Sem nenhuma pressa
Sem pressa nenhuma
Sem nenhum objetivo
Sem objetivo nenhum
As vezes a angústia angustia
Por outras é só gratidão
Vago o olhar numa busca perdida
Me pego perdida nessa busca
Logo o amanhã chegará
Incerto, insosso, temeroso
Também trará a esperança
Do quê, não sei dizer
Mas sei que virá
Como a outra noite, certeira
Em seu breu envolvido em mistérios
Sem nenhuma pressa
Sem pressa nenhuma
Escrevo sem saber o que virá
Rabisco sem saber o que será
Apenas por rabiscar
Apenas para disfarçar
Apenas por escrever
Apenas para (continuar) viver...
(Nane-27/05/2017)
Um espaço para falar de tudo e com todos. quem quiser entrar, seja bem vindo.
sábado, 27 de maio de 2017
domingo, 14 de maio de 2017
NUM DIA DAS MÃES
Tecnicamente estarias internada
No dia que dizem ser das mães
Psicologicamente estarias internada
Na tua própria psique
Te peço um sorriso, "cara de rico"
Mal se aguenta sentada
Mas posa na pose de matriarca
Com os filhos que te sobraram
Faltam um ou dois
Três, ou quatro, não sei
Também pouco importa
Desconectou-se de tudo
Alheia as dores e ao mundo
segue tua sina de viver
Em prol da prole adquirida
Na louca existência de tua vida
Infelizes que são, não percebem
Que na tua fragilidade és pilar
Base forte que impede a ruína
Preste a desabar
Por onde andará a menina
Que ousou desafiar o destino
Em terra estranha, sozinha
Disposta a mudar seu mundo
Perdida, com certeza num universo
Criado por expectativas
Pronta para um desenlace
Onde tua missão foi cumprida
Feliz dia minha mãe
Nesse dia que você nem sabe que (ainda) existe
Perdoe se não fui a filha sonhada
Fui só o que eu (e meus irmãos) pude(mos) ser
(Nane-14/05/2017)
No dia que dizem ser das mães
Psicologicamente estarias internada
Na tua própria psique
Te peço um sorriso, "cara de rico"
Mal se aguenta sentada
Mas posa na pose de matriarca
Com os filhos que te sobraram
Faltam um ou dois
Três, ou quatro, não sei
Também pouco importa
Desconectou-se de tudo
Alheia as dores e ao mundo
segue tua sina de viver
Em prol da prole adquirida
Na louca existência de tua vida
Infelizes que são, não percebem
Que na tua fragilidade és pilar
Base forte que impede a ruína
Preste a desabar
Por onde andará a menina
Que ousou desafiar o destino
Em terra estranha, sozinha
Disposta a mudar seu mundo
Perdida, com certeza num universo
Criado por expectativas
Pronta para um desenlace
Onde tua missão foi cumprida
Feliz dia minha mãe
Nesse dia que você nem sabe que (ainda) existe
Perdoe se não fui a filha sonhada
Fui só o que eu (e meus irmãos) pude(mos) ser
(Nane-14/05/2017)
quinta-feira, 11 de maio de 2017
O QUE FAZER?
Quer morrer?
Me diz que não.
Quer comer?
Me diz que sim.
Escolhe o menu,
faço tua vontade...
Não comes,
rejeitas meu maná.
Não por tua vontade,
mas por não poderes.
Definhas...
enquanto impotente
observo atônita.
Pouco há o que fazer.
Nada há o que dizer.
Pedir...não sei o quê.
Me pedes frango,
me animo e faço.
Diz que vai tomar a vitamina,
corro e preparo.
Uma água de coco!
Não quer descer...
Um cafezinho, quem sabe?
Quente demais...vai vomitar.
Quer morrer?
-Não (de bate pronto)!
Quer comer?
-Sim (de bate pronto).
Definhas...
enquanto impotente
observo atônita.
