vazio
O som que pesa
No nada onde um tudo
Se esconde na escuridão
Os cães não ladram
O mar não tem rebentação
As buzinas se calaram
Os gatos não se amam
Talvez seja só
Questão de percepção
Ou da falta dela
Nessa minha inclusão
Onde o vácuo subestima
A sensação da plenitude
De uma paz imaginada
Ou de apenas...um nada
(Nane - 04/05/19)
quarta-feira, 1 de maio de 2019
VERSOS DA NOITE
Os versos da noite
Escritos nas estrelas
Sob a luz do luar
Jorram de encontro ao mar
Feito chuva refrescante
Em noite de verão
Os versos bem brisas
Beijando-me a inspiração
Num único instante
O universo me abstrai
Refazendo um percurso
Meu e de mais ninguém
O odor de flores notívagas
Embriagando meus sentidos
Destilados pelo silêncio
Absorvidos na madrugada
Pensamentos tão diversos
Diluídos num mesmo frasco
Sem tempo determinado
Além da imensidão de uma noite
Logo vai clarear...
A magia dessa poesia se perderá
Sob os raios do sol que virá
Calar o poeta no seu adormecer...
(Nane - 01/05/19)
Escritos nas estrelas
Sob a luz do luar
Jorram de encontro ao mar
Feito chuva refrescante
Em noite de verão
Os versos bem brisas
Beijando-me a inspiração
Num único instante
O universo me abstrai
Refazendo um percurso
Meu e de mais ninguém
O odor de flores notívagas
Embriagando meus sentidos
Destilados pelo silêncio
Absorvidos na madrugada
Pensamentos tão diversos
Diluídos num mesmo frasco
Sem tempo determinado
Além da imensidão de uma noite
Logo vai clarear...
A magia dessa poesia se perderá
Sob os raios do sol que virá
Calar o poeta no seu adormecer...
(Nane - 01/05/19)
terça-feira, 30 de abril de 2019
JANAÍNA
Mãe das águas
Mulher serena
De sorriso fácil
E abraço acolhedor
Os braços de Janaína
São afluentes de amor
Desaguando em leitos férteis
De esperança no porvir
Na sapiência de seus atos
A vontade da Vitória
Nem sempre percebida
Ou mesmo reconhecida
Navegam em suas águas
Turbulências e maremotos
Transformados com sua autoridade
Em calmarias carinhosas
E ela, a mãe de todas as águas
Lava a nossa alma
Quando límpido e cristalino
Deságua em nós o nosso rio
A minha gratidão
Em forma de poesia
À essa moça que faz do (seu) coração
Um mar de amor à profissão.
(Nane - 29/04/19)
Mulher serena
De sorriso fácil
E abraço acolhedor
Os braços de Janaína
São afluentes de amor
Desaguando em leitos férteis
De esperança no porvir
Na sapiência de seus atos
A vontade da Vitória
Nem sempre percebida
Ou mesmo reconhecida
Navegam em suas águas
Turbulências e maremotos
Transformados com sua autoridade
Em calmarias carinhosas
E ela, a mãe de todas as águas
Lava a nossa alma
Quando límpido e cristalino
Deságua em nós o nosso rio
A minha gratidão
Em forma de poesia
À essa moça que faz do (seu) coração
Um mar de amor à profissão.
(Nane - 29/04/19)
segunda-feira, 29 de abril de 2019
O PORQUEIRA
Então é isso
O menino vem
Sem que eu o espere
E se joga em meus braços
Até tento não me envolver
"Não tenho nada com isso"
Mas o "porqueira" me agarra
Me fazendo babar
O tempo que passa
Sem que eu perceba
Nos faz companheiros
Sem cobrança nenhuma
Dizem que eu o estrago
Mas é o preço que pago
Por cada sorriso
Dele arrancado
Sou mãe duas vezes
Que nada, sou vó de primeira viagem
Correndo todos os riscos
Pagando todas as micagens
Na bronca da mãe
Na repreensão do pai
O aconchego em meus braços
E tudo se esvai...
E o menino cresce
Enquanto o tempo voa
O "porqueira" continua a me agarrar
E eu...mais e mais a o amar...
(Nane -
28/04/19)
O menino vem
Sem que eu o espere
E se joga em meus braços
Até tento não me envolver
"Não tenho nada com isso"
Mas o "porqueira" me agarra
Me fazendo babar
O tempo que passa
Sem que eu perceba
Nos faz companheiros
Sem cobrança nenhuma
Dizem que eu o estrago
Mas é o preço que pago
Por cada sorriso
Dele arrancado
Sou mãe duas vezes
Que nada, sou vó de primeira viagem
Correndo todos os riscos
Pagando todas as micagens
Na bronca da mãe
Na repreensão do pai
O aconchego em meus braços
E tudo se esvai...
