O vento frio soprou meu rosto
Molhando-o com a brisa do mar
Eu olhei na imensidão azul...
Estava só num veleiro em alto-mar
Senti as ondas a me balançar
Me jogando tal qual peteca na areia
Me deixei pelo balanço levar
Sem medo de vir a naufragar...
Meu veleiro ía e vinha
Ao doce sabor das ondas
Me pareceu tão pequenino na imensidão...
Mas medo...esse eu tive não
O mar é companheiro e amigo
E se quisesse me tragar
Por certo poderia me levar...
Mas ele só me fez companhia
E me embalou como numa canção
Me ninou e eu adormeci no meu veleiro
Acordei na areia com o sol primeiro...
(Nane-22/03/2011)
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