Deixe que eu lhe diga
Do quanto é preciso
Sentir na minha
O calor da tua mão
Assombrada em meu silêncio
Ouço gritos e me assusto
Me perco em pesadelos
Na fumaça do meu cigarro
As letras se embaralham
No reflexo dos meus óculos
Que de encontro a tela em branco
Dificultam as palavras (certas)
Tudo mera "balela"
Da cabeça desarvorada
Que teima em retratar
O não saber o que fazer
O que se foi, não volta mais
O que ficou, nem sempre se percebe
A onda quebra na praia
Meu pé afunda na areia
Meus fantasmas se foram
Sentem medo do meu eu
Me confundo em mim mesma
Talvez o fantasma seja eu
Sem a tua mão na minha mão
Nada mais faz sentido
Dormir, só quando a força se extinguir
Medo...não sinto mais não
A tela, embaçada e ofuscada
Contém um pouco do que sou
Perdoe se o rabisco é confuso
A poesia está (por hora) encerrada
(Nane-28/02/2018)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
RESSACA DE CAFÉ
Coei um café fresquinho
Só para rabiscar
Deixei a cerveja de lado
Que ainda ta muito cedo pra beber
Café do meu Brasil
Plantado e colhido na fazenda
Um dos primeiros a impulsionar
A roda obscura do poder
A velha ditadura se vangloria
Da falsa liberdade da república
De "butuca" aguarda a votação
Na boca da retaliação
Importou levar vantagem
No circo da corrupção
Rabisco sem freios nem pudor
Antes que venha o censurador
Não voto no PCdoB, PSDB e nem no PT
Meu voto é nulo, é utopia
Não voto em P de porra nenhuma
Meu partido é a poesia
Colarinho branco, para mim
Deveria embarcar num avião
Programado para uma explosão
Decretando o seu fim
As que levantam a bandeira
Da maioria feminina
Rebuscadas na finesse de um tailleur
Esquecendo de fazer acontecer
Deveriam, com toda a sua arrogância
Desfilar na proa bem chique
E chegar no fundo do mar
A bordo do titanic
Nossa
Mudei minha bebida
Mas só vociferei
Vou ali comprar uma cerveja
(Nane-27/02/2018)
Só para rabiscar
Deixei a cerveja de lado
Que ainda ta muito cedo pra beber
Café do meu Brasil
Plantado e colhido na fazenda
Um dos primeiros a impulsionar
A roda obscura do poder
A velha ditadura se vangloria
Da falsa liberdade da república
De "butuca" aguarda a votação
Na boca da retaliação
Importou levar vantagem
No circo da corrupção
Rabisco sem freios nem pudor
Antes que venha o censurador
Não voto no PCdoB, PSDB e nem no PT
Meu voto é nulo, é utopia
Não voto em P de porra nenhuma
Meu partido é a poesia
Colarinho branco, para mim
Deveria embarcar num avião
Programado para uma explosão
Decretando o seu fim
As que levantam a bandeira
Da maioria feminina
Rebuscadas na finesse de um tailleur
Esquecendo de fazer acontecer
Deveriam, com toda a sua arrogância
Desfilar na proa bem chique
E chegar no fundo do mar
A bordo do titanic
Nossa
Mudei minha bebida
Mas só vociferei
Vou ali comprar uma cerveja
(Nane-27/02/2018)
TEMPO DE PERCEBER
Veio o sol
Depois de tanta chuvarada
Brilhando intensamente
Como se nunca tivesse ido
Veio a chuva
Depois de tanta calorada
Da terra seca empoeirada
Refrescar a madrugada
Veio o homem
Sempre disposto a reclamar
Da natureza que tem obrigação
De só a ele ajudar
A estupidez não serve de lição
O planeta azul segue à deriva
Tsuname, terremoto, lava do vulcão
Avisando para o final da vida
Gente que briga com gente
Transformando o paraíso num inferno
Pondo sempre a culpa em outra gente
Destruindo o habitat dos inocentes
Mas é claro que o sol...vai voltar
Só não sei se estaremos lá
Espera que a chuva vem
Só não sei se molhará...alguém
(Nane-27/02/2018)
Só não sei se molhará...alguém
(Nane-27/02/2018)
GUERREIRO IRMÃO
Amigo leitor
Irmão Tricolor
Lá de velhos tempos
Da arquibancada virtual
Seguindo e aturando
Meus desabafos rabiscados
Lendo e comentando
E em cada "gol', comemorando
Receba meu carinho
No dia em que aniversaria
Só retribuo o seu carinho
Em forma de poesia
Tua arte em minha "arte"
Se completariam
Faço "poesias" com palavras
Fazes poesias com imagens
Meu grande amigo irmão
Guarda contigo o que digo
O sentimento que nos uni de coração
É o nosso amor maior pelo FLUZÃO
Um abraço Tricolor
Paz, saúde e felicidade
Muito, muito amor
É o que te desejo de verdade
*Parabéns!!!
(Nane-27/02/2018)
Irmão Tricolor
Lá de velhos tempos
Da arquibancada virtual
Seguindo e aturando
Meus desabafos rabiscados
Lendo e comentando
E em cada "gol', comemorando
Receba meu carinho
No dia em que aniversaria
Só retribuo o seu carinho
Em forma de poesia
Tua arte em minha "arte"
Se completariam
Faço "poesias" com palavras
Fazes poesias com imagens
Meu grande amigo irmão
Guarda contigo o que digo
O sentimento que nos uni de coração
É o nosso amor maior pelo FLUZÃO
Um abraço Tricolor
Paz, saúde e felicidade
Muito, muito amor
É o que te desejo de verdade
*Parabéns!!!