E o menino cresce
Enquanto o tempo voa
O "porqueira" continua a me agarrar
E eu...mais e mais a o amar...
(Nane -
28/04/19)
sexta-feira, 26 de abril de 2019
ENTRE QUATRO PAREDES
Você se foi assim
Sem sequer se despedir
Pouco importou a minha angústia
Não me disse adeus...
Teu cheiro, tua voz
Encruado em minha essência
Sem permitir a liberdade
De qualquer minha vontade
A noite me traz a efemeridade
Da clareza em sua escuridão
Contida num faxo de luz
Reproduzida por um relâmpago
São meus sentidos reproduzidos
Num momento sem sentido
Onde a fúria e a calmaria
Se revelam em poesia
Meu olhar percorre as paredes frias
Em busca do teu semblante
Retido nas retinas insistentes
Que teimam em te ver a todo instante
Além, muito além daqui
Em algum lugar telúrico
Que sem nunca existir
Faz você viver em mim
(Ainda que sem querer)
(Nane - 26/04/2019)
Sem sequer se despedir
Pouco importou a minha angústia
Não me disse adeus...
Teu cheiro, tua voz
Encruado em minha essência
Sem permitir a liberdade
De qualquer minha vontade
A noite me traz a efemeridade
Da clareza em sua escuridão
Contida num faxo de luz
Reproduzida por um relâmpago
São meus sentidos reproduzidos
Num momento sem sentido
Onde a fúria e a calmaria
Se revelam em poesia
Meu olhar percorre as paredes frias
Em busca do teu semblante
Retido nas retinas insistentes
Que teimam em te ver a todo instante
Além, muito além daqui
Em algum lugar telúrico
Que sem nunca existir
Faz você viver em mim
(Ainda que sem querer)
(Nane - 26/04/2019)
quarta-feira, 17 de abril de 2019
EXPECTATIVA
Esperança que repousa
Na probabilidade do que virá
Sem a certeza do conteúdo
Do que de fato será
Nos sonhos sonhados
Fugaz realidade
Do que planejei ser
Sem perceber no que estou
Por onde anda o ente
Que moldei e idealizei
Além de aqui dentro de mim
Intrinsecamente aprisionado
Dubiamente explode
Expectativas unilaterais
Entre o ser e o estar
Do que de fato...é
Sonhos e realidades
Caminhando em paralelas
Entre o certo e o errado
Na efemeridade da própria vida
Fez-se noite em pleno dia
Mas heis que a noite se faz dia
Quando Deus derrama sobre a probabilidade
As bênçãos da sua realidade
Força, foco e fé
No que for possível captar
O amanhã, o que será (?)
Confia, Deus há de abençoar
(Nane - 17/04/2019)
Na probabilidade do que virá
Sem a certeza do conteúdo
Do que de fato será
Nos sonhos sonhados
Fugaz realidade
Do que planejei ser
Sem perceber no que estou
Por onde anda o ente
Que moldei e idealizei
Além de aqui dentro de mim
Intrinsecamente aprisionado
Dubiamente explode
Expectativas unilaterais
Entre o ser e o estar
Do que de fato...é
Sonhos e realidades
Caminhando em paralelas
Entre o certo e o errado
Na efemeridade da própria vida
Fez-se noite em pleno dia
Mas heis que a noite se faz dia
Quando Deus derrama sobre a probabilidade
As bênçãos da sua realidade
Força, foco e fé
No que for possível captar
O amanhã, o que será (?)
Confia, Deus há de abençoar
(Nane - 17/04/2019)
sexta-feira, 15 de março de 2019
PRELÚDIO À RENATA
R epare na poesia
E xplícita e contida
N o tudo e no nada
A lém do próprio infinito
T eluricamente exposto
À luz de uma "sacada"
Tão difícil ser poeta
Sem rasgar todas as vestes
Pondo à mostra as entranhas
Escondidas no pudor
Lágrimas arrancadas
Salgando o olhar
Que vê sem enxergar
O aflito do ser e do estar
Poeta sem descanso
Velejando por tantos mares
Entre tsunamis e calmarias
Até seu porto seguro
Sem bússola em suas rimas
Divaga à deriva
Em rascunhos de uma vida
Sonhada e não vivida
O horizonte se oferece
Ao poeta perplexo
Que o persegue com sofreguidão
Sem nunca alcançá-lo
Extenuado e sem força
O poeta silencia
Adormece sobre a proa
E ao mar...se entrega
(Nane - 15/03/19)
E xplícita e contida
N o tudo e no nada
A lém do próprio infinito
T eluricamente exposto
À luz de uma "sacada"
Tão difícil ser poeta
Sem rasgar todas as vestes
Pondo à mostra as entranhas
Escondidas no pudor
Lágrimas arrancadas
Salgando o olhar
Que vê sem enxergar
O aflito do ser e do estar
Poeta sem descanso
Velejando por tantos mares
Entre tsunamis e calmarias
Até seu porto seguro
Sem bússola em suas rimas
Divaga à deriva
Em rascunhos de uma vida
Sonhada e não vivida
O horizonte se oferece
Ao poeta perplexo
Que o persegue com sofreguidão
Sem nunca alcançá-lo
Extenuado e sem força
O poeta silencia
Adormece sobre a proa
E ao mar...se entrega
(Nane - 15/03/19)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
INTERSTÍCIO (ENTRE A VIDA E A MORTE)
A vida é hoje
Só o agora conta
O interstício ignora
O futuro presente
Num só instante
Nada mais importa
Tudo se acaba
A vida vai embora
Tudo o que eu juntei
Tudo o que sonhei
Tudo o que eu pensei
Tudo o que eu fui
Nada mais resta
O nada é o tudo
O tudo se fez nada
O futuro é passado
O agora importa
O já é inerente
O suspiro respira
A vida urge
O incerto amanhã
Poderá não chegar
Relegado à meras lembranças
De um vivido terminado
O agora instiga
A todos os instantes
Possíveis e intensos
Nesse interstício...
