quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Perene obsoleto


Perene melodia que estou a escutar
Sibilando em meus ouvidos
Talvez seja a rebentação do mar
Que está sempre a me acompanhar

Silêncio obsoleto e absoluto que na alma me invade
Me cala numa resignação sem luta
Sem força, sem objetivo ou vontade
Obsoleto sou eu, sou alma e corpo

Me olho no espelho e não me vejo
Sou vampiro sem sangue a sugar
No fundo sou vampirizada
Sem imagem a refletir no espelho da vida

A onda me assusta
O mar continua a rebentação
O espelho se quebrou
Não tenho mais para onde olhar....

(Nane-03/01/2011)

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