Vergada pelo tempo
Ainda altiva e orgulhosa
Das sementes que fez germinar
Velha árvore sábia
Que tanta vida distribuiu
Nos frutos, sombras e galhos
Que generosamente ofertou
Teu tempo é de descanso
E teimas em florir
Tuas sementes germinaram
E outras sementes espalharam
Velha árvore mãe
Que um pomar inteiro formou
Por onde andam os frutos
Que você gerou...
Grande árvore impávida
Que o tempo teima em vergar
Ainda que ele a tombe
Sua história intrépida vai ficar
E os frutos dos seus frutos
Irão da sua genealogia se orgulhar
Velha árvore generosa
Que com seus ramos abraçou
O pomar que criou
E dos seus frutos, com tanto amor cuidou
Que sejas tu, velha árvore
Eternamente adubo
De muita paz e muito amor
Dos frutos dos seus frutos
(Elian-01/09/2012)
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