(Nane-11/05/2017)
TEU OLHAR
Posto que a raiva as ditam
Teu olhar...esse sim
Me diz tudo o que eu quero ouvir
Talvez o reflexo de tua alma
Faça-me calar e consentir
Nos impropérios que escuto
Da boca que quero beijar
Então eu escuto
E por vezes até rebato
Mas basta ver o teu olhar
Para meu espírito se acalmar
Há de vir o tempo
Em que as palavras não mais importarão
Há de vir o tempo
Em que o olhar por si só, tudo dirá
Tua fala, pouco importa
Te escuto com teu olhar
E ele me diz o que eu quero ouvir
Esse tempo...há de passar
(Nane-11/05/2017)
quarta-feira, 10 de maio de 2017
NUM MESMO DIA
Nasceram um para o outro
Num mesmo dia
Em anos diferentes
Nasceram um para o outro
Numa mesma cidade
Em lugares diferentes
Nasceram um para o outro
De pais diferentes
Graças a Deus
Nasceram um para o outro
Formou-se o casal
Frutificou a família
Nasceram um para o outro
Cultivaram o amor
E o tempo passou
Nasceram um para o outro
Cresceram os filhos
Consolidou-se o amor
Nasceram um para o outro
Num mesmo dia
Que agora virou poesia
*Parabéns Nini&Edilson
(Nane-10/05/2017)
Num mesmo dia
Em anos diferentes
Nasceram um para o outro
Numa mesma cidade
Em lugares diferentes
Nasceram um para o outro
De pais diferentes
Graças a Deus
Nasceram um para o outro
Formou-se o casal
Frutificou a família
Nasceram um para o outro
Cultivaram o amor
E o tempo passou
Nasceram um para o outro
Cresceram os filhos
Consolidou-se o amor
Nasceram um para o outro
Num mesmo dia
Que agora virou poesia
*Parabéns Nini&Edilson
(Nane-10/05/2017)
VALHA-ME
Valha-me a louca vontade
De nada fazer sem ter que ser
Valha-me a transloucada mania
De viver sem nada temer
Valha-me a força tirada do nada
Para ver nos obstáculos companheiros
de jornada
Valham-me meus ritos
Que se bons ou maus
Impulsionam meu suspirar
Valha-me a fé
No Deus que segura a minha mão
Valha-me eu
Que sem mim
Nada seria
(Nane-10/05/2017)
terça-feira, 9 de maio de 2017
COM VOCÊ
Em todos os sonhos
Sonhei com você
Nas noites e dias
Em que seguindo meu destino
Continuo a te amar
A lembrança de momentos
Em que éramos um só
Me faz hoje querer
Teu bem maior
Onde quer que estejas
Com quem quer que ames
Ficou em mim o que fomos
Isso ninguém pode mudar
Nem mesmo tirar
São eternos os momentos
Só nossos e de mais ninguém
Lembranças revividas...sentidas
Hoje lembro com saudades
Das palavras ouvidas
Da paz invadindo em mim
Na forma do amor derramado
Em carinhos trocados
Sonhos não realizados
Assim fomos nós
Vivendo e sonhando
Sem nunca realizar
Para nunca acabar
O que nos fez sonhar
Sigo meu destino
Só, mas com lembranças
Sem tristeza e agradecendo
Os momentos que ficaram
E até hoje me fazem sonhar...
(Nane-09/05/2017)
POETA POESIA
Pintas de versos
O papel em branco
Transformando em poesia
Teus dias que passam
Anos a fio
Dedicados a ela
Poeta, é hoje
O teu dia
Te faço de musa
Me inspiro em ti
Te dou um rabisco
Que finjo ser poesia
Queria teu abraço
Sentir teu calor
Mas a distância me impede
Então sintas tu o meu amor
Na beleza das palavras
Que tão bem ordenas
Te faça sempre poeta
A vida como ela é
*Parabéns Andorinha!
(Nane-09/05/2017)
(Nane-09/05/2017)
SALA DE AULA
Falam os mestres
Escutam os alunos
Entendem as regras
Fecham-se os ciclos
São tantas as ordens
São poucos os que as cumprem
São loucos os que mandam
São pobres os que obedecem
Pequenos aprendizes
Dando aula de vida
Aos que pouco produzem
Em seus aposentos
Escutam e não ouvem
Falam e não são ouvidos
Debandam geral
Em busca do nada
É luta inglória
De só uma sobrevivência
Em território estrangeiro
De raízes podadas
Gente que vem
Gente que vai
Gente que vai
Vidas de outras vidas separadas
Em meio ao tudo de um nada
Imigrantes saudosos
Em terras distantes
Deixando na terra
Sementes vingadas
São frutos apodrecidos
Das regras forçadas
Onde o zero vira dez
E o dez...não passa de zero
O certo e o errado
Decretado num x
Em provas corrigidas
No cansaço da madrugada
O pequeno sem tesão
Evade do aprendizado
O mestre entristecido
Cumpre sua sina de só ensinar
X e Y não se misturam
Homem é homem
Mulher é mulher
