Sou o vício em pessoa
O de beber, o de fumar
O de nunca estar numa boa
O de sempre, só reclamar
Sou, da noite, a escuridão
E do dia, a preguiça do calor
Sou a boemia do bêbado
Que exala seu bafo de fedor
Sou da esquina, a puta
Que faz com o corpo a sua luta
Em busca do seu ganha-pão
Sem se importar com a desilusão
Sou o dejeto do esgoto
Que deságua sem escrúpulo no mar
Manchando seu verde de lodo
Tal qual à virgem imolar
Sou eu tudo isso
Sem compromisso
Sem ser promíscuo
Apenas eu...comigo
(Nane-01/03/2011)
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