segunda-feira, 28 de março de 2011

Brumas da noite


Estou caminhando por brumas
Espessas que cobrem a lua
Não enxergo lá adiante
Mas meu caminho eu faço sozinha
Sigo em frente sem pestanejar
E atravesso pela relva fria orvalhada
Sem nada lá atrás deixar...
A noite está escura
As estrelas não vieram a iluminar
Sentiram o frio cortante e se recolheram
Me restaram as sombras fantasmagóricas
das árvores secas que se mantiveram teimosas de pé...
Quando o dia chegar
Logo ao alvorecer
Talvez as brumas se dissipem
E o sol possa aparecer...
A noite é sombria, mas logo se iluminará...
Eu, vou seguir no meu caminhar.


(Nane-28/03/2011)

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