Mulher é mulher
Sejamos o que Deus quiser
(Nane-09/05/2017)
(Nane-09/05/2017)
VIDA PLENA
Ninguém precisa saber
Dos tantos desencantos
São tantos os que deveriam saber
Dos tantos encantos
Correnteza abaixo
Correm as águas
De encontro aos encantos
De um mesmo mar
Passam despercebidas
Por leitos tão previsíveis
Como a cumprir uma sina
De quem segue o seu destino
No céu, desenhos disformes
Fazem formas efêmeras
Desfeitas ao sabor do vento
Sem deixarem rastros
Na terra, a sorte de quem vê
O instante da forma formada
Num mágico momento
Da poesia na retina
É a vida passando ligeira
Levando na garupa quem vive
Deixando cair quem fica
À mercê do seu destino
O trinado de um pássaro qualquer
Ecoa nos ouvidos sensíveis
Daquele que tem tempo para ouvir
A natureza a cantar no alvorecer
A luz dourada refletindo
Por sobre o azul do mar
Numa mistura de cores exuberantes
De mais um dia vindouro
São tantas as maravilhas explícitas
Nem sempre observadas
Por culpa da falta de sensibilidade
De nós, pessoas tão ocupadas
É minha a explanação
É tua a reflexão
É nosso o tempo esvaído
É da morte a vida plena
(Nane-09/05/2017)
Dos tantos desencantos
São tantos os que deveriam saber
Dos tantos encantos
Correnteza abaixo
Correm as águas
De encontro aos encantos
De um mesmo mar
Passam despercebidas
Por leitos tão previsíveis
Como a cumprir uma sina
De quem segue o seu destino
No céu, desenhos disformes
Fazem formas efêmeras
Desfeitas ao sabor do vento
Sem deixarem rastros
Na terra, a sorte de quem vê
O instante da forma formada
Num mágico momento
Da poesia na retina
É a vida passando ligeira
Levando na garupa quem vive
Deixando cair quem fica
À mercê do seu destino
O trinado de um pássaro qualquer
Ecoa nos ouvidos sensíveis
Daquele que tem tempo para ouvir
A natureza a cantar no alvorecer
A luz dourada refletindo
Por sobre o azul do mar
Numa mistura de cores exuberantes
De mais um dia vindouro
São tantas as maravilhas explícitas
Nem sempre observadas
Por culpa da falta de sensibilidade
De nós, pessoas tão ocupadas
É minha a explanação
É tua a reflexão
É nosso o tempo esvaído
É da morte a vida plena
(Nane-09/05/2017)
sexta-feira, 5 de maio de 2017
ÉS POESIA
Me pedes um poema
Quando no entanto
Basta que se olhes no espelho
Vejo em teus traços
A mais bela poesia
Escrita por Deus
Me pedes um poema
E no entanto
É tu o próprio
Ornada de beleza a tua face
Me seduz a inspiração
Hipnótico feito ópio
Me pedes um poema
Enquanto rasga em versos
Teus encantos de mulher
Obediente que sou
Tento parcamente rabiscar
Um pouquinho de você
Envergonhada, posto que a poesia
É amalgama de tua alma
Em franca declamação
Se me pedes um poema
Me curvo e escrevo
Teu nome, Dona Ângela!
(Nane-05/05/2017)
Quando no entanto
Basta que se olhes no espelho
Vejo em teus traços
A mais bela poesia
Escrita por Deus
Me pedes um poema
E no entanto
É tu o próprio
Ornada de beleza a tua face
Me seduz a inspiração
Hipnótico feito ópio
Me pedes um poema
Enquanto rasga em versos
Teus encantos de mulher
Obediente que sou
Tento parcamente rabiscar
Um pouquinho de você
Envergonhada, posto que a poesia
É amalgama de tua alma
Em franca declamação
Se me pedes um poema
Me curvo e escrevo
Teu nome, Dona Ângela!
(Nane-05/05/2017)
quarta-feira, 3 de maio de 2017
PARABÉNS ORLANDO BONA
Roubou-me as vicissitudes
O momento propício
Tirou-me a correria
O instante de magia
Restou-me o pedido
Do perdão, que sei
Me será dado
Mas por mim, não perdoado
Teu dia não passou
Apenas se completou
Mais um ciclo
Em outro que começou
E te abraço todos os dias
Quando nos embrenhamos na madrugada
Em bestagens que falamos
Enquanto o dia ameaça amanhecer
E é no futebol
Onde mais nos entendemos
Que eu me atrevo a te pedir perdão
E de novo, te escancarar meu coração
Bravo Tricolor dos Pampas
Sinta a força do abraço
De uma Tricolor cá do Rio de janeiro
Que te ama a todo instante
Perdoa essa falta de tempo
Que me fez perder o tempo de dizer
Feliz aniversário, meu amigo
Feliz aniversário!
(Nane-03/05/2017)
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