(Nane - 16/01/2019)
Só o agora conta
O interstício ignora
O futuro presente
Num só instante
Nada mais importa
Tudo se acaba
A vida vai embora
Tudo o que eu juntei
Tudo o que sonhei
Tudo o que eu pensei
Tudo o que eu fui
Nada mais resta
O nada é o tudo
O tudo se fez nada
O futuro é passado
O agora importa
O já é inerente
O suspiro respira
A vida urge
O incerto amanhã
Poderá não chegar
Relegado à meras lembranças
De um vivido terminado
O agora instiga
A todos os instantes
Possíveis e intensos
Nesse interstício...
(Nane - 16/01/2019)
domingo, 13 de janeiro de 2019
UMA HISTÓRIA DE AMOR
Big&Brown
Dois anciões
Numa breve história
Que terminou(?)
Big já veio (para mim)
Adulta e serelepe
A mais de uma década
Me fazendo companhia
Travessa e fiel
Adorava correr
Atrás dos carros
E implicar com os gatos
Quando chegou
Toda arrepiada
Era tão "feinha"
Que se tornou (aos meus olhos) bonitinha
Na sua trajetória
Fugiu muito da morte
Ganhou o codinome
Do herói Highlander
A cinomose tentou
Mas ela driblou
A leishmaniose ameaçou
Mas ela escapou
O carro atropelou
Mas ela se desvencilhou
A morte cansou
A Big teimosa, ficou
Um dia, do nada
O Brown chegou
E no meu quintal, ficou
E pela Big se apaixonou
Outros machos não tem vez
A Big era só dele
Tão baixinho e tão valente
Tomou conta do seu amor
Mas a idade chegou
E a Big adoeceu (de novo)
Morreu em plena madrugada
Velada por seu amor
Entristecido ele a vigiou
Até a hora da despedida
Não quis ir ao seu enterro
Agora, sofre em seu silêncio
Foi uma breve história de amor
Vivida tão intensamente (por ele)
Que também já está velhinho
Sem saber se (essa ausência) vai aguentar...
*Big&Brown viveram juntos nos últimos dois anos
(Nane - 13/10/2019)
Dois anciões
Numa breve história
Que terminou(?)
Big já veio (para mim)
Adulta e serelepe
A mais de uma década
Me fazendo companhia
Travessa e fiel
Adorava correr
Atrás dos carros
E implicar com os gatos
Quando chegou
Toda arrepiada
Era tão "feinha"
Que se tornou (aos meus olhos) bonitinha
Na sua trajetória
Fugiu muito da morte
Ganhou o codinome
Do herói Highlander
A cinomose tentou
Mas ela driblou
A leishmaniose ameaçou
Mas ela escapou
O carro atropelou
Mas ela se desvencilhou
A morte cansou
A Big teimosa, ficou
Um dia, do nada
O Brown chegou
E no meu quintal, ficou
E pela Big se apaixonou
Outros machos não tem vez
A Big era só dele
Tão baixinho e tão valente
Tomou conta do seu amor
Mas a idade chegou
E a Big adoeceu (de novo)
Morreu em plena madrugada
Velada por seu amor
Entristecido ele a vigiou
Até a hora da despedida
Não quis ir ao seu enterro
Agora, sofre em seu silêncio
Foi uma breve história de amor
Vivida tão intensamente (por ele)
Que também já está velhinho
Sem saber se (essa ausência) vai aguentar...
*Big&Brown viveram juntos nos últimos dois anos
(Nane - 13/10/2019)
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