(Nane-27/02/2018)
sábado, 24 de fevereiro de 2018
PRINCÍPIO, MEIO E FIM
Tens de mim
O melhor que posso dar
Meu avesso intrínseco
Meu ser na própria essência
Tens de mim
O halo que me ilumina
Nas noites de lua cheia
Contornando minha eternidade
Sou nômade na estratosfera
De vidas contínuas
Errantes e aprendizes
Fixadas a você
O tempo...essa incógnita
Que parece não passar
Diante da tua ausência
Me faz delirar
Feito a lousa da escola
Na infância tão distante
Apaga com o feltro
Uma história sem final
Mas ele mesmo, o tempo
Há de reescrever
Em outra vida, outro tempo
O final que há de ser
Por isso, ainda tens de mim
Meu princípio, meio e fim
E esse eterno louco amor
Que por hora, só me causa...dor
(Nane - 24/02/2018)
O melhor que posso dar
Meu avesso intrínseco
Meu ser na própria essência
Tens de mim
O halo que me ilumina
Nas noites de lua cheia
Contornando minha eternidade
Sou nômade na estratosfera
De vidas contínuas
Errantes e aprendizes
Fixadas a você
O tempo...essa incógnita
Que parece não passar
Diante da tua ausência
Me faz delirar
Feito a lousa da escola
Na infância tão distante
Apaga com o feltro
Uma história sem final
Mas ele mesmo, o tempo
Há de reescrever
Em outra vida, outro tempo
O final que há de ser
Por isso, ainda tens de mim
Meu princípio, meio e fim
E esse eterno louco amor
Que por hora, só me causa...dor
(Nane - 24/02/2018)
ME AGUENTE
Privei-me de "rabiscar"
Por não ter à mão, um teclado (grande)
O "pc" pifou e eu, sem ele
Não consigo digitar
Escrever à mão, nem pensar
Já as "letrinhas" do celular
Juro, não consigo enxergar
Melhor nem tentar
Melhor nem tentar
Dei descanso aos leitores
Das "abobrinhas" que escrevo
Mas agora ficou pronto (o "pc")
E de novo a rabiscar me atrevo
Verdade seja dita
Não os obrigo a lerem
Posto e deixo exposto
As palavras circunscritas
Verdade, também seja dita
O ego inflama e acaricia
Quando a tecnologia me avisa
Que leram minha "poesia"
Agora, todas amontoadas
Aguardam a sua vez
De serem palavras criadas
E em sua tela (leitor-a)..."rabiscadas"
Nane-24/02/2018)
Nane-24/02/2018)
APRENDENDO A VOAR
Voa passarinho
Sem rota definida
Ainda perdido
Sem nenhuma direção
Voa simplesmente
Deixando que o vento
Te conduza ao horizonte
Refrescando tua face
Voa sem limites
Nem hora de pousar
Até que extenuado
Pare para descansar
Refaça, então as tuas forças
E volte a voar
Sem não mais se deixar prender
Sem gaiola à te segurar
Voa passarinho
Sem medo de voar
Faz da tua liberdade
A própria rota da felicidade
Voa passarinho
É hora de deixar o ninho
Voa sem olhar para trás
Que tuas asas te conduz
(Nane-24/02/2018)
Sem rota definida
Ainda perdido
Sem nenhuma direção
Voa simplesmente
Deixando que o vento
Te conduza ao horizonte
Refrescando tua face
Voa sem limites
Nem hora de pousar
Até que extenuado
Pare para descansar
Refaça, então as tuas forças
E volte a voar
Sem não mais se deixar prender
Sem gaiola à te segurar
Voa passarinho
Sem medo de voar
Faz da tua liberdade
A própria rota da felicidade
Voa passarinho
É hora de deixar o ninho
Voa sem olhar para trás
Que tuas asas te conduz
(Nane-24/02/2018)
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
FINAL DE FÉRIAS
E foi-se o menino
Depois das férias
Foram dois meses de convívio
Dividindo a minha cama
Foi embora num domingo
No crepúsculo do horário de verão
Sete e meia marcava o relógio
Quando a bênção (ele, menino) me tomou
A casa agora vazia
O ano letivo começou
As férias se acabaram
A saudade é o que restou
Acostumada à sua presença
Três horas e meia depois, eu ligo
Ele atende e diz: - Oi Vó Nane
Eu respondo: Oi meu amor!
To morrendo de saudades
Ele, com toda a sua sinceridade:
- Mas já?
Eu acabei de chegar...
Explico como posso:
É que vou dormir sozinha
Depois de tanto tempo
Vou sentir a sua falta
Ele simplifica:
Dorme com meu pai
Eu insisto:
Não ta com saudades da vovó?
Direto e sincero, ele diz:
Não, ainda não
Me aborreço e me despeço
Vou deitar e sozinha...dormir
*Aff
(Nane-05/02/2018)
Depois das férias
Foram dois meses de convívio
Dividindo a minha cama
Foi embora num domingo
No crepúsculo do horário de verão
Sete e meia marcava o relógio
Quando a bênção (ele, menino) me tomou
A casa agora vazia
O ano letivo começou
As férias se acabaram
A saudade é o que restou
Acostumada à sua presença
Três horas e meia depois, eu ligo
Ele atende e diz: - Oi Vó Nane
Eu respondo: Oi meu amor!
To morrendo de saudades
Ele, com toda a sua sinceridade:
- Mas já?
Eu acabei de chegar...
Explico como posso:
É que vou dormir sozinha
Depois de tanto tempo
Vou sentir a sua falta
Ele simplifica:
Dorme com meu pai
Eu insisto:
Não ta com saudades da vovó?
Direto e sincero, ele diz:
Não, ainda não
Me aborreço e me despeço
Vou deitar e sozinha...dormir
*Aff
(Nane-05/02/2018)
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